Democracia. Há tratamento geriátrico para o seu rejuvenescimento?

Resumo

Em recente trabalho sobre a democracia e o constitucionalismo registrei, logo de início, a célebre proclamação dos romanos: Ubi societas, ibi ius. De fato, tem aspecto de lugar comum a afirmação de que onde há sociedade, presente está o Direito. Mas, a questão a merecer exame incide sobre a qualidade deste direito; a fonte de que emana; a natureza das instituições que lhe conferem respaldo. Enfim, trata-se de inquietação que, por mais uma vez, exsurge com renovado potencial. Adentrando no século XXI, a era da sofisticação tecnológica, da comunicação pelas nuvens, do ambiente globalizado, o mundo, os homens, ou os mais conscientes deles, voltam a perscrutar o espinhoso campo das fórmulas políticas em busca do arranjo que venha a assegurar a liberdade. Isto em território dotado de segurança e do sentimento de confiabilidade quanto aos detentores do poder político.
  • Referencias
  • Cómo citar
  • Del mismo autor
  • Métricas
ACKERMAN, Bruce. (2006). Nós, o povo soberano: fundamentos do direito constitucional. Trad. de Mauro Raposo de Mello. Belo Horizonte: Del Rey.

BECKER, Melissa. (2014). Crise no ensino europeu: abalo estrutural; instituições de ensino superior européias passam por período de grave crise e se esforçam para manter o padrão e a qualidade da educação. Ensino Superior, ano 16, nº 186, abr.

BOBBIO, Norberto. (1986). A teoria das formas de governo. 2ª ed. Trad. de Sérgio Bath. Brasília: Ed. da UnB.

CAGGIANO, Monica Herman (coord.). (2014). Ficha limpa: impacto nos tribunais: tensões e confrontos. São Paulo: Thomson Reuters; Ed. Revista dos Tribunais.

CAGGIANO, Monica Herman. (1990). Sistemas eleitorais x representação política. Brasilia: Senado Federal.

CAGGIANO, Monica Herman. (1995). Oposição na política. São Paulo: Angelotti.

CAGGIANO, Monica Herman. (2008). “A Justiça Constitucional: nasce uma disciplina autônoma no Brasil e no direito estrangeiro”. Em: CASELLA, Paulo Borba; CELLI JR., Umberto; MEIRELLES, Elizabeth de Almeida; POLIDO, Fabrício Bertini. Direito internacional, humanismo e globalidade: Guido Fernando Silva Soares (Amicorum Discipulorum Liber). São Paulo: Atlas.

CAGGIANO, Monica Herman. (2011). Democracia x constitucionalismo: um navio à deriva? Cadernos de Pós-Graduação em Direito: estudos e documentos de trabalho, São Paulo, nº 1.

CAGGIANO, Monica Herman. (2011). Democracia x constitucionalismo: um navio à deriva? Revista Brasileira de Filosofia, São Paulo, ano 60, vol. 237, jul./dez..

DAHL, Robert A. (1965). Governments and political oppositions. In: GREENSTEIN, Fred I.; POLSBY, Nelson W. (Eds.). Handbook of political science. Reading, MA: Addison-Wesley. vol. 3.

DAHL, Robert A. (1971). Qui gouverne? Trad. de Pierre Birman e Pierre Birnbaum. Paris: Librairie Armand Colin.

DI RUFFIA, Paulo Biscaretti. (1974). Introduzione al diritto costituzionale comparato. 3ª ed. Milano: Giuffrè.

FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. (1974). A democracia possível. São Paulo: Saraiva.

GICQUEL, Jean. (2002). Droit constitutionnel et institutuions politiques. Paris: Montchrestien.

HAMILTON, Alexander; MADISON, James; JAY, John. (1961). The Federalist Papers (1787-1788). Introd. Clinton Rossiter. New York: Mentor, a division of Penguin Books USA.

HOFSTADTER, Richard. (1958). Great issues in american history. New York: Vintage Books.

LEMBO, Cláudio. (2006). Eles temem a liberdade. Barueri/SP: Manole; CEPES.

LEMBO, Cláudio. (2012). Visões do cotidiano. Barueri/SP: Manole; CEPES.

LIJPHART, Arend. (2008). Modelos de democracia. Tradução de Roberto Franco. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

MONTESQUIEU, Charles-Louis de Secondat. (1962). Do Espírito das Leis. São Paulo: Difusão Européia do Livro. Livro Décimo Primeiro, Capítulo VI.

PRELOT, Marcel. (1994). Histoire des idées politiques. 12ª ed. Paris: Dalloz.

ROUSSEAU, Jean Jacques. (1975). O contrato social e outros escritos. Trad. de Rolando Roque da Silva. São Paulo: Cultrix.

SARTORI, Giovanni. (1987). Teoria de la democracia. Madrid: Alianza Universidad.

SARTORI, Giovanni. (1993). Democrazia: cosa è. Milano: Rizzoli.

SILVEIRA, Renato de Mello Jorge. (2014). Crônicas franciscanas do mensalão. São Paulo: Quartier Latin.

TOCQUEVILLE, Alexis de. (2005). A democracia na América: leis e costumes; de certas leis e certos costumes políticos que foram naturalmente sugeridos aos americanos por seu estado social democrático. Trad. de Eduardo Brandão. 2º ed. São Paulo: Martins Fontes.
Herman Caggiano, M. (2015). Democracia. Há tratamento geriátrico para o seu rejuvenescimento?. Revista De Estudios Brasileños, 2(3), 22–31. https://doi.org/10.14201/reb2015232231

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Monica Herman Caggiano

,
Universidade de São Paulo
Doutora e professora associada de Direito Constitucional da Universidade de São Paulo (Brasil).
+