A organização histórica do trabalho na Amazônia brasileira sob novas formas de exploração

  • Miguel Ángel Lázaro Pérez
    Universidad de Alicante malp8[at]alu.ua.es
  • Samuel Ortiz Pérez
    Universidad de Alicante

Resumo

A escassa participação da Amazônia brasileira nos fluxos espaciais de valor, tanto no sistema de exploração colonial português como no posterior desenvolvimento do espaço produtivo nacional do Estado brasileiro, configura uma situação periférica histórica deste território, na articulação geográfica do sistema-mundo capitalista. Este fato se reflete em numerosos aspectos sociais e econômicos, destacando-se a organização histórica da força de trabalho como um indicador básico para mostrar como os agentes, que têm atuado nesse território, vêm exercendo o seu poder para a apropriação do excedente econômico resultante da atividade projetada. As relações de produção impostas se caracterizam pela semi-proletarização dos trabalhadores locais e outras maneiras de trabalho não mercantilizado durante toda a história da Amazônia, longe da tese da expansão das relações de produção capitalistas como processo de mercantilização extensiva do trabalho. Apesar das transformações sociais que o espaço amazônico vem experimentando, consideramos que este processo de exploração continua vigente, da mesma maneira que na maioria das regiões periféricas do sistema-mundo, embora se presente através de novas técnicas de articulação de fluxos de valor e sob novos véus ideológicos, como exemplificam as cooperativas extrativistas.
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Biografia do Autor

Miguel Ángel Lázaro Pérez

,
Universidad de Alicante
Doutorando em Filosofia e Letras na Universidad de Alicante (Espanha). Grupo de pesquisa COODRESUEL.

Samuel Ortiz Pérez

,
Universidad de Alicante
Professor associado do Departamento de Geografia Humana da Universidad de Alicante (Espanha). Grupo de pesquisa COODRESUEL.
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