Os livros da Nação: Prêmios Literários em Brasil durante a ditadura de Getúlio Vargas (1937-1945)
Resumo Durante o Estado Novo brasileiro (1937-1945), a literatura foi um importante instrumento na construção do regime e serviu como ferramenta no processo de nacionalização da cultura brasileira. Através dos prêmios literários, a ditadura de Getúlio Vargas procurou estabelecer novos cânones dentro do seu projeto de formação identitária da brasilidade. Mas, por outro lado, os prêmios privados também tiveram grande importância, projetando-se como um referente nacional e intelectual mais plural. Neste sentido, o objetivo deste artigo é analisar os prêmios literários oficiais e privados mais importantes deste período: o Prêmio Nacional de Literatura, o Prêmio Machado de Assis, o Prêmio Fundação Graça Aranha e o Prêmio Sociedade Felipe d’Oliveira. Através das fontes pesquisadas no Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro (APERJ) e do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil da Fundação Getúlio Vargas (CPDOC/FGV), este artigo descreve e analisa as obras e os autores premiados, enfatizando a importância do “mundo das letras” e a sua relação com o poder político em um período ditatorial.
- Referencias
- Cómo citar
- Del mismo autor
- Métricas
Anuário Brasileiro de Literatura (1941). Rio de Janeiro: Pongetti.
Bandeira, M. (1983). Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Agular.
Bittencourt, L. (1943) Academia Brasileira de Letras: estudo crítico de patronos e ocupantes, literatura comparada (vol. I e II). Rio de Janeiro: Ginásio de 28 de setembro.
Bosi, A. (2006). História concisa da Literatura brasileira. São Paulo: Cultrix.
Bueno, L. (2006). Uma história do romance de 1930. Campinas: Editora da Unicamp.
Candido, A. (2010). Literatura e Sociedade. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul.
Carbajosa, M. & Carbajosa, P. (2003). La corte literaria de José Antonio. La primera generación cultural de Falange. Barcelona: Crítica.
Coelho Florent, A. (2006). Roupa suja se lava em casa. Graciliano Ramos, escritor e comunista na Era Vargas (pp. 143-162). In I. M. Ridenti, et. al. (Orgs.). Intelectuais e Estado. Belo Horizonte: UFMG.
Cunha, D. (2014). Intelectuais conservadores, sociabilidade e práticas da imortalidade: a Academia Brasileira de Letras durante a ditadura militar (1964-1979) (pp. 544-557). História Unisinos, 18(3). https://doi.org/10.4013/htu.2014.183.06
Dos Santos, R. L. (2014). Clodomir Vianna Moog e a não integração do grupo étnico alemão no Brasil Estadonovista: uma análise a partir da construção do romance Um rio imita o Reno, História Unicap, 1(2), 12-17.
El Far, A. (2000). A encenação da imortalidade: uma análise da academia brasileira de letras nos primeiros anos da república (1897-1924). Rio de Janeiro: FGV.
Evans, S. & Boyte, H. (1992). Free spaces. The sources of democratic change in America. Chicago: Chicago Press edition.
Fernandes, C. C. (2010). Transgressões na obra clariceana: uma leitura de Perto do coração selvagem, Darantina Revista eletrônica, 3, 1-6.
Franco Nibilé, A. P. (2005). A recepção crítica de O Amanuense Belmiro, de Cyro dos Anjos. São Paulo: Annablume.
Freixas, L. (2013). Lo femenino y lo transcendente. Clarice Lispector - Espéculo, 51, 66-67.
Gomes, A. M. C. (1982). O redescobrimento do Brasil (pp. 109- 150). In L. L. Oliveira, M. P. Velloso & A. M. C. Gomes. Estado Novo: ideologia e poder. Rio Janeiro: Zahar.
Gomes, A. M. C. (1993). Essa gente do Rio... Os intelectuais cariocas e o modernismo, Estudos Históricos, 6(11), 62-77.
Gomes, A. M. C. (1996). História e historiadores. A política cultural do estado novo. Rio de Janeiro: FGV.
Gonzaga, S. (2007). Curso de literatura brasileira. Porto Alegre: Leitura XXI.
Grecco, G. L. (2016). Redes de intelectuales en Brasil: los diferentes grupos y sus diferentes proyectos durante el "Estado Novo" (1937-1945) (pp. 247-266). In P. Toboso (Coord.). Redes, alianzas y grupos de poder en el mundo atlántico. Madrid: Editorial Síntesis.
Hallewell, L. (2012). O livro no Brasil. São Paulo: Edusp.
Napoli, R. O. (1970). Lanterna verde e modernismo. São Paulo: Instituto de Estudos Brasileiros/USP.
Pinto, C. F. (1990). O Bildungsroman feminino: quatro exemplos brasileiros. São Paulo: Perspectiva.
Schmidt, A. (1941). A marcha (1ª ed). São Paulo: Editora Anchieta Limitada.
Silva de Oliveira, L. H. (2013). O negrismo e suas configurações em romances brasileiros do século XX (1928-1984). Tesis Doctoral, Universidade Federal de Minas Gerias, Belo Horizonte, Brasil.
Teffé, T. (1942). Bati à porta da vida (3ª ed). Rio de Janeiro: Pongetti.
Veríssimo, E. (1935). Caminhos cruzados (1ªed.). Porto Alegre, Editora Globo.
Bandeira, M. (1983). Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Agular.
Bittencourt, L. (1943) Academia Brasileira de Letras: estudo crítico de patronos e ocupantes, literatura comparada (vol. I e II). Rio de Janeiro: Ginásio de 28 de setembro.
Bosi, A. (2006). História concisa da Literatura brasileira. São Paulo: Cultrix.
Bueno, L. (2006). Uma história do romance de 1930. Campinas: Editora da Unicamp.
Candido, A. (2010). Literatura e Sociedade. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul.
Carbajosa, M. & Carbajosa, P. (2003). La corte literaria de José Antonio. La primera generación cultural de Falange. Barcelona: Crítica.
Coelho Florent, A. (2006). Roupa suja se lava em casa. Graciliano Ramos, escritor e comunista na Era Vargas (pp. 143-162). In I. M. Ridenti, et. al. (Orgs.). Intelectuais e Estado. Belo Horizonte: UFMG.
Cunha, D. (2014). Intelectuais conservadores, sociabilidade e práticas da imortalidade: a Academia Brasileira de Letras durante a ditadura militar (1964-1979) (pp. 544-557). História Unisinos, 18(3). https://doi.org/10.4013/htu.2014.183.06
Dos Santos, R. L. (2014). Clodomir Vianna Moog e a não integração do grupo étnico alemão no Brasil Estadonovista: uma análise a partir da construção do romance Um rio imita o Reno, História Unicap, 1(2), 12-17.
El Far, A. (2000). A encenação da imortalidade: uma análise da academia brasileira de letras nos primeiros anos da república (1897-1924). Rio de Janeiro: FGV.
Evans, S. & Boyte, H. (1992). Free spaces. The sources of democratic change in America. Chicago: Chicago Press edition.
Fernandes, C. C. (2010). Transgressões na obra clariceana: uma leitura de Perto do coração selvagem, Darantina Revista eletrônica, 3, 1-6.
Franco Nibilé, A. P. (2005). A recepção crítica de O Amanuense Belmiro, de Cyro dos Anjos. São Paulo: Annablume.
Freixas, L. (2013). Lo femenino y lo transcendente. Clarice Lispector - Espéculo, 51, 66-67.
Gomes, A. M. C. (1982). O redescobrimento do Brasil (pp. 109- 150). In L. L. Oliveira, M. P. Velloso & A. M. C. Gomes. Estado Novo: ideologia e poder. Rio Janeiro: Zahar.
Gomes, A. M. C. (1993). Essa gente do Rio... Os intelectuais cariocas e o modernismo, Estudos Históricos, 6(11), 62-77.
Gomes, A. M. C. (1996). História e historiadores. A política cultural do estado novo. Rio de Janeiro: FGV.
Gonzaga, S. (2007). Curso de literatura brasileira. Porto Alegre: Leitura XXI.
Grecco, G. L. (2016). Redes de intelectuales en Brasil: los diferentes grupos y sus diferentes proyectos durante el "Estado Novo" (1937-1945) (pp. 247-266). In P. Toboso (Coord.). Redes, alianzas y grupos de poder en el mundo atlántico. Madrid: Editorial Síntesis.
Hallewell, L. (2012). O livro no Brasil. São Paulo: Edusp.
Napoli, R. O. (1970). Lanterna verde e modernismo. São Paulo: Instituto de Estudos Brasileiros/USP.
Pinto, C. F. (1990). O Bildungsroman feminino: quatro exemplos brasileiros. São Paulo: Perspectiva.
Schmidt, A. (1941). A marcha (1ª ed). São Paulo: Editora Anchieta Limitada.
Silva de Oliveira, L. H. (2013). O negrismo e suas configurações em romances brasileiros do século XX (1928-1984). Tesis Doctoral, Universidade Federal de Minas Gerias, Belo Horizonte, Brasil.
Teffé, T. (1942). Bati à porta da vida (3ª ed). Rio de Janeiro: Pongetti.
Veríssimo, E. (1935). Caminhos cruzados (1ªed.). Porto Alegre, Editora Globo.
Lima Grecco, G. de. (2018). Os livros da Nação: Prêmios Literários em Brasil durante a ditadura de Getúlio Vargas (1937-1945). Revista De Estudios Brasileños, 5(9), 116–128. https://doi.org/10.14201/reb201859116128
Downloads
Não há dados estatísticos.
+
−