Rastreando patrimônio e memórias vivas em culturas tradicionais
Resumo Discutindo questões relacionadas a culturas letradas e culturas orais, suas práticas de comunicação, lugares de memória, patrimônio, poder de registro, emergiram diferenças profundas em termos de instituições e agenciamentos frente ao “drama do saber” em suas diferentes civilizações. Distinguindo históricos, trajetórias, impactos no campo da história, ao rastrear imaginários, simbologias, pensar ou sentires em atos performáticos, apreendemos pensamento discursivo e pensamento simbólico, enlaçados à produção de conhecimento ou sabedoria, em “razão gráfica” ou potencial arqueológico de “logus oral”, entre povos nativos, africanos e em diáspora na contramão da escrita ocidental. Suas práticas culturais enraízam-se em concepções cósmicas, usos do corpo, sentidos de razão sensorial frente racionalidade iluminista, prolongando-se em formas de raciocínio, linguagens, saberes e viveres individuais ou comunitários, consolidados em arquivo ou saber corpóreo, em “lógica da letra” ou “lógica do oral”.
- Referencias
- Cómo citar
- Del mismo autor
- Métricas
Antonacci, M. A. (2014). Memórias ancoradas em corpos negros (2ª ed.). São Paulo: Educ.
Bachir Diagne, S. (2007). Léopold Sédar Senghor: l'art africain comme philosophie. Paris: Riveneuve éditions.
Buck-Morss, S. (2017). Hegel e o Haiti. São Paulo: N-1 edições.
Castro-Gómez, S. & Grosfogerl, R. (2007). El giro decolonial: reflexiones para una diversidade epistêmica más Allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombres Editores.
Castro-Gómez, S. (2015). Decolonizar la universidad. La hybris del punto cero y el diálogo de saberes. Em Z. Palermo. Des/decolonizar la universidad. Buenos Aires: Del Signo.
Certeau, M. & et al. (1995). A beleza do morto. Em A cultura plural. Campinas: Papirus.
Certeau, M. (1982). A escrita da história. Rio de Janeiro: Forense Universitária.
Certeau, M. (2002). História de corpos. Em Projeto História (nº 25). São Paulo: Educ.
Cusicanqui, S. (2010). Ch'ixinakax utxiwa: una reflexión sobre prácticas y discursos descolonizadores. Buenos Aires: Tinta Limón.
Diagne, M. (2005). Critique de la raison orale. Paris: Karthala.
Diagne, M. (2012). Lógica do escrito, lógica do oral: conflito no coração do arquivo. Em P. Houtondj (Org.). O antigo e o moderno: África contemporânea. Portugal/Luanda: Edições Pedago/ Edições Mulemba.
Gil, J. (1997). Metamorfoses do corpo. Lisboa: Relógio D'Água.
Glissant, E. (1995). Introdução a uma poética da diversidade. Juiz de Fora: Ed. UFJF.
Goody, J. (2012). O mito, o ritual e o oral. Petrópolis: Vozes Ed. - https://doi.org/10.31338/uw.9788323521938
Hall, S. (2003). Da diáspora: identidade e mediações culturais. Belo Horizonte: Ed. UFMG/UNESCO.
Hall, S. (2016). Cultura e representação. Rio de Janeiro: PUC-Rio: Apicuri.
Hampátê Bá, A. (1982). A tradição viva. Em J. Ki-Zerbo (Org.). História Geral da África (Vol. 1). São Paulo: Ática/UNESCO.
Histórias Afro-Atlânticas (2018). São Paulo: Museu de Arte de São Paulo e Instituto Tomie Ohtake.
Irobi, E. (2012). O que eles trouxeram consigo: carnaval e persistência da performance estética africana na diáspora. Projeto História, nº 44, São Paulo: Educ.
Lawal, B. (1983). A arte pela vida: a vida pela arte. Afro-Asia, nº 14, Salvador: EDUFBA.
Pratt, M. L. (1999). Os olhos do império: relatos de viagens e transculturação. Bauru: EDUSC.
Risério, A. (1996). Oriki Orixá. São Paulo: Ed. Perspectiva.
Sant'Anna, D. (2000) O corpo inscrito na história: imagem de um "arquivo vivo". Projeto História, nº 21, São Paulo: Educ.
Senghor, L. S. (2012). O contributo do homem negro. Em M. Sanches (Org.). Malhas que os impérios tecem. Lisboa: Edições 70.
Serna, J. M. (2012). La circulación de ideas entre los esclavos del Caribe. Em M. Caicedo (Ed./Com.). La diáspora africana: un legado de resistência y emancipación. Santiago de Cali: Universidad del Vale, NINsee, FUCLA.
Stanley, H. (2002). Dans les tenebres de la Afrique. Em J. Ki-Zerbo. História da África Negra (Vol. 1). Lisboa: Publicações Europa-América.
Taylor, D. (2015). El archivo y el repertorio: el cuerpo y la memoria cultural en las Américas. Santiago do Chile: Universidad Alberto Hurtado.
Trouillot, M-R. (2017). Silenciando el pasado: el poder y la producción de la História. Granada: Comares Historia Editorial.
Viveiros, E. C. (2002). A inconstância da alma selvagem. São Paulo: Cosac y Naify.
Warburg, A. (2004). El ritual de la serpiente. México: Libreria Paidos.
Wulf, C. (2002). Traité d'Anthopologie Historique. Paris: L'Harmatann.
Zumthor, P. (2007). Performance, recepção, leitura. São Paulo: Cosac &Naify.
Bachir Diagne, S. (2007). Léopold Sédar Senghor: l'art africain comme philosophie. Paris: Riveneuve éditions.
Buck-Morss, S. (2017). Hegel e o Haiti. São Paulo: N-1 edições.
Castro-Gómez, S. & Grosfogerl, R. (2007). El giro decolonial: reflexiones para una diversidade epistêmica más Allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombres Editores.
Castro-Gómez, S. (2015). Decolonizar la universidad. La hybris del punto cero y el diálogo de saberes. Em Z. Palermo. Des/decolonizar la universidad. Buenos Aires: Del Signo.
Certeau, M. & et al. (1995). A beleza do morto. Em A cultura plural. Campinas: Papirus.
Certeau, M. (1982). A escrita da história. Rio de Janeiro: Forense Universitária.
Certeau, M. (2002). História de corpos. Em Projeto História (nº 25). São Paulo: Educ.
Cusicanqui, S. (2010). Ch'ixinakax utxiwa: una reflexión sobre prácticas y discursos descolonizadores. Buenos Aires: Tinta Limón.
Diagne, M. (2005). Critique de la raison orale. Paris: Karthala.
Diagne, M. (2012). Lógica do escrito, lógica do oral: conflito no coração do arquivo. Em P. Houtondj (Org.). O antigo e o moderno: África contemporânea. Portugal/Luanda: Edições Pedago/ Edições Mulemba.
Gil, J. (1997). Metamorfoses do corpo. Lisboa: Relógio D'Água.
Glissant, E. (1995). Introdução a uma poética da diversidade. Juiz de Fora: Ed. UFJF.
Goody, J. (2012). O mito, o ritual e o oral. Petrópolis: Vozes Ed. - https://doi.org/10.31338/uw.9788323521938
Hall, S. (2003). Da diáspora: identidade e mediações culturais. Belo Horizonte: Ed. UFMG/UNESCO.
Hall, S. (2016). Cultura e representação. Rio de Janeiro: PUC-Rio: Apicuri.
Hampátê Bá, A. (1982). A tradição viva. Em J. Ki-Zerbo (Org.). História Geral da África (Vol. 1). São Paulo: Ática/UNESCO.
Histórias Afro-Atlânticas (2018). São Paulo: Museu de Arte de São Paulo e Instituto Tomie Ohtake.
Irobi, E. (2012). O que eles trouxeram consigo: carnaval e persistência da performance estética africana na diáspora. Projeto História, nº 44, São Paulo: Educ.
Lawal, B. (1983). A arte pela vida: a vida pela arte. Afro-Asia, nº 14, Salvador: EDUFBA.
Pratt, M. L. (1999). Os olhos do império: relatos de viagens e transculturação. Bauru: EDUSC.
Risério, A. (1996). Oriki Orixá. São Paulo: Ed. Perspectiva.
Sant'Anna, D. (2000) O corpo inscrito na história: imagem de um "arquivo vivo". Projeto História, nº 21, São Paulo: Educ.
Senghor, L. S. (2012). O contributo do homem negro. Em M. Sanches (Org.). Malhas que os impérios tecem. Lisboa: Edições 70.
Serna, J. M. (2012). La circulación de ideas entre los esclavos del Caribe. Em M. Caicedo (Ed./Com.). La diáspora africana: un legado de resistência y emancipación. Santiago de Cali: Universidad del Vale, NINsee, FUCLA.
Stanley, H. (2002). Dans les tenebres de la Afrique. Em J. Ki-Zerbo. História da África Negra (Vol. 1). Lisboa: Publicações Europa-América.
Taylor, D. (2015). El archivo y el repertorio: el cuerpo y la memoria cultural en las Américas. Santiago do Chile: Universidad Alberto Hurtado.
Trouillot, M-R. (2017). Silenciando el pasado: el poder y la producción de la História. Granada: Comares Historia Editorial.
Viveiros, E. C. (2002). A inconstância da alma selvagem. São Paulo: Cosac y Naify.
Warburg, A. (2004). El ritual de la serpiente. México: Libreria Paidos.
Wulf, C. (2002). Traité d'Anthopologie Historique. Paris: L'Harmatann.
Zumthor, P. (2007). Performance, recepção, leitura. São Paulo: Cosac &Naify.
Antonacci, M. A. (2019). Rastreando patrimônio e memórias vivas em culturas tradicionais. Revista De Estudios Brasileños, 6(12), 155–172. https://doi.org/10.14201/reb2019612155172
Downloads
Não há dados estatísticos.
+
−