Diálogos sobre educacion e interculturalidad. Educar para el mundo

  • Karla Lucia Bento
    Universidade Regional de Blumenau – FURB
  • Lilian Blanck de Oliveira
    Universidade Regional de Blumenau – FURB lilianbo29[at]gmail.com

Resumen

Trazemos uma perspectiva de educação que, junto a interculturalidade e decolonialidade, enseja promover uma (con)vivência dialógica em um mundo complexo, heterogêneo e diverso. Partimos do pressuposto que a interculturalidade, assim como a decolonialidade são, em si mesmas, experiências transformadoras. Seu poder reside na elaboração de uma consciência crítica que compreende os problemas dos contextos da própria existência, impulsionando uma atuação solidária na (re)construção do mundo. Nessa direção, para compreendermos o contexto hegemônico de imposição socioeconômico-cultural e as desigualdades presentes na América Latina, buscamos refletir sobre suas raízes coloniais, pautadas em ações antidialógicas, tomadas como naturais e muitas vezes reforçadas por práticas educacionais que reproduzem padrões de opressão e submissão dos diversos povos. Essas reflexões nos levam a esperançar outros mundos possíveis a partir da presença e da experiência de viver/praticar a interculturalidade e a decolonialidade.
  • Referencias
  • Cómo citar
  • Del mismo autor
  • Métricas
Brasil. (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
CASTRO-GÓMEZ, S. (2005). Ciências sociais, violência epistêmica e o problema da «invenção do outro». Em E. LANDER (org.), A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais (pp. 169-186). Argentina: CLACSO.
CASTRO-GOMEZ, S. e GROSFOGUEL, R. (eds.). (2007). El giro decolonial. Reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Universidad Javeriana-Instituto Pensar, Universidad Central-IESCO, Siglo del Hombre Editores.
ESCOBAR, A. (2007). La invención del Tercer Mundo. Construcción y deconstrucción del desarrollo. Venezuela: Fundación Editorial El perro y la rana.
FREIRE, P. (1987). Pedagogia do oprimido. (17.a ed.). Rio de Janeiro: Paz e Terra.
FREIRE, P. (1997). Pedagogia da esperança: um reencontro com a Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
HUMAN RIGHTS WATCH. (2021). Brasil: Remova Garimpeiros de Território Indígena na Amazônia - Políticas de Bolsonaro estimulam o desmatamento em terras indígenas. Acesso em 10 de julho de 2021, de https://www.hrw.org/pt/news/2021/04/12/378459
LANDER, E. (org.). (2005). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Buenos Aires, Argentina: CLACSO.
LOUREIRO, C. W. (2020). Pedagogias decoloniais no contexto de pandemia do Covid19: desafios e possibilidades do fazer docente. Realis, 10(02), 118-137.
LUCIANO, G. J. dos S. (2007). Educação para manejo e domesticação do mundo entre a escola ideal e a escola real: Os dilemas da educação escola indígena no Alto Rio Negro. Tese de doutorado. Universidade de Brasília, Brasília/DF, Brasil.
MALDONADO-TORRES, N. (2007). Sobre la colonialidad del ser: Contribuciones al desarrollo de un concepto. Em S. CASTRO-GÓMEZ e R. GROSFOGUEL (eds.), El giro decolonial. Reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global (pp. 127-167). Bogotá: Universidad Javeriana-Instituto Pensar, Universidad Central-IESCO, Siglo del Hombre Editores.
MARÍN, P. C. (2013). Memoria colectiva: Hacia un proyecto decolonial. Em C. WALSH (ed.), Pedagogías Decoloniales: prácticas insurgentes de resistir, (re)existir y (re)vivir (tomo I, pp. 69-103). Ecuador: Ediciones Abya Yala.
MIGNOLO, W. (2005). A colonialidade de cabo a rabo: o hemisfério ocidental no horizonte conceitual da modernidade. Em E. LANDER (org.), A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais (pp. 33-49). Argentina: CLACSO.
MIGNOLO, W. (2007). El pensamiento decolonial: desprendimiento y apertura. Un manifiesto. Em S. CASTRO-GÓMEZ e R. GROSFOGUEL (eds.), El giro decolonial. Reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global (pp. 25-46). Bogotá: Universidad Javeriana-Instituto Pensar, Universidad Central-IESCO, Siglo del Hombre Editores.
SALAS ASTRAIN, R. (2010). A ética intercultural. Em R. SALAS ASTRAIN, Ética intercultural: (re)leituras do pensamento latino-americano (pp. 39-64). São Leopoldo: Nova Harmonia.
SANTOS, B. de S. (2004). Conhecimento prudente para uma vida decente: um discurso sobre as ciências revisitado. São Paulo: Cortez.
QUIJANO, A. (2000). El fantasma del desarrollo en América Latina. Revista Del Cesla, 1, 38-55.
QUIJANO, A. (2005). Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. Em E. LANDER (org.), A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais (pp. 117-142). Argentina: CLACSO.
WALSH, C. (2007). Interculturalidad y colonialidad del poder. Un pensamiento y posicionamiento «otro» desde la diferencia colonial. Em S. CASTRO-GÓMEZ e R. GROSFOGUEL (eds.), El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global (pp. 47-62). Bogotá: Universidad Javeriana-Instituto Pensar, Universidad Central-IESCO, Siglo del Hombre Editores.
WALSH, C. (2009). Interculturalidad, Estado, sociedad. Luchas (de)coloniales de nuestra época. Quito: Universidad Andina Simón Bolívar/Abya Yala.
Bento, K. L., & Oliveira, L. B. de. (2022). Diálogos sobre educacion e interculturalidad. Educar para el mundo. Aula, 28, 73–84. https://doi.org/10.14201/aula2022287384

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Karla Lucia Bento

,
Universidade Regional de Blumenau – FURB
-

Lilian Blanck de Oliveira

,
Universidade Regional de Blumenau – FURB
-
+