The threads of memory: collective rights in the light of history
Abstract Afro-descendants were of great importance for the economic and social development of the Brazilian northeast. These individuals had as forms and spaces of resistance, the maroons and the black brotherhoods where they perpetuated their practices and knowledge. In the Serido there is a record of the presence of these brotherhoods since the mid-nineteenth century, however, over the years, the official historiography concealed these individuals and portrayed them in a way that would alleviate their suffering and hide them. rights violated. Here we present some elements that reveal the constitutive processes of a generalized amnesia when talking about the time of captivity and we show the paths taken to recover a story that was not told. In this sense, collective memory and cultural tradition help us in this exercise of evocation of the past, justifying recent searches for territorial rights by these ethnic minorities. The example of the Maroon community of Boa Vista, which rediscovers its past is of great importance, because it illustrates the difficult awareness of a silenced memory, as well as providing these groups with new paths in the search for collective rights.
- Referencias
- Cómo citar
- Del mismo autor
- Métricas
ALBUQUERQUE, U. L. de. (1989). Um sertanejo e o sertão, Belo Horizonte, Itatiana.
ABA. (2006). Prêmio ABA/MDA Territórios quilombolas, Associação brasileira de antropologia, Brasilia, Ministério do desenvolvimento agrário, Núcleo de estudos agrários e desenvolvimento rural.
ALMEIDA, A. W. B. de. (2002). «Os quilombolas e as novas etnias», In: O'DWYER, E. C. (org.) Quilombos: identidade étnica e territorialidade, Rio de Janeiro, Editora FGV.
ALMEIDA, A. W. B. de. (2006). Os quilombolas e a base de lançamento de foguetes de Alcântara: laudo antropológico, Brasilia, MMA.
ALMEIDA, A. W. B. de. (s.d.) Terras tradicionalmente ocupadas: processos de territorialização, movimentos sociais e uso comum, mimeogr.
ANDRADE, M. C. de. (1990). A produção do espaço norte-rio-grandense, Natal: Cooperativa cultural, 2 a. Edição.
ANDRADE, M. de. (1982). Danças dramáticas do Brasil, Belo Horizonte: ed. Itatiaia, vol. 2.
ANDRADE, M. de. (2002). O turista aprendiz, Belo Horizonte: Itatiaia.
ARRUTI, J. M. A. (1997). A emergência dos «remanescentes»: notas para o diálogo entre indígenas e quilombolas. Mana. [online]. out., vol.3, n.º 2 [citado 26 abril 2006], p. 7-38. [Disponível no site: <http://www.scielo.br/]. - https://doi.org/10.1590/S0104-93131997000200001
ARRUTI, J. M. (2006) Mocambo. Antropologia e História do processo de formação quilombola. São Paulo: Edusc.
ASSUNÇÃO, L. C. de. (1988) Os negros do Riacho, um estudo sobre estratégias de sobrevivência e identidade social. Natal, UFRN, dissertação de mestrado (Antropologia).
BARTH, Fr. 1988. «Grupos étnicos e suas fronteiras». In: POUTIGNAT; STREIFF-FENART(Org.). Teorias da
etnicidade, São Paulo: Unesp, p. 187-227.
BRASILEIRO, S. y SAMPAIO, J. A. (2002). Sacutiaba e Riacho de Sacutiaba: uma comunidade negra rural no
oeste baiano. In: O'DWYER, E. C. (Org.). Quilombos, identidade étnica e territorialidade. Rio de Janeiro: ed. da Fundação Getúlio Vargas, Associação Brasileira de Antropologia.
BRITO, R. S. de. (1988) De Hélio Galvão a Adauto da Câmara - uma carta, Coleção Mossoroense, série B, n. 521.
BOURDIEU, P. (1980) Le sens pratique. Paris: Les éditions de minuit.
CANTANHEDE, A. et alli. (2006) O Incra e os desafios para regularização dos territórios quilombolas. Brasília: MDA, INCRA.
CARVALHO, M. R. G. de. (2011). «De índios 'misturados' a índios 'regimados'», In: Rosário de Carvalho, M. y Reesink, E. B. (orgs.): Negros no mundo dos índios: imagens, reflexos, alteridade: 82-99.
CASCUDO, L. da Câmara. (1955) História do Rio Grande do Norte. Rio de Janeiro: Departamento de Imprensa Nacional, Mec.
CASCUDO, L. da C. (1955). História do Rio Grande do Norte, Rio, Mec.
CASCUDO, L. da C. (1962). Dicionário do folclore brasileiro. Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Livro, Mec, 2a. ed., vol. I e II.
CASCUDO, L. da C. (1975) Viajando o sertão. Natal: Fundação José Augusto.
CASCUDO, L. da C. (2003) [1959]. Rede de dormir. São Paulo: Global ed.
CASTRO, E. V. de. (2002). A inconstância da alma selvagem. São Paulo: Cosac e Naify.
CAVIGNAC, J. A. (2005) Retóricas do olhar e tramas da narrativa, In: Martins, José de Souza; Eckert, Cornelia; Novaes, Sylvia Caiuby (orgs.), O imaginário e o poético nas ciências sociais. Bauru: EDUSC: 225-254.
CAVIGNAC, J.. 2006. A literatura de cordel no Nordeste do Brasil. Da história escrita ao relato oral. Natal/RN: Edufrn,
Coleção nordestina, tradução de Nelson Patriota.
CAVIGNAC, J.; LINS, C. H. de Almeida; MOREIRA, S. C. P.; MAUX, A. C. de Oliveira. (2006) Uma Sibaúma só!
Relatório antropológico da comunidade quilombola de Sibaúma (Rn). Natal: Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA, Departamento de Antropologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, UFRN.
CAVIGNAC, J. (org.); MELO, J. A. F. de; RODRIGUES J., G. J.; SANTOS, S. G. dos. (2007). Relatório antropológico da comunidade quilombola de Boa Vista (RN). Natal/RN: Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária. INCRA, Departamento de Antropologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, UFRN.
CAVIGNAC, J.; A. CARVALHO, M. R. de. REESINK, E. (2011) Negros no mundo dos índios: Imagens, reflexos, alteridades. Natal: EDUFRN.
CUNHA, M. C. da. (1973) Logique du mythe et de l'action. Lê mouvement messianique Canela de 1963, L'HommeXIII, 4: 5-37. - https://doi.org/10.3406/hom.1973.367379
CUNHA, M. C. da. (1994) O futuro da questão indígena, Estudos avançados [online], 8, 20 [citado 2006-05-13]: 121-136. [Disponível em: <http://www.scielo.br>]. - https://doi.org/10.1590/S0103-40141994000100016
CUNHA, M. C. da. (2009) Cultura com aspas. São Paulo: Cosac & Naify.
DANTAS, M. (2001) Homens de Outr'ora. Natal: Sebo Vermelho.
DURKHEIM, É. (1990) Les formes élémentaires de la vie religieuse. Paris: PUF, 4ed.
FARIAS, I. S. (2005) Parecer técnico-antropológico n.° 01/2005, Natal, 24 de outubro de 2005 endereçado a Dr. Marcelo Alves Dias de Souza, 191 Procurador-Chefe da República no RN; Assunto: Remanescentes de populações quilombolas [PA n° 1.28.001.000007.2003-36 (PRDC/ NOTC/PR-RN)].
GALINIER, J. y MOLINIÉ, A. (2006). Les néo-indiens. Une religion du III°millénaire. Paris: Odile Jacob.
ABA. (2006). Prêmio ABA/MDA Territórios quilombolas, Associação brasileira de antropologia, Brasilia, Ministério do desenvolvimento agrário, Núcleo de estudos agrários e desenvolvimento rural.
ALMEIDA, A. W. B. de. (2002). «Os quilombolas e as novas etnias», In: O'DWYER, E. C. (org.) Quilombos: identidade étnica e territorialidade, Rio de Janeiro, Editora FGV.
ALMEIDA, A. W. B. de. (2006). Os quilombolas e a base de lançamento de foguetes de Alcântara: laudo antropológico, Brasilia, MMA.
ALMEIDA, A. W. B. de. (s.d.) Terras tradicionalmente ocupadas: processos de territorialização, movimentos sociais e uso comum, mimeogr.
ANDRADE, M. C. de. (1990). A produção do espaço norte-rio-grandense, Natal: Cooperativa cultural, 2 a. Edição.
ANDRADE, M. de. (1982). Danças dramáticas do Brasil, Belo Horizonte: ed. Itatiaia, vol. 2.
ANDRADE, M. de. (2002). O turista aprendiz, Belo Horizonte: Itatiaia.
ARRUTI, J. M. A. (1997). A emergência dos «remanescentes»: notas para o diálogo entre indígenas e quilombolas. Mana. [online]. out., vol.3, n.º 2 [citado 26 abril 2006], p. 7-38. [Disponível no site: <http://www.scielo.br/]. - https://doi.org/10.1590/S0104-93131997000200001
ARRUTI, J. M. (2006) Mocambo. Antropologia e História do processo de formação quilombola. São Paulo: Edusc.
ASSUNÇÃO, L. C. de. (1988) Os negros do Riacho, um estudo sobre estratégias de sobrevivência e identidade social. Natal, UFRN, dissertação de mestrado (Antropologia).
BARTH, Fr. 1988. «Grupos étnicos e suas fronteiras». In: POUTIGNAT; STREIFF-FENART(Org.). Teorias da
etnicidade, São Paulo: Unesp, p. 187-227.
BRASILEIRO, S. y SAMPAIO, J. A. (2002). Sacutiaba e Riacho de Sacutiaba: uma comunidade negra rural no
oeste baiano. In: O'DWYER, E. C. (Org.). Quilombos, identidade étnica e territorialidade. Rio de Janeiro: ed. da Fundação Getúlio Vargas, Associação Brasileira de Antropologia.
BRITO, R. S. de. (1988) De Hélio Galvão a Adauto da Câmara - uma carta, Coleção Mossoroense, série B, n. 521.
BOURDIEU, P. (1980) Le sens pratique. Paris: Les éditions de minuit.
CANTANHEDE, A. et alli. (2006) O Incra e os desafios para regularização dos territórios quilombolas. Brasília: MDA, INCRA.
CARVALHO, M. R. G. de. (2011). «De índios 'misturados' a índios 'regimados'», In: Rosário de Carvalho, M. y Reesink, E. B. (orgs.): Negros no mundo dos índios: imagens, reflexos, alteridade: 82-99.
CASCUDO, L. da Câmara. (1955) História do Rio Grande do Norte. Rio de Janeiro: Departamento de Imprensa Nacional, Mec.
CASCUDO, L. da C. (1955). História do Rio Grande do Norte, Rio, Mec.
CASCUDO, L. da C. (1962). Dicionário do folclore brasileiro. Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Livro, Mec, 2a. ed., vol. I e II.
CASCUDO, L. da C. (1975) Viajando o sertão. Natal: Fundação José Augusto.
CASCUDO, L. da C. (2003) [1959]. Rede de dormir. São Paulo: Global ed.
CASTRO, E. V. de. (2002). A inconstância da alma selvagem. São Paulo: Cosac e Naify.
CAVIGNAC, J. A. (2005) Retóricas do olhar e tramas da narrativa, In: Martins, José de Souza; Eckert, Cornelia; Novaes, Sylvia Caiuby (orgs.), O imaginário e o poético nas ciências sociais. Bauru: EDUSC: 225-254.
CAVIGNAC, J.. 2006. A literatura de cordel no Nordeste do Brasil. Da história escrita ao relato oral. Natal/RN: Edufrn,
Coleção nordestina, tradução de Nelson Patriota.
CAVIGNAC, J.; LINS, C. H. de Almeida; MOREIRA, S. C. P.; MAUX, A. C. de Oliveira. (2006) Uma Sibaúma só!
Relatório antropológico da comunidade quilombola de Sibaúma (Rn). Natal: Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA, Departamento de Antropologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, UFRN.
CAVIGNAC, J. (org.); MELO, J. A. F. de; RODRIGUES J., G. J.; SANTOS, S. G. dos. (2007). Relatório antropológico da comunidade quilombola de Boa Vista (RN). Natal/RN: Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária. INCRA, Departamento de Antropologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, UFRN.
CAVIGNAC, J.; A. CARVALHO, M. R. de. REESINK, E. (2011) Negros no mundo dos índios: Imagens, reflexos, alteridades. Natal: EDUFRN.
CUNHA, M. C. da. (1973) Logique du mythe et de l'action. Lê mouvement messianique Canela de 1963, L'HommeXIII, 4: 5-37. - https://doi.org/10.3406/hom.1973.367379
CUNHA, M. C. da. (1994) O futuro da questão indígena, Estudos avançados [online], 8, 20 [citado 2006-05-13]: 121-136. [Disponível em: <http://www.scielo.br>]. - https://doi.org/10.1590/S0103-40141994000100016
CUNHA, M. C. da. (2009) Cultura com aspas. São Paulo: Cosac & Naify.
DANTAS, M. (2001) Homens de Outr'ora. Natal: Sebo Vermelho.
DURKHEIM, É. (1990) Les formes élémentaires de la vie religieuse. Paris: PUF, 4ed.
FARIAS, I. S. (2005) Parecer técnico-antropológico n.° 01/2005, Natal, 24 de outubro de 2005 endereçado a Dr. Marcelo Alves Dias de Souza, 191 Procurador-Chefe da República no RN; Assunto: Remanescentes de populações quilombolas [PA n° 1.28.001.000007.2003-36 (PRDC/ NOTC/PR-RN)].
GALINIER, J. y MOLINIÉ, A. (2006). Les néo-indiens. Une religion du III°millénaire. Paris: Odile Jacob.
Cavignac, J. A. (2019). The threads of memory: collective rights in the light of history. Revista Euroamericana De Antropología, (8), 117–136. https://doi.org/10.14201/rea20198117136
Downloads
Download data is not yet available.
+
−