Os Orientes e Ocidentes de Freyre: tópica Orientalista em Casa-grande & Senzala e o Ocidente em Sobrados e Mucambos

Resumo

Centrado em um dos aspectos principais de nossa tese de doutoramento, intitulada Os orientes de Freyre: tópica orientalista e luso-tropicalismo, o artigo que ora apresentamos intenta propor uma análise de alguns aspectos de dois dos livros de Gilberto Freyre. De Casa-grande & Senzala (1933), cuidaremos de analisar o que denominamos tópica orientalista, ou seja, buscaremos compreender como o autor, ali, retrata o tema “orientes”. Em relação a Sobrados e Mucambos (1936) analisaremos as duas concepções de Ocidente que Freyre ali desenvolve. Embora a tese em curso analise a citada tópica orientalista em uma porção mais extensa da obra do autor, aqui contemplaremos estas que são obras em que aspectos que consideramos centrais para o estudo são solidificados: as noções de Ocidente e Oriente, que norteiam as apreciações de Freyre sobre Brasil e Portugal em seu imperialismo multissecular.
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Biografia do Autor

Arlindo José Reis De Souza

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Universidade de Lisboa
Doutorando pelo programa interuniversitário de Doutoramento em História no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (Portugal).
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