Los determinantes del activismo partidario en América Latina

Abstract

O presente artigo focaliza o ativismo partidário, tendo como ponto de partida os vários estudos que apresentam um diagnóstico de distanciamento crescente entre eleitores e partidos políticos nos Estados Unidos e em países europeus. Análises dessa natureza envolvendo países latino-americanos são, entretanto, destoantes, uma vez que há autores que confirmam o desalinhamento partidário e outros que afirmam que as jovens democracias se encontram em processo de consolidação, de modo que a ainda baixa institucionalização partidária faz parte da história política da maioria dos países em processo de fortalecimento democrático. O objetivo da pesquisa foi identificar os determinantes individuais e contextuais do envolvimento do eleitorado latino-americano em partidos. A partir de modelos multivariados hierárquicos, os resultados indicam a complementaridade entre condicionantes de nível micro e macro e confirmam a relevância de fatores relacionados aos recursos materiais e subjetivos para o ativismo partidário no contexto latino-americano.
  • Referencias
  • Cómo citar
  • Del mismo autor
  • Métricas
Alcántara Sáez, M.; Freidenberg, F. (2002), “Partidos políticos na América Latina”, Revista Opinião Pública, Campinas, v. 8, n. 2, pp. 137-157.

Almond, G. A., Verba, S. (1989 [1963]), The civic culture: political attitudes and democracy in five nations. New York: Sage.

Baquero, M. (2000), A vulnerabilidade dos partidos políticos e a crise da democracia na América Latina. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Baudouin, J. (2000), Introdução à Sociologia Política. Lisboa: Estampa.

Bueno, N. S. (2012), “Raça e comportamento político: participação, ativismo e recursos em Belo Horizonte”, Revista Lua Nova, São Paulo, n. 85, pp. 187-226.

Cavarozzi, M. (1993), “El sentido de la democracia en la América Latina contemporánea”. In: Garretón, M. A. (ed.). Los partidos y la transformación política de America Latina. Córdoba: Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales, pp. 17-28.

Clarke, H. D.; Stewart, M. C. (1998), “The decline of parties in the minds of citizens”. Annual Reviews Political Science, v. 1, pp. 357-378.

Dahl, R. A. (1997), Poliarquia: participação e oposição. São Paulo: Universidade de São Paulo.

Dalton, R. J. (2013), The apartisan American: dealignment and changing electoral politics. Washington, DC: Sage.

Dalton, R. J.; Farrell, D. M.; McAllister, I. (2011), Political parties and democratic linkage: how parties organize democracy. Oxford: Oxford University.

Dalton, R. J.; McAllister, I.; Wattenberg, M. P. (2003), “Democracia e identificação partidária nas sociedades industriais avançadas”, Revista Análise Social, v. 38, n. 167, pp. 295-320. Dalton, R. J.; Wattenberg, M. P. (2003), Parties without partisans: political change in advanced industrial democracies. Oxford: Oxford University Press.

Della Porta, D. (2003), Introdução a Ciência Política. Lisboa: Estampa. Easton, D. (1975), “A re-assessment of the concept of political support”, British Journal of Political Science, Cambridge, v. 5, n. 4, pp. 435-457.

Finlay, A.; Wray-Lake, L.; Flanagan, C. (2010), “Civic engagement during the transition to adulthood: developmental opportunities and social policies at a critical juncture”. In: Lerner, R. M.; Steinberg, L. (eds.). Handbook of adolescent psychology. Hoboken, NJ: John Wiley & Sons, pp. 721-746.

Fonseca, F. (2013), “Mídia e eleição na transição democrática brasileira: aspectos conceituais e empíricos da vitória eleitoral do presidente Collor de Mello”. In: Telles, H.; Moreno, A. (orgs.). Comportamento eleitoral e comunicação política na América Latina: o eleitor latino- americano. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, pp. 459-498.

Freire, A. (2005), “Identidades ideológicas e partidárias na Europa: Portugal, Espanha e Grécia em perspectiva comparada”, Revista Sociologia, Problemas e Práticas, n. 47, pp. 11-33.

Gallego, A.; Guillem, R.; Anduiza, E. (2012), “Disproportionality and voter turnout in new and old democracies”, Electoral Studies, v. 31, n. 1, pp. 159-169.

Garretón, M. A. (1993), “Presentación”. In: Los partidos y la transformación política de América Latina. Córdoba: Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales, p. IV.

-- (1993a), “Transformaciones socio-políticas en America Latina, 1972-1992”. In: Los partidos y la transformación política de América Latina. Córdoba: Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales, pp. 3-15.

Heidar, K. (2006), “Party membership and participation”. In: KATZ, R. S.; CROTTY, W. Handbook of party politics. Londres: SAGE, pp. 301-315. Huntington, S. (1994), A terceira onda: a democratização no final do século XX. São Paulo: Ática.

Inglehart, R. (1977), The silent revolution. Princeton: Princeton University. Inglehart, R.; Welzel, C. (2009), Modernização, mudança cultural e democracia: a sequência do desenvolvimento humano. São Paulo: Francis.

Jehá, P. R. (2009), O processo de degeneração dos partidos políticos no Brasil. 2009. 427 f. Tese (Doutorado) – Faculdade de Direito, Universidade de São Paulo, São Paulo.

Katz, R.; Mair, P. (2009), “The cartel party thesis: a restatement”. Perspectivs on politics, v. 7, n. 4, pp. 753-766.

-- (1995), “Changing models of party organization and party democracy. The emergency of the cartel party”. Party Politics, v. 1, n. 1, pp. 5-28.

Kinder, D. R. (2006), “Politics and the life cycle”. Science, v. 312, n. 5782, pp. 1905-1908.

Kirchheimer, O. (1966), “The transformation of the Western European party systems”. In: La Palombara, J.; Weiner, M. (orgs.). Political parties and political development. Princeton: Princeton University, pp. 177-200.

Mainwaring, S. P. (2001), Sistemas partidários em novas democracias: o caso do Brasil. Porto Alegre/Rio de Janeiro: Mercado Aberto/Fundação Getúlio Vargas.

Mainwaring, S. P.; Torcal, M. (2005), “Teoria e institucionalização do sistemas partidários após a terceira onda de democratização”. Revista Opinião Pública, Campinas, v. 11, n. 2, pp. 249-286.

Mair, P. (2003), “Os partidos políticos e a democracia”. Revista Análise Social, v. 38, n. 167, pp. 277-293.

-- (2000), “Há um futuro para os partidos?”, Revista Política Democrática, Brasília, ano 1, n. 0, pp. 147-160.

Mayer, R. (2011), Os partidos como organizações: um estudo comparado do PSDB & PT. 86 f. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Ciência Política, Universidade Federal do Paraná, Curitiba.

Milbrath, L.; Goel, M. L. (1965), Political participation. Boston: University Press of America.

Nicolau, J. M. (1996), Multipartidarismo e democracia. Um estudo sobre o sistema partidário brasileiro (1985-94). Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas.

Norris, P. (2011), Democratic deficit: critical citizens revisited. New York, Cambridge University.

-- (2007), “Political activism: new challenges, new opportunities”. In: Boix, C.; Stokes, S. C. The Oxford handbook of comparative politics. Oxford: Oxford University Press, pp. 628-652.

-- (1999), Critical citizens: global support for democratic governance. Oxford: Oxford University.

Okado, L. T. A. (2013), Juventude e participação política no Brasil: efeitos de ciclos de vida ou geração? 2013. 102 f. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, Universidade Estadual de Maringá, Maringá.

Ostrogorski, M. (2008 [1912]), La democracia y los partidos políticos. Madrid: Trotta. Pasquino, G. (2010), Curso de Ciência Política. Parede, Portugal: Principia.

Payne, J. M. (2007), “Party systems and democratic governability”. In: Payne, J. M.; ZovattoG. D.; Díaz, M. M.; Zavala, A. A.; Carrillo-Flórez, F.; Echebarría, K.; Freidenberg, F.; Iarquín, E. Democracies in development. Politics and reform in Latin America. Washington, D. C.: Inter-American Development Bank/International Institute for Democracy and Electoral Assistance/ David Rockefeller Center for Latin American Studies/ Harvard University, pp. 149-177.

Putnam, R. D. (org.) (2003), El declive del capital social. Barcelona: Galaxia Gutenberg.

-- (2002), Solo en la bolera. Colapso y resurgimiento de la comunidad norteamericana. Barcelona: Galaxia Gutenberg. Raudenbush, S.W.; Bryk, A. S. (2002), Hierarchical linear models. Applications and data analysis methods.New York: Sage.

Rennó, L. R. (2006), “O dilema do rico: número de candidatos, identificação partidária e accountability nas eleições de 2002 para a Câmara dos Deputados”. In: Soares, G. A. D.; Rennó, L. R. (orgs.). Reforma política: lições da história recente. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, pp. 47-68.

Rennó, L. R.; Smith, A. E.; Layton, M. L.; Pereira, F. B. (2011), Legitimidade e qualidade da democracia no Brasil: uma visão da cidadania. São Paulo/Nashville: Intermeios/ Latin American Public Opinion Project.

Ribeiro, E. A. (2011), Valores pós-materialistas e cultura política no Brasil. Maringá: Universidade Estadual de Maringá.

Riz, L. de (1993), “Los partidos políticos y el gobierno de la crisis en Argentina”. In: Garretón, M. A. (ed.). Los partidos y la transformación política de America Latina. Córdoba: Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales, pp. 37-53.

Seligson, M. A.; Booth, J. A., Gómez, M. (2006), “Os contornos da cidadania crítica: explorando a legitimidade democrática”. Revista Opinião Pública, Campinas, v. 12, n. 1, pp. 1-37.

Seyd, P.; Whiteley, P. (2004), “British party members: an overview”. Party Politics, v. 10, n. 4, pp. 355-366.

Silva Junior, J. A.; Figueiredo Filho, D. B.; Rocha, E. C.; Paranhos, R. (2012), “Outsiders e regimes democráticos: os casos do Brasil, Peru e Venezuela”. Revista Estudos de Política, Campina Grande (PB), v. 1, n. 2, p. 115-142.

Snijders, T. A.; Bosker, R. J. (1999), Multilevel Analysis: An Introduction to Basic and Advanced Multilevel Modeling. London: Sage Publications.

Van Biezen, I. (1998), “Sobre o equilíbrio interno do poder: as organizações partidárias nas novas democracias”. Análise Social, v. 33, n. 148, pp. 685-708.

Van Biezen, I.; Mair, P., Poguntke, T. (2012), Going, going,... gone? The decline of party membership in contemporary Europe. European Journal of Political Research, n. 51, pp. 24-56.

Verba, S.; Schlozman, K. L.; Brady, H. E. (1995), Voice and equality: civic voluntarism in American politics. Cambridge: Harvard University.

Verba, S.; Schlozman, K. L.; Brady, H.; Nie, N. H. (1993), “Race, ethnicity and political resources: participation in the United States”. British Journal of Political Science, v. 23, n. 4, pp. 453-497.

Witheley, P. (2011), “Is the party over? The decline of party activism and membership across the Democratic World”. Party Politics, v. 17, n. 21.

Witheley, P. F.; Seyd, P. (2002), High intensity participation: The dynamics of party activism in Britain. Ann Arbor, MI: University of Michigan.

-- (1998), “The dynamics of party activism in Britain: a spiral of desmobilization?”, British Journal of Political Science, v. 28, n. 1, pp. 113-137.
Borba, J., Gimenes, Éder R., & Ribeiro, E. A. (2015). Los determinantes del activismo partidario en América Latina. Revista Latinoamericana De Opinión Pública, 5, 13–47. https://doi.org/10.14201/rlop.22306

Downloads

Download data is not yet available.
+