Das palavras às imagens e o contrário também. Um estudo da adaptação do romance Vidas Secas para o cinema

Resumo

Em 1938, Graciliano Ramos publicou o romance Vidas Secas. Um “livrinho sem paisagens, sem diálogos e sem amor”, que se transformou num dos clássicos da literatura. Em 1963, Nelson Pereira dos Santos adaptou esse “livrinho seco” e produziu um dos clássicos do cinema brasileiro. A proposta desse artigo é mostrar como Graciliano Ramos olhou e traduziu as paisagens em imagens literárias e como Nelson Pereira leu as palavras de Graciliano Ramos e as transformou em imagens cinematográficas. Especificamente, entender como o arranjo de palavras e de imagens na construção da narrativa faz com que uma obra permaneça atual e provoque o leitor e o espectador para que sejam sempre lidas, vistas e estudadas.
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Biografia do Autor

Maria Ignês Carlos Magno

,
Universidade Anhembi Morumbi
Doutora em Ciências da Comunicação e professora do programa de pós-graduação em Comunicação Audiovisual da Universidade Anhembi Morumbi (UAM, Brasil).

Maria Aparecida Baccega

,
Escola Superior de Propaganda e Marketing
Livre Docente em Comunicação e doutora em Letras. Decana do programa de pós-graduação em Comunicação, Mídia e Práticas de Consumo da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM-SP, Brasil).
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