Um labirinto borgeano à moda brasileira

Resumo

Santiago, S. (2016). Machado. São Paulo: Companhia das Letras.O objetivo desta resenha é discutir os elementos presentes no romance Machado, de Silviano Santiago. Apesar de ser uma ficção, há certo hibridismo presente na obra, uma vez que mescla história, crítica literária, romance e as cartas que o escritor Machado de Assis trocou nos últimos anos de sua vida. Silviano reaviva a virada do século no Rio de Janeiro, juntamente com personalidades da corte carioca, coincidências existentes entre a vida dos personagens e tece um panorama que oscila ente memória, análise literária e ficção. A busca pela relação entre a epilepsia de Machado de Assis e a possível conexão com seu estilo literário é uma das hipóteses exploradas pelo autor ao longo desse romance. O labirinto borgeano da obra parece unir a presença da morte e a solidão para compor essa intrincada trama que liga a vida, a história e a escrita literária de Machado de Assis e Silviano Santiago.
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Assis, M. de. (1994). Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar.

Assis, M. de & Nabuco, J. (2003). Correspondência. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Letras/Topbooks.

Ramos, G. (1996). Memórias do cárcere. Rio de Janeiro: Record.

Santiago, S. (1994). Em liberdade. Rio de Janeiro: Rocco.

Santiago, S. (2016). Machado. São Paulo: Companhia das Letras.
Ceccarello, V. (2018). Um labirinto borgeano à moda brasileira. Revista De Estudios Brasileños, 5(9), 193–197. https://doi.org/10.14201/reb201859193197

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Biografia do Autor

Vera Ceccarello

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Universidade Estadual de Campinas
Doutoranda em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp, Brasil).
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