DETERMINANTES DE LA AFILIACIÓN PARTIDARIA EN BRASIL

  • Éder Rodrigo Gimenes
  • Ednaldo Aparecido Ribeiro
  • Danilo César Macri Lazare
  • Wesley Oliveira Furriel

Abstract

Pesquisas sobre o desalinhamento entre eleitores e partidos políticos focalizando as democracias tidas como consolidadas tem sido frequentes nas últimas décadas. O mesmo não pode ser dito sobre as novas democracias, como as latino-americanas, nas quais o fenômeno do desalinhamento partidário aparenta ter contornos distintos. No caso específico do Brasil, a maior parte dos estudos que tratam do relacionamento entre o eleitorado e os partidos se dedica a análises relacionadas à identificação e à simpatia partidária, mas poucos têm se debruçado sobre a filiação. Diante do exposto, este artigo tem por objetivo investigar os determinantes do referido fenômeno, com especial atenção à existência de efeitos mediados do nível de escolarização dos indivíduos sobre o interesse por política para a predição da filiação. Para tanto, utilizamos dados coletados no âmbito do projeto World Values Survey (WVS), referentes ao ano de 2014 e a amostra representativa da população brasileira.
  • Referencias
  • Cómo citar
  • Del mismo autor
  • Métricas
Albuquerque, J. A. G de (1992). “Identidade, oposição e pragmatismo: uma teoria política do voto”. Lua Nova 26: 53-79.

Alcántara Sáez, M. e F. Freidenberg (2002). “Partidos políticos na América Latina.” Opinião Pública 8 (2): 137-157.

Almond, G. A. e S. Verba (1989 [1963]). The civic culture: political attitudes and democracy in five nations. 3ª ed. New York: Sage.

Amaral, O. E. do (2014a). “Por dentro das bases partidárias: uma análise do perfil dos filiados a partidos políticos no estado de São Paulo.” In Congresso da Brazilian Studies Association, 12. Anais. London: Brazilian Studies Association.

Amaral, O. E. do (2014b). “No Brasil, os partidos existem e são importantes.” Disponível em <http://www.condistintosacentos. com/no-brasil-os-partidos-existem-e-sao-importantes/>. Acesso em 18 dez. 2016.

Balbachevsky, E. (1992). “Identidade partidária e instituições políticas no Brasil”. Lua Nova 26: 133-165.

Baquero, M. (2000). A vulnerabilidade dos partidos políticos e a crise da democracia na América Latina. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Barnes, S. e M. Kaase (1979). Political Action: mass participation in five Western democracies. Beverly Hills: Sage.

Baron, R. e D. A. Kenny (1986). “The moderator-mediator variable distinction in social psychological research: Conceptual, strategic, and statistical considerations.” Journal of Personality and Social Psychology 51: 1173-1182.

Borba, J. e E. A. Ribeiro (2011). “Participação convencional e não convencional na América Latina.” In M. Baquero (org.). “Cultura( s) políticas(s) e democracia no século XXI na América Latina.” Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul: 95-118.

Borba, J., E. R. Gimenes e E. A. Ribeiro (2015a). “Os determinantes do ativismo partidário na América Latina.” Revista Latinoamericana de Opinión Pública 5: 13-47.

Borba, J., E. R. Gimenes e E. A. Ribeiro (2015b). “Bases sociais, atitudinais e comportamentais do apartidarismo brasileiro.” Novos Estudos Cebrap 101: 27-55.

Borba, J., E. R. Gimenes e E. A. Ribeiro (2015c). “Participação e repertórios políticos: uma análise dos engajamentos múltiplos dos brasileiros na política.” In I. Scherer-Warren e L. H. H. Lüchmann (orgs.). Movimentos sociais e participação: trajetórias e tendências analíticas. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina: 101-132.

Braga, M. do S. S. (2010). “Eleições e democracia no Brasil: a caminho de partidos e sistemas partidários institucionalizados.” Revista Brasileira de Ciência Política 4: 43-73.

Carreirão, Y. de S. (2007). “Relevant factors for the voting decision in the 2002 presidential election: an analysis of the ESEB (Brazilian Electoral Study) Data.” Brazilian Political Science Review 1(1): 70-101.

Carreirão, Y. de S. (2008). “Opiniões públicas e sentimentos partidários dos eleitores brasileiros.” Opinião Pública 14(2): 319-351.

Carreirão, Y. de S. e M. D. Kinzo (2004). “Partidos políticos, preferência partidária e decisão eleitoral no Brasil (1989-2002).” Dados 47(1): 131-168.

Cavarozzi, M. (1993). “El sentido de la democracia en la América Latina contemporánea.” In M. A. Garretón (ed.). Los partidos y la transformación política de América Latina. Córdoba: Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales: 17-28.

Cervi, E. U. (2012). “Quando filiação partidária representa outra coisa que não interesse autônomo por política.” Disponível em <http://www.blogempublico.com/?s=filia%C3%A7%C3% A3o&op.x=36&op.y=14>. Acesso em 28 jul. 2017.

Dahl, R. A. (1997). Poliarquia: participação e oposição. São Paulo: Universidade de São Paulo.

Dalton, R. J. (2013). The apartisan American: dealignment and changing electoral politics. Washington, DC: Sage.

Dalton, R. J. (2008). Citizen politics: public opinion and political parties in advanced industrial democracies. 5. ed. Washington, DC: CQ.

Dalton, R. J. (2007). “Partisan mobilization, cognitive mobilization and the changing American electorate.” Electoral Studies 26: 274-286.

Dalton, R. J. (2006). “Citizenship norms and political participation in America: the good news is… the bad news in wrong.” Occasional Paper Series1.

Dalton, R. J. (2005). Citizen politics: public opinion and political parties in advanced industrial democracies. 4. ed. Washington, DC: CQ.

Dalton, R. J. (1984). “Cognitive mobilization and partisan dealignment in advanced industrial democracies.” Journal of Politics 46: 264-284.

Dalton, R. J., D. Farrell e I. McAllister (2011). Political parties and democratic linkage. Oxford: Oxford University.

Dalton, R. J., V. A. Sickle e S. Weldon (2009). “The individual-institutional nexus of protest.” British Journal of Political Science 40:51-73.

Dalton, R. J. e M. P. Wattenberg (2002). Parties without partisans: political change in advanced industrial democracies. Oxford: Oxford University.

Della Porta, D. (2003). Introdução a Ciência Política. Lisboa: Estampa. Dias, A. K. M. e E. A. Ribeiro (2013). Sentimentos partidários e igualdade de gênero no Brasil. Teoria & Pesquisa 22(1): 18-31.

Figueiredo, A. e F. Limongi (1999). Executivo e Legislativo na nova ordem constitucional. São Paulo: Fundação Getúlio Vargas.

Fonseca, F. (2013). “Mídia e eleição na transição democrática brasileira: aspectos conceituais e empíricos da vitória eleitoral do presidente Collor de Mello.” In H. Telles e A. Moreno (orgs.). Comportamento eleitoral e comunicação política na América Latina: o eleitor latino-americano. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais: 459-498.

Garretón, M. A. (1993). “Transformaciones socio-políticas en América Latina, 1972-1992.” In M. A. Garretón (ed.). Los partidos y la transformación política de América Latina. Córdoba: Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales: 3-15.

Gimenes, É. R. (2018a). “Partidarismo, mobilização cognitiva e participação política no Brasil.” In C. G. G. Martelli, M. C. Jardim e É. R. Gimenes (orgs.). Participação política e democracia no Brasil contemporâneo. Araraquara: Cultura Acadêmica: 111-150.

Gimenes, É. R. (2018b). “Considerações sobre as relações entre eleitores e partidos políticos no Brasil.” In L. Fux, L. F. C. Pereira, W. de M. Agra e L. E. Peccinin (orgs.). Tratado de Direito Eleitoral. Direito partidário. V. 2. Belo Horizonte: Fórum: 109-133.

Gimenes, É. R. (2017). Eleitores e partidos políticos na América Latina. Curitiba: Appris.

Gimenes, É. R. (2015). A relação dos eleitores com partidos políticos em novas democracias: partidarismo na América Latina. 240 f. Tese de doutorado – Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.

Gimenes, E. R., W. O. Furriel, J. Borba e E. A. Ribeiro (2016). “Partidarismo no Brasil: análise longitudinal dos condicionantes da identificação partidária (2002-2014).” Debates 10(2): 121-148.

Gimenes, E. R., W. O. Furriel e D. C. M. Lazare (2015). “Engajamento partidário: o perfil do eleitor maringaense nas eleições de 2010.” In C. Almeida e S. P. Da C. Dourado (orgs.). Cultura política, gênero e democracia: estudos sobre Maringá e eleições. Maringá: Universidade Estadual de Maringá: 97-127.

Heidar, K. (2006). “Party membership and participation.” In R. S. Katz e W. Crotty, Handbook of party politics. London: SAGE: 301-315.

Inglehart, R. (1990). Culture shift in advanced industrial society. Princeton: Princeton University.

Inglehart, R. e G. Catterberg (2002). “Trends in political action: the development trend and the post-honeymoon decline.” International Journal of Comparative Sociology 43(3-5): 300-316.

Katz, R. e P. Mair (1995). “Changing models of party organization and party democracy.The emergency of the cartel party.” Party Politics 1(1): 5-28.

Kenny, D. (2015). Multiple Regression. Disponível em <http://davidakenny. net/cm/mr.htm>. Acesso em 27 dez. 2015. Kenny, D. A., D. Kashy e N. Bolger (1998). “Data analysis in social psychology.” In D. Gilbert, S. Fiske e G. Lindzey (eds.). Handbook of Social Psychology. 4th ed. New York: McGraw-Hill: 233-265.

Kinzo, M. D. G. (2007). “Os partidos no eleitorado: percepções políticas e laços partidários.” In M. D. G. Kinzo e M. do S. S. Braga (orgs.). Eleitores e representação partidária no Brasil. São Paulo: Humanitas: 19-45.

Lazare, D. C. M. (2014). “Participação partidária no Brasil: análise longitudinal de indicadores e condicionantes.” In Encontro da Associação Brasileira de Ciência Política; 9., Brasília, DF. Anais. Brasília, DF: Associação Brasileira de Ciência Política.

Lazare, D. C. M., É. R. Gimenes e W. O. Furriel (2015). “Filiação partidária no Brasil: análise longitudinal de dados de opinião pública.” In Seminário Nacional Partidarismo, Militantismo e Comportamento Eleitoral no Brasil, 1. Anais. Florianópolis: Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política.

Mackinnon, D. P., G. Warsi e J. H. Dwyer (1995). “A simulation study of mediated effect measures.” Multivariate Behavioral Research 30(1):41-62.

Mainwaring, S. P. (2001). Sistemas partidários em novas democracias: o caso do Brasil. Porto Alegre/Rio de Janeiro: Mercado Aberto/Fundação Getúlio Vargas.

Mair, P. (2003). “Os partidos políticos e a democracia.” Análise Social 38(167): 277-293.

Mair, P. (2000). “Há um futuro para os partidos?” Política Democrática 1(0): 147-160.

Mair, P. e I. Van Biezen, I. (2001). “Party membership in twenty European democracies.” Party Politics 7(1): 5-21.

Meneguello, R. (1998). Partidos e governos no Brasil contemporâneo (1985-1997). São Paulo: Paz e Terra.

Milbrath, L. (1965). Political Participation: How and why do people get involved in politics? Chicago: Rand McNally.

Miller, A. H. e T. F. Klobucar (2000). “The development of party identification in post-Soviet societies.” American Journal of Political Science 44(4): 667-686.

Moisés, J. A. (1992). “Democratização e cultura política de massas no Brasil.” Lua Nova 26: 5-51.

Nicolau, J. M.(2012). “Tendências/Debates: Tentando entender nulos, brancos e abstenções.” Folha de São Paulo, 25 out. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br /opiniao/ 1174730tendenciasdebates-tentando-entender-nulos-brancose- abstencoes.shtml>. Acesso em: 28 out. 2015.

Norris, P. (2011). Democratic deficit: critical citizens revisited. New York: Cambridge University.

Norris, P. (2007). “Political activism: new challenges, new opportunities.” In C. Boix e S. C. Stokes. The Oxford handbook of comparative politics. Oxford: Oxford University: 628-652.

Norris, P. (2000). A virtuous circle: political communications in postindustrial societies. Cambridge: Cambridge University.

Norris, P. (1999). Critical citizens: global support for democratic governance. Oxford: Oxford University.

O’Neill, B. (2001). “Generational Patterns in the Political Opinions and Behaviours of Canadians.” Policy Matters, Montreal 2(5).

Payne, J. M. (2007). “Party systems and democratic governability.” In J. M. Payne, G. D. Zovatto, M. M. Díaz, A. A. Zavala, F. Carrillo- Flórez, K. Echebarría e E. Iarquín. Democracies in development. Politics and reform in Latin America. Washington, D. C.: Inter-American Development Bank/International Institute for Democracy and Electoral Assistance/David Rockefeller Center for Latin American Studies/Harvard University: 149-177.

Pimentel Junior, J. (2007). “Disposições afetivas e laços partidários.” In M. D. G. Kinzo e M. do S. S. Braga (orgs.). Eleitores e representação partidária no Brasil. São Paulo: Humanitas: 81-113.

Putnam, R. D. (org.). (2003). El declive del capital social. Barcelona: Galaxia Gutenberg.

Ribeiro, E. A. (2011). Valores pós-materialistas e cultura política no Brasil. Maringá: Universidade Estadual de Maringá.

Ribeiro, E. A., Y. de S. Carreirão e J. Borba (2016). “Sentimentos partidários e antipetismo: condicionantes e covariantes.” Opinião Pública 22(3): 603-637.

Ribeiro, E. A.; Y. de S. Carreirão e J. Borba (2011) “Sentimentos partidários e atitudes políticas entre os brasileiros.” Opinião Pública 17(2): 333-368.

Ribeiro, P. F. (2014). What do these people want? Membership and activism in Brazilian political parties. Disponível em <http:// papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=2431874>.Acesso em 17 dez. 2016.

Sakamoto, L. (2013). “Em São Paulo, o Facebook e o Twitter foram às ruas.” In H. Maricato et al. Cidades rebeldes. Passe livre e as manifestações que tomaram as ruas do Brasil. São Paulo: Boitempo/ Carta Maior: 95-100.

Samuels, D. J. (1997). “Determinantes do voto partidário em sistemas eleitorais centrados no candidato: evidências sobre o Brasil.” Dados 40(3): 493-533.

Samuels, D. J. e C. Zucco Junior (2013). “The power of partisanship in Brazil: evidence from survey experiments.” Social Science Research Network, out. 2012. Disponível em<http://papers. ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=1903312>. Acesso em 23 jun. 2013.

Santos, F. (2013). “Do protesto ao plebiscito: uma avaliação crítica da atual conjuntura brasileira.” Novos Estudos Cebrap 96: 14- 25.

Scarrow, S. (2007). “Political activism and party members.” In R. Dalton e H. Klingemman. The Oxford Handbook of Political Behavior. Oxford: Oxford University: 636-654.

Scarrow, S. (2000). “Parties without members? Party organization in a changing electoral environment.” In R. Dalton e M. Wattenberg. Parties without partisan. Oxford: Oxford University: 79- 101.

Secco, L. (2013). “As Jornadas de Junho.” In H. Maricato et al. Cidades rebeldes. Passe livre e as manifestações que tomaram as ruas do Brasil. São Paulo: Boitempo/Carta Maior: 71-78. Seyd, P. e P. Whiteley (2004). “British party members: an overview.” Party Politics 10(4): 355-366.

Speck, B. W. (2013). “Nem ideológica, nem oportunista: a filiação partidária no contexto pré-eleitoral no Brasil.” Cadernos Adenauer 14(2): 37-60.

Speck, B., M. S. de Braga e V. Costa (2015). “Estudo exploratório sobre filiação e identificação partidária no Brasil.” Revista de Sociologia e Política 23(56): 125-148.

Telles, H. de S. (2012). “A construção do terceiro mandato de Lula da Silva: a transferência de prestigio nas campanhas presidenciais brasileiras de 2010.” In Congreso Latinoamericano de Opinión Pública, 5. Anais. Bogotá: World Association for Public Opinion Research.

Teorell, J., M. Torcal e J. R. Montero (2007). “Political participation: Mapping the terrain. In J. Vandeth, J. R. Montero e A. Westhom (eds.). Citizenship and involvement in European democracies: a comparative analysis. London: Routledge: 334-357.

Terron, S. L. e G. A. D. Soares (2010). “As bases eleitorais de Lula e do PT: do distanciamento ao divórcio.” Revista Opinião Pública 16(2): 310-337.

Van Biezen, I., P. Mair e T. Poguntke (2012). “Going, going,... gone? The decline of party membership in contemporary Europe.” European Journal of Political Research 51: 24-56.

Veiga, L. F. (2011). “O partidarismo no Brasil (2002/2010).” Opinião Pública 17(2): 400-425.

Veiga, L. F. (2007). “Os partidos brasileiros na perspectiva dos eleitores: mudanças e continuidades na identificação partidária e na avaliação das principais legendas após 2002.” Opinião Pública 13(2): 340-365.

Verba, S. e N. H. Nie (1972). Participation in America. Chicago: University of Chicago.

Verba, S., K. L. Schlozman e H. E. Brady (1995). Voice and equality: civic voluntarism in American politics. Cambridge: Harvard University.

Webb, P., D. Farrell e I. Holliday (ed.) (2002). Political parties in advanced industrial democracies. Oxford: Oxford University.

Witheley, P. (2011). “Is the party over? The decline of party activism and membership across the Democratic World.” Party Politics 17(21).

Witheley, P. F. e P. Seyd (2002). High intensity participation: The dynamics of party activism in Britain. Ann Arbor, MI: University of Michigan.

Witheley, P. F. e P. Seyd (1998). “The dynamics of party activism in Britain: a spiral of desmobilization?” British Journal of Political Science 28(1): 113-137.
Gimenes, Éder R., Ribeiro, E. A., Lazare, D. C. M., & Furriel, W. O. (2019). DETERMINANTES DE LA AFILIACIÓN PARTIDARIA EN BRASIL. Revista Latinoamericana De Opinión Pública, 8(1), 209–244. https://doi.org/10.14201/rlop.22346

Downloads

Download data is not yet available.
+