El común y la violencia política en la AmazonÍa brasileña

la lucha de la Aliança dos Povos da Floresta

Resumen

Este artículo ofrece una reflexión sobre la lucha por el común surgido del diálogo entre el movimiento extractivista y el indígena en el Brasil de los años ochenta, constituyendo la llamada Aliança dos Povos da Floresta. El objetivo es evaluar el significado histórico de esta experiencia de activismo ambiental, laboral e indígena, como parte integrante de la ecología política del común. Una de las características fundamentales del capitalismo es la degradación ambiental y la aniquilación del común, entendido este como una relación no mercantilizada entre trabajo y naturaleza, a partir de modos de producción autónomos, de subsistencia y ecosuficientes. Esta relación trabajo/naturaleza está normalizada en Brasil en áreas indígenas, quilombolas y donde predomina la agricultura de subsistencia. En dialogo con estas prácticas ancestrales, en los 1970, los seringueiros rompieron con los dueños de los medios de producción para comenzar su propia relación autónoma con el bosque. Esto fue un acto de commoning insurgente, aboliendo la propiedad privada y el trabajo asalariado, organizándose comunalmente en «reservas extractivistas» (Resex). Dado que parte fundamental de la ecología política del común comprende toda la violencia desplegada en su contra, concluimos que la defensa de los derechos humanos tiene que estar ligada a los derechos de la naturaleza y que la experiencia de la Aliança es un ejemplo de las posibilidades de convergencia entre organizaciones laborales, indígenas y ambientales teniendo como objetivo el común.
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