Conservación ambiental en Brasil: una revisión crítica de su institucionalización

  • Carolina Gamba
    Centro Universitário Fundação Santo André carolina.gamba[at]fsa.br
  • Wagner Costa Ribeiro
    Universidade de São Paulo

Resumen

Este artículo presenta los elementos clave de la configuración del marco jurídico ambiental brasileño, que es el resultado de un largo proceso iniciado, sobre todo a principios del siglo XX y que desde el inicio, refleja intereses de diferentes agentes sociales. Se discute la definición de los códigos forestales de 1934, de 1965 y su revisión en 2012. Además, trata de la creación de instituciones vinculadas a la preservación / conservación del medio ambiente, tales como el Instituto Brasileño de Desarrollo Forestal, la Secretaría Especial del Medio Ambiente y el Instituto Brasileño del Medio Ambiente y Recursos Naturales Renovables. También analiza leyes claves como la Política Nacional del Medio Ambiente, las resoluciones del Consejo Nacional del Medio Ambiente, la Ley de Delitos contra el Ambiente y el Sistema Nacional de Unidades de Conservación. El objetivo es poner de relieve la importancia de dichas leyes y las instituciones, así como las dificultades para lograr alcanzar los objetivos que llevaron a su conformación. Reitera la necesidad de movilización social para que, efectivamente, se sea aplicado y para evitar retrocesos que conduzcan a una mayor degradación del medio ambiente; y la importancia del Estado en la planificación y gestión del medio ambiente en Brasil.
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Biografía del autor/a

Carolina Gamba

,
Centro Universitário Fundação Santo André
Doctora en Geografía Humana por la USP. Profesora de Geografía del Centro Universitário Fundação Santo André (Brasil).

Wagner Costa Ribeiro

,
Universidade de São Paulo
Profesor de los programas de postgrado en Geografía Humana y Ciencia Ambiental de la USP. Investigador del CNPq y FAPESP (Brasil).
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