A luta contra o trabalho escravo contemporâneo no Brasil: da Amazônia às Universidades, uma entrevista com Ricardo Rezende Figueira
Resumo Em 2023, o Grupo de Pesquisa Trabalho Escravo Contemporâneo (GPTEC) completa 20 anos. Vinculado ao Núcleo de Estudos de Políticas Públicas em Direitos Humanos Suely Souza de Almeida da Universidade Federal do Rio de Janeiro (NEPP-DH/UFRJ), tem atuação reconhecida no território brasileiro e importantes conexões com outros grupos, com a sociedade civil organizada e com a imprensa internacional. Muito disso se deve à figura de seu coordenador, o professor na Universidade Federal do Rio de Janeiro, doutor Ricardo Rezende Figueira, antropólogo e padre, que viveu durante duas décadas na região Amazônica, especificamente no sul do Pará. Ricardo acolheu trabalhadores, registrou e denunciou práticas de violência e escravização, juntamente com outros militantes e organizações, num período em que o próprio Estado brasileiro financiava empresas e iniciativas responsáveis pelas violações de direitos. As páginas a seguir, mediadas pela história de vida de Ricardo, contam um pouco sobre a construção e manutenção da política de combate ao trabalho escravo no Brasil, uma das principais e mais simbólicas do país. A entrevista foi realizada em 29 de novembro de 2022, no contexto de realização de estância de investigação de doutorado do entrevistador na Universidade Federal do Rio de Janeiro.
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Mesquita, L. I. S. (2025). A luta contra o trabalho escravo contemporâneo no Brasil: da Amazônia às Universidades, uma entrevista com Ricardo Rezende Figueira . Revista De Estudios Brasileños, 10(22), 187–201. https://doi.org/10.14201/reb20231023187201
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