Amazonia viajeros. Los viajeros y la reflexión sobre la Amazonia en los últimos cien años

Resumen

En pleno siglo XXI, incluso a pesar de la gran cantidad de medios tecnológicos y de comunicación disponibles, nuestra visión sobre la Amazonia, sus pueblos y comunidades se asemeja, en gran medida,  a la de un viajero del siglo XIX. Seguimos refiriéndonos a ella como Tierra Incognita, un espacio salvaje, bosque exótico, vacío, riquezas infinitas de El Dorado, infierno verde, en resumen, la mítica visión eurocentrista de la Amazonia-espectáculo. Ni siquiera el fin de ciclo del “boom del caucho” fue suficiente para despertar una profunda reflexión sobre la región, fuera por los propios amazonidas (de los nueve países del bioma amazônico) o por los brasileños en general, especialmente por los primeros, ya que son los que sufren las consecuencias de este hecho. Mientras tanto, en los últimos cien años algunos viajeros, individualmente o en grupo, han ampliado nuestra visión con el fin de discutir la Amazonia y sus complejidades a través de una nueva mirada, menos preconcebida, más cariñosa y generosa. Este artículo refleja la producción textual e inconográfica (incluyendo el soporte de las nuevas tecnologías) de algunos de estos pensadores que recorrieron la Amazonia brasileña para entender su legado; y, al mismo tiempo, presenta caminos para esta reflexión necesaria sobre la Amazonia por parte de sus habitantes, de los brasileños y por la civilización contemporánea para que las actuales generaciones tengan una visión más responsable de la Amazonia.
  • Referencias
  • Cómo citar
  • Del mismo autor
  • Métricas
Andrade, M. (1980). Macunaíma, o herói sem nenhum caráter. Belo Horizonte: Itatiaia.

Andrade, M. (1983), O Turista Aprendiz. São Paulo: Duas Cidades. p.151-152.

Andujar, C. (2005). Yanomami: o espírito da floresta. Catálogo da exposição.Rio de Janeiro: Centro Cultural Bando do Brasil.

Baruzzi, R. & Junqueira, C. (Orgs.). (2005). Parque Indígena do Xingu. São Paulo: Terra Virgem.

Bispo, A. A. & Dr. H. Hülskath (Eds.). (1989) Fontes para estudos indígenas sob enfoques supra-nacionais: Regiões austrais A Pigafetta. Recuperado de [http://www.revista.brasil-europa.eu/112/Pigafetta-Indigenas.htm].

Bispo, A. A. (1999). Nomes da história intercultural em contextos euro-brasileiros - Therese von Bayern (1850-1925) - Teresa da Baviera. Recuperado de [http://www.academia.brasil-europa.eu/Materiais-abe-87.htm]. Consultado [12-12-2018].

Callado, A. (1953). Esqueleto na lagoa verde. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional.

Callado, A. (1968). Quarup. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Callado, A. (1982). Expedição Montaigne. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.

Cândido, A. (1980). Literatura e sociedade. São Paulo: Nacional.

Carlini, A. (1983). Cachimbo e maracá: o catimbó da missão (1938). São Paulo: CCSP.

Castro Faria, L. (1998). Antropologia. Niterói: Eduff.

Castro Farias, L. (1998). Mapa etnográfico de Curt Nimuendaju. Rio de Janeiro: IBGE.

Codreau, H. (1980). Viagem ao Tapajós. Belo Horizonte: Itatiaia.

Correa Filho, V. & Castro Faria, L. (1981). Introdução. Mapa etno-histórico de Curt Nimuendajú. Rio de Janeiro: IBGE.

Cousteau, J. (1985). A expedição de Jacques Cousteau. Rio de Janeiro: Record.

Cunha, E. (1909). Á marjem da historia. Porto: Chardron de Lello e Irmão.

Cunha, E. (1927). Preâmbulo in Inferno verde. Tours: Arrault.

Cunha, E. (1986). Um paraíso perdido. Rio de Janeiro: José Olympio.

Farage, N & Santilli, "Introdução". Em Koch-Grünberg, T. Do Roraima ao Orinoco, v.1: observações de uma viagem pelo norte do Brasil e pela Venezuela durante os anos de 1911 a 1913. São Paulo: Editora UNESP, 2006.

Haag, C. (2012). Ciência para crias uma nação. Pesquisa FAPESP, 195, 75-79.

Houaiss, A. (1994), "Introdução". Em Marcha para o Oeste. Orlando Villas-Bôas. São Paulo: Globo.

Koch- Grünberg, F. (2005). Do Roraima ao Orinoco. São Paulo: UNESP.

Krajcberg, F. (1987). Natura. Rio de Janeiro: Index.

Levi- Strauss, C. (1981). Tristes trópicos. Lisboa: Edições 70.

Lima, N. T. & Hochman, G. (2004). "Pouca saúde e muita saúva": sanitarismo, interpretações do pais e ciências sociais. Cuidar, controlar, curar: ensaios históricos sobre saúde e doença na America Latina e Caribe. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz. https://doi.org/10.7476/9788575413111

Lima, N. T. (1999). Um sertão chamado Brasil. Rio de Janeiro: Revan.

Martins, L. (2013). Silvino Santos and the mobile view: documentary geographies of modern Brazil. Em S. Brandellero (Ed). The Brazilian Road Movie: Journeys of (Self) Discovery (3-25). Cardiff: University of Wales Press.

Meirelles Filho, J. (1985). Diários de 1985. Manuscrito, s/n. (inédito).

Meirelles Filho, J. (2009). Grandes Expedições à Amazônia Brasileira, 1500- 1930. São Paulo: Metalivros.

Meirelles Filho, J. (2011). Grandes Expedições à Amazônia Brasileira, século XX. São Paulo: Metalivros.

Meirelles Filho, J. (2015). O manifesto do artista brasileiro Frans Krajcberg. Agência Envolverde Jornalismo. Recuperado de [http://envolverde.cartacapital.com.br/o-manifesto-artista-brasileiro-frans-krajcberg/]. Consultado [19-08-2018].

Mello, T. (2002). Amazonas, pátria da Água. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.

Nimuendajú, C. (2000). Cartas do sertão. Lisboa: Assírio & Alvim.

Novaes, W. (1985). Xingu: uma flecha no coração. São Paulo: Brasiliense.

Ocean Futures. (2011). Expeditions: the Amazon. Recuperado de [http://www.oceanfutures.org/exploration/expeditions/amazon]. Consultado [19-08-2018].

Oliveira, J. P. (2015). Rondônia 1912. Gravações históricas de Roquette- Pinto. Rio de Janeiro: Museu Nacional.

Ribeiro, B. (1994) in Villas-Bôas, O. & Villas-Bôas, C. (1994). A Marcha para oeste. São Paulo: Globo.

Roquette- Pinto, E. (1938). Rondônia. Prefácio à 4ª ed. São Paulo: Nacional.

Roquette- Pinto, E. (2005). Rondônia. Rio de Janeiro: Fiocruz.

Souza, M. (1999). Silvino Santos: o cineasta do ciclo da borracha. Rio de Janeiro: FUNARTE.

Vasquez, P. K. (2003). O Brasil na fotografia oitocentista. São Paulo: Metalivros.

Villas Boas, O. & Villas Boas, C. (2005). História e causos. São Paulo: FTD, 2005.

Villas-Bôas, O. & Villas-Bôas, C. (1994). A Marcha para oeste. São Paulo: Globo.

Villas-Bôas, O. (2002). Discurso proferido na Universidade Federal de Minas Gerais, em 21 de dezembro de 1972. Em C. Müller; L. O. Lima; M. Rabinovici (Orgs.). O Xingu dos Villas-Bôas. São Paulo: Metalivros.
Meirelles Filho, J., & Martins, F. (2019). Amazonia viajeros. Los viajeros y la reflexión sobre la Amazonia en los últimos cien años. Revista De Estudios Brasileños, 6(11), 13–31. https://doi.org/10.14201/reb20196111331

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

João Meirelles Filho

,
Instituto Peabiru
Escritor y activista socioambiental. Director general del Instituto Peabiru (Brasil).

Fernanda Martins

,
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Diseñadora y directora de Mapinguari Design. Doctora en Historia del Diseño en la Escuela Superior de Diseño Industrial de la Universidad del Estado de Río de Janeiro (ESDI/UERJ, Brasil).
+