Decoloniality and religious education in Brazil

Abstract

Since the beginning of the euro-christian-centric colonizing project started in the 16th century, the religious influence in the sphere of public education is part of a set of strategies undertaken by some religious confessions that dispute hegemony in society. The result of this has been highly harmful to the school community, as the spread of discrimination, intolerance and racism has been affronting the human dignity of a significant portion of the population. This work aims to contextualize the creation and strengthening of the proposal for the epistemological and pedagogical transformation of Religious Education, recording its possible contributions to confronting discrimination, intolerance and racism at school. This work aims to contextualize the creation and strengthening of the proposal for the epistemological and pedagogical transformation of Religious Education, recording its possible contributions to confronting discrimination, intolerance and racism at school. In the second part, it presents and analyzes the epistemological and pedagogical foundations that underpin the Religious Education curriculum introduced in the Common National Curriculum Base (BNCC), highlighting its social function in the face of the pressing demand for recognition of religious diversity. The results show that Religious Education, as long as its doctrinal and proselytizing nature is overcome, can be a curricular component that promotes the recognition of religious diversity and that contributes to confronting discrimination, intolerance and racism at school.
  • Referencias
  • Cómo citar
  • Del mismo autor
  • Métricas
BALLOUSSIER, A. V. (2021). Bolsonarismo e ascensão evangélica são novas ameaças ao candomblé, diz sociólogo. Folha de São Paulo. São Paulo, 23/01/2021, p. 1. Recuperado el 29 de agosto de 2021, de https://folha.com/7hm0sk2u
BRASIL. (1879). Decreto n. 7.247, de 19 de abril de 1879. Reforma o ensino primario e secundario no municipio da Côrte e o superior em todo o Imperio. En Coleção de Leis do Império do Brasil - 1879, vol. 1, pt. II, p. 196. Recuperado el 29 de agosto de 2021, de http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1824-1899/decreto-7247-19-abril-1879-547933-publicacaooriginal-62862-pe.html
BRASIL. (1890a). Decreto n.º 119-A, de 7 de janeiro de 1890. Prohibe a intervenção da autoridade federal e dos Estados federados em matéria religiosa, consagra a plena liberdade de cultos, extingue o padroado e estabelece outras providências. En Coleção de Leis do Brasil - 1890, vol. 1, p. 10. Recuperado el 29 de agosto de 2021, de http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1824-1899/decreto-119-a-7-janeiro-1890-497484-publicacaooriginal-1-pe.html
BRASIL. (1890b). Decreto n.º 181, de 24 de janeiro de 1890. Promulga a lei sobre o casamento civil. En Coleção de Leis do Brasil - 1890, vol. 1, fasc. 1, p. 168. Recuperado el 29 de agosto de 2021, de http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1824-1899/decreto-181-24-janeiro-1890-507282-publicacaooriginal-1-pe.html
BRASIL. (1890c). Decreto n.º 521, de 26 de junho de 1890. Prohibe cerimonias religiosas matrimoniaes antes de celebrado o casamento civil, e estatue a sancção penal, processo e julgamento applicaveis aos infractores. En Coleção de Leis do Brasil - 1890, vol. 1, fasc. VI, p. 1416. Recuperado el 29 de agosto de 2021, de http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1824-1899/decreto-521-26-junho-1890-504276-norma-pe.html
BRASIL. (1890d). Decreto n.º 789, de 27 de setembro de 1890. Estabelece a secularisação dos cemiterios. En Coleção de Leis do Brasil - 1890, vol. 1, fasc. IX, p. 2454. Recuperado el 29 de agosto de 2021, de http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1824-1899/decreto-789-27-setembro-1890-552270-publicacaooriginal-69398-pe.html
BRASIL. (1891). Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil de 1891. Recuperado el 29 de agosto de 2021, de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao91.htm
BRASIL. (1934). Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil de 1934. Recuperado el 29 de agosto de 2021, de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao34.htm
BRASIL. (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Recuperado el 29 de agosto de 2021, de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
BRASIL. (1996). Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Recuperado em 29 de agosto de 2021, de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm
BRASIL. (1997). Lei n.º 9.475, de 22 de julho de 1997. Dá nova redação ao art. 33 da Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Recuperado el 29 de agosto de 2021, de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9475.htm
BRASIL. (2003). Lei n.º 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática «História e Cultura Afro-Brasileira», e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, 10 jan. 2003. Recuperado el 29 de agosto de 2021, de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.639.htm
BRASIL. (2008). Lei n.º 11.645, de 10 de março de 2008. Altera a Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei n.º 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática «História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena». Recuperado em 29 de agosto de 2021, de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. (2017). Base Nacional Comum Curricular. Brasília/DF. Recuperado el 29 de agosto de 2021, de http://basenacionalcomum.mec.gov.br/a-base
CARREIRA, D. y ANDRADE, A. (2015). Educação das relações raciais: balanços e desafios da implementação da lei 10639/2003. São Paulo: Ação Educativa.
CASTRO-GÓMEZ, S. y GROSFOGUEL, R. (comps.). (2007). El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores.
CECCHETTI, E. (2016) A laicização do ensino no Brasil (1889-1934). Tese de Doutorado em Educação. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis/SC.
CECCHETTI, E.; OLIVEIRA, L. B. de y HARDT, L. S. (2013). Educação, diversidade religiosa e cultura de paz: cuidar, respeitar e conviver. En R. M. FLEURI et al. (orgs.), Diversidade religiosa e direitos humanos: conhecer, respeitar e conviver (pp. 203-228). Blumenau: Edifurb.
CECCHETTI, E.; POZZER, A. y TEDESCO, A. L. (2020). Formação docente intercultural e colonialidade do saber. Revista del CISEN Tramas/Maepova, 8(1), 187-200.
CECCHETTI, E. y SANTOS, A, V. (2016). O ensino religioso na escola brasileira: alianças e disputas históricas. Acta Scientiarum, 38(2), 131-141.
CUNHA, L. A. (2013). O sistema nacional de educação e o ensino religioso nas escolas públicas. Educação & Sociedade, 34(124), 925-941.
CUNHA, L. A. (2014). A laicidade em disputa: religião, moral e civismo na educação brasileira. Revista Teias, 14(36), 5-25.
CURY, C. R. J. (1993). Ensino religioso e escola pública: o curso histórico de uma polêmica entre Igreja e Estado no Brasil. Educação em Revista, 17 (jun.), 20-37.
CURY, C. R. J. (2004). Ensino religioso na escola pública: o retorno de uma polêmica recorrente. Revista Brasileira de Educação, 27 (set./dez.), 183-213.
FANON, F. (2008). Pele negra, máscaras brancas. Salvador: Edufba.
FIGUEIREDO, A. de P. (1995). Ensino religioso: tendências, conquistas, perspectivas. Petrópolis: Vozes.
FIGUEIREDO, A. de P. (2007). Fuentes antropológicas y sociológicas de la educación religiosa en el sistema escolar brasileño, en la perspectiva foucaultiana: la evolución de una disciplina entre religión y área de conocimiento. Tesis de doctorado. Universidad Complutense. Madrid.
FONAPER. FÓRUM NACIONAL PERMANENTE DO ENSINO RELIGIOSO. (1996). Carta de princípios. Recuperado el 29 de agosto de 2021, de http://www.fonaper.com.br/carta-principios.php
FORNET-BETANCOURT, R. (2007). Religião e interculturalidade. São Leopoldo: Nova Harmonia; Sinodal.
GROSFOGUEL, R. (2016). A estrutura do conhecimento nas universidades ocidentalizadas: racismo/sexismo epistêmico e os quatro genocídios/epistemicídios do longo século XVI. Revista Sociedade e Estado, 31(1), 25-49.
LORENZ, K. M. y VECHIA, A. (2011). O debate ciências versus humanidades no século XIX: reflexões sobre o ensino de ciências no Collegio de Pedro II. En A. FERREIRA NETO, W. GONÇALVES NETO y M. E. B. MIGUEL (orgs.), Práticas escolares e processos educativos: currículo, disciplinas e instituições escolares (século XIX e XX) (pp. 115-152). Vitória: Edufes.
MARIA, M. R. C.; PAZZA, N. M. V. y CECCHETTI, E. (2019). O Fonaper e o ensino religioso não confessional no Brasil. En E. CECCHETTI y J. C. SIMONI (orgs.), Ensino religioso não confessional: múltiplos olhares (pp. 13-27). São Leopoldo: Oikos.
MARQUES, M. y BILHÃO, I. (2020). A educação para as relações étnico-raciais na formação inicial em pedagogia: um estudo de caso. Pedagogia em Foco, 15(13), 43-61.
MARTINS, T. (2021). PL 490: entenda o que é o projeto que muda a demarcação de terras indígenas. Correio Brasiliense. Brasília/DF, 23/06/2021, p. 1. Recuperado el 29 de agosto de 2021, de https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2021/06/4933154-pl-490-entenda-o-que-e-o-projeto-que-muda-a-demarcacao-de-terras-indigenas.html
OLIVEIRA, L. B. et al. (2007). Ensino religioso no ensino fundamental. São Paulo: Cortez.
PANIKKAR, R. (1993). Paz y desarme cultural. Santander: Sal Terrae.
POZZER, A. et al. (orgs.). (2010). Diversidade religiosa e ensino religioso no Brasil: memórias, propostas e desafios. São Leopoldo: Nova Harmonia.
POZZER, A. et al. (orgs.). (2015). Ensino religioso na educação básica: fundamentos epistemológicos e curriculares. Florianópolis: Saberes em Diálogo.
QUIJANO, A. (2011). Colonialidad del poder, eurocentrismo y América Latina. En E. LANDER (org.), La colonialidad del saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas (pp. 219-264). Buenos Aires: CICCUS/CLACSO.
RIOS, A. (2019). Religiões de matriz africana são alvos de 59% dos crimes de intolerância. Correio Brasiliense. Brasília/DF, 11/11/2019, p. 1. Recuperado el 29 de agosto de 2021, de https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2019/11/11/interna_cidadesdf,805394/religioes-de-matriz-africana-alvos-de-59-dos-crimes-de-intolerancia.shtml
SANTOS, A. V. y CECCHETTI, E. (2021). «A grita endiabrada»: o Ensino Religioso no decurso entre o Império e os primórdios da República. Pistis & Praxis, 13(1), 537-552.
SILVA FILHO, J. A. da. (2016). O ensino de história no Brasil e a lei 11.645/08: articulações e entrecruzamentos das histórias e culturas africanas, afro-brasileiras e indígenas na educação básica. Brasília: CUB. Faculdade de Ciências da Educação e Saúde.
UNESCO. (1990). Declaração mundial sobre educação para todos: satisfação das necessidades básicas de aprendizagem. Jomtien, 1990. Recuperado el 29 de agosto de 2021, de https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000086291_por
UNESCO. (1994). Declaração de Salamanca sobre princípios, política e práticas na área das necessidades educativas especiais. Salamanca, 1994. Recuperado el 29 de agosto de 2021, de https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000139394
WICKERT, T. A. (2013). Ethos e direitos humanos: um legado da diversidade cultural. En R. M. FLEURI et al. (orgs.), Diversidade religiosa e direitos humanos: conhecer, respeitar e conviver (pp. 39-55). Blumenau: Edifurb.
Cecchetti, E. (2022). Decoloniality and religious education in Brazil. Aula, 28, 231–245. https://doi.org/10.14201/aula202228231245

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Elcio Cecchetti

,
Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó)
-
+