Edições anteriores

  • Primeiro Semestre 2023
    v. 10 n. 21 (2023)

    A Revista de Estudios Brasileños aborda no dossiê deste número um tema clássico e central no pensamento científico atual: a relação entre os estudos das Ciências Sociais e os estudos de Ciência e Tecnologia. Nas páginas que seguem, é analisado um aspecto concreto, mas plural: a partir das Ciências sociais, a atuação e conteúdo dos estudos de Ciência e Tecnologia. Esse aspecto é plural, porque, como se destaca na introdução do dossiê e nas temáticas dos artigos aqui reunidos, o conteúdo das diferentes áreas das Ciências Sociais e das conhecidas como “ciências puras” é muito diferente. A História da Ciência é, também, a da incorporação a ela das Ciências Sociais, que sempre implicam uma projeção de valores de natureza muito diversa sobre a realidade a se analisar que, com frequência, é o resultado das pesquisas próprias das ciências experimentais. Isso, sem dúvida, faz com que passe a um primeiro plano a relação entre ciências experimentais e Ciências Sociais, que os temas de reflexão sejam plurais e que tenha um especial interesse analisar, a partir das Ciências Sociais, não só os resultados da pesquisa das ciências experimentais, mas também os motivos que levaram e escolher determinados temas de investigação e a consideração do método empregado. Portanto, os estudos do dossiê convidam o leitor de uma revista de Ciência Sociais, como é a Revista de Estudios Brasileños, a refletir sobre as outras ciências, a não as considerar como algo afastado, senão ao contrário, como um saber conectado a sua investigação e às suas próprias decisões metodológicas.
  • Segundo Semestre 2022
    v. 9 n. 20 (2022)

    O número 20 da Revista de Estudios Brasileños chega num ano particularmente significativo, quando se comemora o segundo centenário da Independência brasileira. Este aniversario especial não podia ser ignorado por nossa Revista e a esse tema está dedicado o Dossiê. A seção foi coordenada pelo atual diretor do Centro de Estudos Brasileiros, professor da USAL e especialista em História do Brasil, José Manuel Santos Pérez, e conta com contribuições de autores de deferentes universidades e países, que analisam alguns aspectos das raízes do atual Brasil, a Independência como fato histórico e os primeiros problemas enfrentados pelo novo Estado. Este número se completa com três entrevistas particularmente interessantes. A primeira com Stuart B. Schwartz. Provavelmente, este professor de Yale seja um dos mais reconhecidos especialistas em história do Brasil colonial. A segunda entrevista é com o professor e pesquisador da USP, Prof. Amancio Jorge de Oliveira, vice-diretor do Museu do Ipiranga, que com motivo da reinauguração da instituição - um dos mais emblemáticos atos em comemoração do Bicentenário, fala sobre os desafios enfrentados pelo museu durante os anos de reforma e os planos de futuro. A reabertura da instituição pode ser considerada um grande sucesso, porque, ademais, permite reavaliar neste momento os significados da Independência do Brasil. Na última entrevista, o Prof. Pedro Dallari (USP) entrevista Rubens Ricupero, responsável, em 2022, pela Cátedra José Bonifácio, do Instituto de Relações Internacionais (IRI, USP), cujo tema de pesquisa era o Bicentenário da Independência d Brasil. Por isso, este número 20 da Revista de Estudios Brasileños cumpre com um de seus objetivos fundamentais, a partir de uma análise científica e crítica, dar lugar ao debate sobre temas da contemporaneidade brasileira.
  • Número Especial Pandemia no Brasil
    v. 9 n. 19 (2022)

    O tema deste número especial da Revista de Estudios Brasileños, do Centro de Estudos Brasileiros da Universidad de Salamanca, trata dos impactos e da gestão da pandemia de covid-19 no Brasil.
  • Primeiro Semestre 2022
    v. 9 n. 18 (2022)

    O número que agora apresentamos corresponde ao primeiro volume do ano de 2022. A publicação reúne um total de nove artigos na Seção Geral que, como em todos os volumes, são estudos que analisam diferentes aspectos da realidade brasileira. A educação e a cultura indígena, assim como as políticas públicas para a região amazônica brasileira voltam a ocupar várias páginas nessa revista, evidenciando a relevância do tema para a atualidade brasileira. O Dossiê traz um tema muito caro para esta Universidade: o ensino e a aprendizagem do espanhol, neste caso, centrado na realidade brasileira. A seção foi coordenada pelos professores Andréia Roder Carmona-Ramires (Universidade Estadual do Paraná, UEPR, Brasil) e Odair Luiz Nadin (Universidade Estadual Paulista, Unesp, Brasil), responsáveis pela seleção do material que oferecemos a nossos leitores e leitoras. Além do artigo de apresentação da seção (assinado pelos coordenadores), o dossiê traz os trabalhos de Marcella Nascimento Fernandes e Letícia Coroa do Couto, sobre a experiência de realização de um curso de extensão dedicado ao Espanhol para Fins específicos; à continuação, temos o artigo de Graziellen Gelli Pinheiro Lima, que apresenta uma análise das ementas de cursos de espanhol nas universidades federais do Nordeste brasileiro; e fechado a seção, o trabalho de Glória de Fátima Pinotti de Assumpção, que contribui com uma discussão acera do ensino de Terminologia na Educação Profissional Técnica de Nível Médio. Para terminar este texto de apresentação, queremos agradecer enormemente a contribuição de todos os autores e autoras, pareceristas, a todos os profissionais que de forma direta ou indireta colaboraram na publicação deste número que, finalmente, publicamos. A todos os leitores e leitoras, desejamos que desfrutem da leitura.
  • Segundo Semestre 2021
    v. 8 n. 17 (2021)

    Em 2001, a Universidade de Salamanca criou o Centro de Estudos Brasileiros, como um centro próprio e com o objetivo de promover as relações acadêmicas e de intercâmbio entre a Universidade e instituições brasileiras de Educação Superior. Desde então, o CEB conta com a colaboração da Embaixada do Brasil em Madri, a Junta de Castilla y León e a Fundação Cultural Hispano-Brasileira, entre muitas outras instituições acadêmicas e culturais nacionais e internacionais. A Revista de Estudios Brasileños, criada em 2014, é uma das iniciativas promovidas pelo CEB, como parte do seu compromisso com a cooperação acadêmica e a divulgação científica sobre o Brasil. E para isso, a colaboração com a Universidade de São Paulo é decisiva, no sentido de fortalecer o diálogo na produção de difusão do conhecimento sobre o Brasil e a internacionalização da Universidade e deste Centro. Nesse sentido, o leitor e leitora encontrará neste número, na seção “Varia”, o artigo intitulado “Veinte años después”, que conta a trajetória da instituição, além de um conjunto de fotografias com alguns momentos importantes da história do CEB. Como em todos os números, a REB publica na “Seção Geral” artigos que tratam de diferentes temas sobre o Brasil, mantendo a pluralidade de temas e enfoques analíticos. O “Dossiê” reúne sete artigos que, a partir de diferentes perspectivas, tratam do tema do desenvolvimento sustentável no Brasil. Os estudos reunidos na seção analisam algumas consequências da pandemia no Brasil, as possibilidades do turismo como prática para o desenvolvimento regional, a energia fotovoltaica, o tratamento de resíduos sólidos, a importância de um processo de urbanização sustentável e a política ambiental brasileira em perspectiva comparada. Este número traz ainda uma entrevista realizada pela Prof.ª Ascensión Rivas Hernández à escritora brasileira, acadêmica e membro do nosso Conselho consultivo, Ana Maria Machado. A escritora foi objeto de homenagem na segunda edição do Congresso Internacional de Literatura Brasileira, que o CEB organiza a cada dois anos, em colaboração com a Academia Brasileira de Letras. Na entrevista, Ana Maria Machado conta sobre sua formação no doutorado sob a orientação de Roland Barthes, além do seu trabalho como escritora. Ainda neste número, Ignacio Berdugo (que desde 2022 assume a codireção da REB), assina um artigo sobre os desafios do Direito penal internacional na Amazônia brasileira. Não podemos terminar esta apresentação sem agradecer enormemente a contribuição de todos os autores e autoras, pareceristas, revisores, enfim, todos os profissionais que colaboraram para que este número, finalmente, se publicasse. Desejamos a todos e a todas, feliz leitura.
  • Primeiro Semestre 2021
    v. 8 n. 16 (2021)

    Entre a segunda metade de 2020 e início do presente 2021, a pandemia de Covid-19 causada pelo vírus Sars-Cov-2 continuou crescendo em um ritmo alarmante, alcançando todos os lugares do planeta e causando estragos em todos os continentes. Dois dos países mais afetados, de certo com diferentes respostas diante do problema, foram a Espanha e o Brasil, onde se edita esta Revista. A reação diversa das autoridades brasileiras, com lockdowns eventuais e de pouca efetividade, levou à rápida disseminação da doença nos últimos meses de 2020 e nos primeiros dias de 2021. A situação se tornou crítica em muitas cidades, especialmente em Manaus, onde uma pretensa imunidade de rebanho não foi suficiente para conter uma nova onda que, de acordo com os virologistas, corresponde a uma nova cepa do vírus, denominada “variante brasileira”. A expansão desta variante provocou uma restrição em escala global das comunicações aéreas com o Brasil, tendo como resultado que, nesse momento, temos o nível mais baixo de contatos entre o país e a Espanha/Europa dos últimos 20 anos. Ninguém está livre da gravidade destes fatos e o impacto que têm e terão nas relações internacionais e nos intercâmbios econômicos, sociais e acadêmicos entre os nossos países. Felizmente, as campanhas de vacinação começaram, apesar de avançarem em ritmos muito diferentes nas diferentes regiões e estados. Uma observação objetiva nota que o Brasil tem dados de vacinação baixos - por milhão de habitantes -, mesmo que as mudanças no Ministério de Saúde, com a troca de ministros, deem a entender que há um empenho em modificar a situação e acelerar o ritmo de vacinação. Desde a Revista de Estudios Brasileños expressamos a nossa solidariedade e sentimento de pêsame aos familiares e entes queridos das vítimas que esta terrível doença está causando. Com este número 16 a REB continua e reafirma o seu compromisso com a difusão da pesquisa realizada em e sobre o Brasil. Feliz leitura.
  • Segundo Semestre 2020
    v. 7 n. 15 (2020)

    Chegamos ao número 15 da nossa Revista de Estudios Brasileños. É um feito a comemorar e por várias razões. Em primeiro lugar, a constância da publicação de nossas edições, trazendo o que de melhor cabe tratar na apresentação de assuntos atinentes ao Brasil, na perspectiva do diálogo acadêmico-científico proposto na sua fundação. Isto, e aqui um feito, fazê-lo numa época de extrema crise no setor editorial, não somente causada pela crise econômica global, mas, sobretudo, pela perspectiva do mercado específico em si, com enorme competição de outros veículos comunicacionais. Em última e não menos importante referência, a crise sem precedentes provocada pela pandemia do Covid-19, com a decretação mundial de restrições de toda a ordem, inclusive lockdowns, tudo a dificultar a empreita da mantença na regularidade das publicações editoriais. Podemos, portanto, dizer que vencemos. Conseguimos fechar o ciclo editorial do ano de 2020, com este número emblemático, dentro de nossa esperada regularidade das edições feitas com a Ediciones Universidad de Salamanca, com a sempre notada qualidade posta na empreita. A qualidade dos trabalhos e resenhas trazidos fala por si. Neste número, o dossiê está dedicado à Amazônia brasileira, coordenado pelas professoras Raimunda Nonata Monteiro (UFOPA, Brasil), Enaile do Espírito Santo Iadanza (UnB, Brasil) e Helena Maria Martins Lastres (UFRJ, Brasil). Na seção de entrevistas, temos duas muito interessantes, a saber, aquela com Bruno Ayllón Pino, politólogo e especialista em relações internacionais brasileiras, realizada por José Manuel Santos Pérez e Elisa Tavares Duarte, codiretor e editora da REB respectivamente, bem como aquela feita com Fernanda Viegas Reichadt, colaboradora do Instituto de Estudos Avançados da USP, acerca do panorama das terras indígenas diante da pandemia do Covid-19 por Caio Rodrigo Albuquerque, jornalista da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” da USP. Temos a certeza, assim, de mais uma vez ter cumprido o desiderato que tem norteado nossa REB desde a sua fundação, em oferecer material literário de primeira ordem, a provocar reflexões e considerações de magnitude sobre os estudos a que se propõe. Boa leitura a todos!
  • Primeiro Semestre 2020
    v. 7 n. 14 (2020)

    A Revista de Estudios Brasileños alcança o número 14, superando assim cinco anos de vida editorial. Desde o último número até este, o mundo se viu sacudido pela maior crise desde a Segunda Guerra Mundial, derivada da expansão global do vírus que causa a covid-19. Dois dos países mais afetados pela pandemia foram, precisamente, a Espanha e o Brasil, onde se publica esta revista. Diante das alarmantes cifras de contágios, doentes e vítimas mortais, foram lançadas medidas que afetaram quase toda a população pelas consequências sanitárias ou pelas graves consequências econômicas que os diversos graus de confinamento tiveram na maior parte dos países afetados. Mesmo que não tenha sido possível publicar neste número nenhum texto relacionado com o tema, por causa do décalage temporal causados pelos call for papers e os trabalhos de editoração, é nossa intenção publicar em breve um número especial que permita uma análise inicial do impacto da pandemia no Brasil, com destacados especialistas na matéria.O número que o leitor tem entre suas mãos, correspondente a janeiro de 2020, tem um protagonista: Gilberto Freyre. Dedicado ao autor pernambucano, publica-se um interessante dossiê coordenado pelo Prof. Dr. Ángel Espina Barrio (professor titular de Antropologia da USAL), Dr. Mário Hélio Gomes Lima (diretor de Memória, Educação, Cultura e Arte da Fundação Joaquim Nabuco/Ministério de Educação, Recife, Brasil), e Pablo González Velasco (doutorando em Antropologia ibero-americana pela USAL).Neste número a REB nos apresenta duas entrevistas destacadas, uma de José Manuel Santos com a historiadora brasileira Maria Fernanda Bicalho e outra de Pedro Dallari com o economista boliviano Enrique García.Na seção geral foram selecionados uma série de artículos com temáticas diversas que abordam questões como as representações do comércio de rua em Debret, Freyre e Cecília Meireles, a configuração da identidade do Brasil nos textos de Oliveira Vianna e Sergio Buarque de Holanda, a segregação nas cidades brasileiras contemporâneas ou a escravidão em Belém do Pará durante o período colonial. Fechamos o número com uma seção “Varia” na qual Pablo González Velasco apresenta interessantes dados sobre as origens brasileiras de Américo Castro; e Fernando Toda com o testemunho direto e fotográfico de Eduardo Toda, sobre sua passagem por Brasília, quando a capital estava em plena construção. Esperamos que os leitores possam disfrutar destes novos conteúdos com saúde e superando pouco a pouco a difícil situação que vivemos.
  • Segundo Semestre 2019
    v. 6 n. 13 (2019)

    Com este número 13 da Revista de Estudios Brasileños fechamos o editorial de 2019. Neste número apresentamos um dossiê sobre as Eleições de 2018 no Brasil, coordenado pelos professores Dr. Rodrigo Rodrigues-Silveira (Universidad de Salamanca, USAL, Espanha); Dr.ª Sonia Terron, (Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, UERJ, Brasil); e Dr. Emerson Urizzi Cervi (Universidade Federal do Paraná, UFPR, Brasil).Um dos maiores desafios da REB vem sendo ampliar o seu impacto acadêmico e relevância social para fortalecer seu objetivo fundamental: ser um canal de comunicação da produção do conhecimento sobre o Brasil na Espanha. Todo o processo que parte da submissão de um artigo até a sua publicação final envolve uma série de operações que devem ser cumpridas, em primeiro lugar, com extremo respeito à produção intelectual dos autores e autoras; e, com integridade, transparência, qualidade de pareceres e, finalmente, a publicação. Além da publicação na plataforma da revista, proporcionada pelo serviço de publicações periódicas da USAL, os artigos também são disponibilizados na plataforma de revistas da Universidade de São Paulo (SIBi) e no repositório institucional da USAL (Gredos), garantindo ampla difusão e sua imanência. E, finalmente, avançamos nos indicadores bibliométricos, ferramentas que ajudam a compreender o alcance do perfil de artigos e a segmentação dos leitores e leitoras, bem como mantivemos o grau de disseminação de nossos artigos publicados.Não podemos concluir este texto de apresentação, sem reiterar o nosso mais profundo agradecimento aos autores e autoras que compartilharam seus trabalhos em nossa revista e, muito especialmente, a inestimável colaboração de um grande número de pareceristas e revisores.
  • Primeiro Semestre 2019
    v. 6 n. 12 (2019)

    A Revista de Estudios Brasileños chega ao número 12 em plena expansão e com o reconhecimento internacional em relação à qualidade das suas publicações. Isso se deve à qualidade dos textos publicados, a constância e regularidade na frequência bianual e no rigor do Conselho Editorial e dos pareceristas da revista. A todos eles, o nosso agradecimento. O presente volume vem com importantes propostas para a análise da realidade brasileira, presente e passada.
  • Número especial Bioma Amazônia e seus desafios
    v. 6 n. 11 (2019)

    A Revista de Estudios Brasileños da Universidade de Salamanca, no marco dos 800 anos da instituição, publica em janeiro de 2019, um dossiê sobre a Amazônia e seus desafios. A publicação reúne onze ensaios acadêmicos, uma entrevista com o cientista Thomas Lovejoy e quatro resenhas focadas em obras de referência na literatura ambiental. Esta publicação enfatiza, em seus conteúdos, a relevância transcontinental do grande bioma. Dá-se em suas páginas um encontro de respeitados especialistas, ecoando um discurso fundamentado em métricas rigorosas e não em proselitismos que permeavam a retórica do ambientalismo.O que se vai ler é uma aula pública, ministrada por pessoas que tornaram a Amazônia o objetivo basilar de suas pesquisas e projetos de vida. Os organizadores da obra recomendam aos governos dos oito países amazônicos uma gestão compartilhada, que leve em conta o alerta emitido por dois cidadãos do mundo, um deles entrevistado no dossiê, e o outro, um brasileiro, o eminente pesquisador Carlos Nobre: se o desmatamento na região superar os 20% da vegetação original, a Amazônia simplesmente deixará de ser floresta.O bioma encontra-se numa situação-limite em sua capacidade para reciclar os recursos hídricos, por meio da evaporação e transpiração das árvores e suas moléculas orgânicas. Este processo, importante na condensação das nuvens da chuva, dá-se nos períodos de falta de água em várias áreas do nosso continente. A Amazônia, por assim dizer, “exporta” a umidade produzida na floresta. Falamos, portanto, de uma região notoriamente solidária em questões ambientais, o que sempre aguça o interesse e o poder de observação dos cientistas.No dossiê “Bioma Amazônia e seus desafios” há uma boa mostra do que se faz e do que ainda pode ser feito na região em análise. Qualquer abordagem sobre governança ambiental, preservação de florestas ou recuperação de solos terá, necessariamente, que atribuir centralidade ao papel da Amazônia, tomada esta em sua completude, como bioma único, apesar de geograficamente localizado em oito países. Isto quer dizer que o enfrentamento de seus desafios no contexto das mudanças climáticas exige uma estratégia convergente dos Estados nacionais que compartilham sua imensa biodiversidade, gigantescos estoques de carbono, benefícios ecossistêmicos e também os riscos inerentes à sua grandeza.O melhor guia para estas ações combinadas está nos conteúdos das Contribuições Nacionalmente Determinadas (CNDs) firmadas no Acordo Global do Clima e nas metas da Agenda 2030 agrupadas em 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. O cumprimento integral das metas apontadas nesses documentos representará, perante o mundo, um certificado inquestionável de boa gestão ambiental nos países amazônicos.A Amazônia é uma das áreas mais estudadas pelos especialistas em todo o mundo. Representa a segurança ambiental do planeta e pode sediar notáveis experiências com a biotecnologia. Pelas razões preliminarmente expostas e aprofundadas neste dossiê configura-se como a região mais simbólica da Economia Verde - que pode vir a ser a mais benéfica e fecunda revolução do nosso tempo.
  • Segundo Semestre 2018
    v. 5 n. 10 (2018)

    Nossa Revista de Estudios Brasileños chegou ao seu décimo número! Data especial de aniversário que pretendemos dividir em alegrias e entusiasmo com nosso público. Realmente, uma verdadeira efeméride que não pode ou deve deixar de ser comemorada! Concebida como foro especial de discussão dos assuntos ligados ao Brasil considerando o interesse despertado pelo mesmo no cenário mundial, esta preocupação já aparece no momento do lançamento da revista, aparecendo em destaque na página de abertura de nosso sítio virtual. Da ali pretendida “modesta contribuição a lançar luz” nas questões pretendidas, vamos observar que a REB editou edições com contribuição muito relevante à compreensão do desiderato. Desde seu primeiro número, ainda em 2014, veio produzindo edições dedicadas ao tratamento das matérias entendidas como primordiais à compreensão da realidade brasileira e com dossiês temáticos dos mais importantes, com tratamentos de matérias preferenciais ali desenvolvidas. Não menos relevante gizar o alto gabarito de seus colaboradores e entrevistados. Igualmente, a seção de resenhas, com seleta crítica de publicações das mais elogiadas. Não foi pouco e isto, sem falsa modéstia, não deve ser olvidado. Que este caminho até agora trilhado seja indicativo do porvir, de edições cada vez mais substancialmente relevantes e impactantes, a fornecer guarida segura à discussão dos assuntos brasileiros e seus reflexos.
  • Primeiro Semestre 2018
    v. 5 n. 9 (2018)

    A Revista de Estudios Brasileños publica o noveno número em seu quinto ano de vida editorial, com a consolidação plena do projeto e um grande acolhimento por parte de autores e leitores. Durante os últimos anos, o Brasil viveu alguns dos momentos mais intensos de sua história recente como a organização da Copa do Mundo, os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro e, no plano político, o processo de destituição (impeachment) da presidenta Dilma Rousseff em 2016. Todos esses acontecimentos foram observados por uma sociedade perplexa, que viu como o país passava de uma grande euforia coletiva durante os últimos anos do governo Lula e o primeiro mandato de Dilma, a uma sensação de profunda crise econômica, política e social, cuja solução não se vislumbra e que, como numa montanha russa, levou os brasileiros de um otimismo exacerbado a uma sensação de derrota e de asceticismo e desafeição para com o sistema político e suas elites dirigentes. Os casos de corrupção contribuíram sobremaneira para esta sensação, que, mesmo que comum nas democracias ocidentais nas duas primeiras décadas do século XXI, adquire no Brasil uma dimensão especial tanto por sua enorme importância estratégica como pela profundidade e intensidade do momento de instabilidade.
  • Segundo Semestre 2017
    v. 4 n. 8 (2017)

    Com grande alegria e júbilo chega a Revista de Estudio Brasileños ao seu oitavo número! Façanha que deve ser comemorada e que demonstra que os objetivos traçados no momento de seu lançamento eram e seguem acertados. O conhecimento do que é importante nos assuntos brasileiros, com o especial tratamento e divulgação editoriais são diferencial que merece celebração.
  • Número especial Cinema brasileiro CIHALCEP 2017
    v. 4 n. 7 (2017)

    Edição especial dedicada ao cinema brasileiro, organizada em colaboração com o IV Congresso Internacional de História, Arte e Literatura em Cinema em Espanhol e Português (CIHALCEP 2017), do Centro de Estudios Brasileños da Universidad de Salamanca, que aconteceu em Salamanca, entre 28 e 30 de junho de 2017.
  • Primeiro Semestre 2017
    v. 4 n. 6 (2017)

    O dossiê do presente número da Revista de Estudios Brasileños tem como temática "Uma aproximação ao conhecimento sobre o território brasileiro e suas relações com a Espanha", coordenado pelo professor Valentín Cabero, Catedrático de Geografia da Universidad de Salamanca, quem, ademais, realizou uma entrevista ao professor George Gurgel, da Universidade Federal da Bahia, especialista na realidade do desenvolvimento sustentável no Brasil. Desta forma, a Revista de Estudios Brasileños contribui com seu sexto número ao grande debate que se produz em escala global, e de maneira mais específica no Brasil, sobre o desafio meio ambiental que a humanidade tem diante de si e cuja resolução será vital para um desenvolvimento estável e duradouro nos próximos anos. O número 6 publica também em sua seção geral textos de temáticas variadas que vão da mobilidade acadêmica entre a Espanha e o Brasil nos últimos anos, às especificidades do sistema estatístico brasileiro, o presidencialismo de coalizão ou as políticas públicas de educação na visão de jovens ativistas políticos. A Revista de Estudios Brasileños alcança, assim, plena maturidade, sendo já a publicação periódica mais importante para o estudo do Brasil na Espanha, tanto por sua variedade temática como pela qualidade das contribuições.
  • Segundo Semestre 2016
    v. 3 n. 5 (2016)

    A Revista de Estudios Brasileños apresenta o quinto número, em seu terceiro ano de vida editorial. Ao longo desses anos, a REB contou com a inestimável colaboração de autores, avaliadores, revisores e, muito especialmente, leitores, que permitiram que a revista se consolidasse como referência na divulgação do conhecimento científico produzido no e sobre o Brasil. Neste número, o dossiê "Educação no Brasil" foi coordenado pelos professores Dr. Carlos Alexandre Netto e Dr.ª Maria Beatriz Luce, ambos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS, Brasil). O atual contexto brasileiro e as últimas experiências na área de Educação impuseram a escolha da temática e seus desdobramentos: a discussão sobre laicidade, sexualidade e currículo, formação para o trabalho e memória e, finalmente, o processo de interiorização de instituições de educação superior. Na seção "Entrevista", o diretor da Revista de Estudios Brasileños e professor da Universidad de Salamanca, José Manuel Santos Pérez, conversou com a historiadora Laura de Mello e Souza, professora da Universidade de Paris IV - Sorbonne. Agradecemos a todas as pessoas que contribuíram para esta publicação e aproveitamos a oportunidade do novo número para reafirmar nosso compromisso na divulgação e difusão do conhecimento científico sobre o Brasil.
  • Primeiro Semestre 2016
    v. 3 n. 4 (2016)

    A Revista de Estudios Brasileños chega ao terceiro ano de vida editorial, publicando seu número 4, mantendo o compromisso assumido de realizar verdadeira “ponte de conhecimento” entre os países envolvidos, fazendo juz à larga tradição de cooperação hispano-brasileira, especialmente, na divulgação da diversidade científica e acadêmica e, assim, vem se afirmando passo a passo como revista de escol.
  • Segundo Semestre 2015
    v. 2 n. 3 (2015)

    A Revista de Estudios Brasileños chega ao número 3, abandonando o estágio embrionário e se consolida como uma referência nos estudos especializados sobre o Brasil em diversas áreas de conhecimento. E o faz em grande estilo: apresentamos um número muito especial no qual a Comissão Nacional da Verdade (CNV), que entregou seu relatório definitivo à presidenta Dilma Rousseff em dezembro de 2014, se converte na grande protagonista. Por um lado, o diretor do Centro de Estudos Brasileiros da Universidade de Salamanca, Prof. Dr. Ignacio Berdugo, entrevistou o professor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, Dr. Pedro Dallari, coordenador da Comissão e relator do relatório final. Por outro lado, o próprio professor Dallari coordena o Dossiê dedicado integralmente ao período da Ditadura Militar com artigos de José Almino de Alencar, Vivien Ishaq e André Saboia Martins.
  • Primer Semestre 2015
    v. 2 n. 2 (2015)

    Este número que apresentamos da Revista de Estudos Brasileiros dedica uma atenção especial às Eleições 2014 no Brasil. O dossiê sobre o referido tema foi coordenado pelo Catedrático de Ciência Política da Universidade de Salamanca, professor doutor Manuel Alcántara. Com o objetivo de abordar diferentes aspectos da realidade brasileira, a REB também publica nesta edição artigos sobre questões como Economia, História, Língua, Literatura e outras áreas, além de uma entrevista ao professor emérito de História da Universidade de São Paulo, Carlos Guilherme Mota, e uma seção de resenhas e notícias. Para este número foi necessário realizar uma seleção de artigos, pois o call for papers lançado no mês de outubro foi acolhido com entusiasmo por parte dos autores. Estamos especialmente orgulhosos e agradecidos pelo grande interesse demonstrado pela nossa revista.
  • Segundo Semestre 2014
    v. 1 n. 1 (2014)

    A internacionalização é uma característica de nossas sociedades que se projeta sobre a política, a cultura, a economia e a educação. Na realidade, não há nenhum âmbito das sociedades que não se apresente condicionado ou ao menos influenciado por ela. As universidades devem dar uma resposta a esse traço do mundo atual por meio de políticas de internacionalização, as quais não podem se limitar ao intercâmbio de estudantes ou à relação entre pesquisadores - o que, evidentemente, não é pouco -, devendo também passar pela relação institucional e pelo conhecimento dos elementos de identidade de outros países. O aprofundamento em outras culturas e o conhecimento de outras realidades são índices da qualidade de uma universidade, pois ajudam a formar melhores profissionais em todos os âmbitos do saber, capacitados para desenvolver sua atividade em um mundo globalizado. A Revista de Estudos Brasileiros que hoje vem à luz exterioriza o compromisso de três instituições com os desafios que hoje têm diante de si as universidades. De um lado, duas Universidades, a de Salamanca e a de São Paulo, emblemáticas em seus respectivos países. De outro, Universia, que representa as novas tecnologias a serviço das instituições de educação superior em toda a Ibero-América.