La invisibilidad y el olvido: el trabajo de Thales Azevedo y su importancia para la antropología nacional

Resumen

Dentro del escenario institucionalizado de la Antropología brasileña, se percibe que algunos autores destacan mucho más que otros, llegando algunos de ellos a ser directamente excluidos  en algunos casos y, por tanto, “borrados” de esa historia. Thales de Azevedo es un ejemplo, de entre otros tantos, que injustamente viene siendo cada vez menos mencionado en los medios académicos y, sin embargo, su obra es merecedora de mención por diversos motivos, entre ellos por la diversidad de temas que trató. Entre los años 1960 y 1980 Thales realizó sus estudios sobre rituales, los cuales se diferencian de los análisis clásicos, que se fundamentaban en torno a grandes categorías como sacrificio, oraciones, reciprocidad, magia etc. Thales de Azevedo pasó a tratar otro tipo de ritos: el enamoramiento, el noviazgo y el propio flirt forman parte de sus estudios. El objetivo de este trabajo es mostrar, a través de parte del material que Thales escribió, cuán importante es su obra en el escenario de la antropología brasileña, intentando llevar con esta discusión a cuestiones más amplias relacionadas con la invisibilidad de ciertos autores y obras en el escenario nacional.
  • Referencias
  • Cómo citar
  • Del mismo autor
  • Métricas
AZEVEDO, T. (1993). “O casamento no Brasil, instituição e rito. Sumário, indicações para a pesquisa social”. Sitientibus (11), Feira de Santana.

AZEVEDO, T. (1994). “Romantismo e realismo do namoro à antiga”. A Tarde. Salvador, 21 de janeiro.

AZEVEDO, T. (2004). “As regras do namoro à antiga”. Em: O cotidiano e seus ritos. Praia, namoro e ciclos da vida. Thales de Azevedo. 1ª ed. Recife: Massangana. pp. 69-246.

BIRMAN, P. e BOMENY, H. (orgs.). (1991). As assim chamadas Ciências Sociais. Rio de Janeiro: UERJ/Relume Dumará.

BRANDÃO, Maria de Azevedo. (1993). Thales de Azevedo. Dados de uma assinatura. Salvador: EDUFBA. vol. 1.
BRANDÃO, Maria de Azevedo. (2004) “O cotidiano na obra de Thales de Azevedo”. Em: O cotidiano e seus ritos. Praia, namoro e ciclos da vida. Thales de Azevedo. 1ª ed. Recife: Massangana. pp.327-352.

CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto. (1988). Sobre o pensamento antropológico. 3ª ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro. vol. 1.

CORRÊA, Mariza. (1987). História da Antropologia no Brasil (1930-1960). Testemunhos: Emílio Willems e Donald Pierson. Campinas: Editora da Unicamp/Editora Vértice.

DAMATTA, R. (2004). “Desfamiliarizando o familiar”. Em: BRANDÃO, Maria de Azevedo. O cotidiano e seus ritos. Praia, namoro e ciclos da vida. Thales de Azevedo. 1ª ed. Recife: Massangana. pp. 15-22.

DOUGLAS, Mary. (1966). Pureza e perigo. São Paulo: Perspectiva.

DURKHEIM. E. (2003). As formas elementares da vida religiosa. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

FREYRE, G. (1940). Em louvor de mestre Thales de Azevedo. Universitas. Revista de Cultura da Universidade Federal da Bahia (6-7), Bahia.

FREYRE, G. (1984). “Prefácio”. Em: AZEVEDO, Thales de. As Ciências Sociais na Bahia. 2ª ed. Salvador: Fundação Cultural Estado da Bahia.

MARTINS, Carlos B. e DUARTE, Luis F. D. (eds.). (2010). Horizontes das Ciências Sociais – Antropologia. São Paulo: ANPOCS/Editora Bacarolla.

MAUSS, M. (1970). Lo sagrado y lo profano. Obras I. Paris: Minuit.

MICELI, Sergio (org.). (1989). História das Ciências Sociais no Brasil. São Paulo: Vértice/Editora Revista dos Tribunais/ IDESP. vol. 1.

MICELI, Sergio. (1995). História das Ciências Sociais no Brasil. São Paulo: Editora Sumaré/FAPESP. vol. 2.

MICELI, Sergio. (1999). O que ler na ciência social brasileira (1970-1995). São Paulo: Editora Sumaré/ANPOCS. vols. 1, 2 e 3.

MICELI, Sergio. (2002). O que ler na Ciência Social brasileira (1970-2002). São Paulo: Editora Sumaré/ANPOCS. vol. 4.

PEIRANO, Mariza. (1992). Uma Antropologia no plural: três experiências contemporâneas. Brasília: Editora UnB.

QUEIROZ, Maria Laura Pereira de. (1996). Uma abordagem antropológica de valor no Brasil. A contribuição de Thales de Azevedo. Cadernos CERU (7), São Paulo.


REESINK, M; CAMPOS, R. (1991). A geopolítica acadêmica da Antropologia da Religião no Brasil ou como a província vem sendo submetida ao leito de Procusto. Atas do XII Congresso da Associação Brasileira de Antropologia do Norte Nordeste, Boa Vista.

TRAJANO FILHO, W. e RIBEIRO, G. (2004). O campo da Antropologia no Brasil. Contra Capa/ABA.

TURNER, V. (1974). O processo ritual. Estrutura e anti-estrutura. Petrópoles: Vozes.
Gama Pereira, F. M. (2015). La invisibilidad y el olvido: el trabajo de Thales Azevedo y su importancia para la antropología nacional. Revista De Estudios Brasileños, 2(3), 73–82. https://doi.org/10.14201/reb2015237382

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Fabiana Maria Gama Pereira

,
Universidade Federal de Pernambuco
Investigadora posdoctoral en Antropología en la Universidade Federal de Pernambuco (UFPE, Brasil).
+