Repercussões da União Ibérica nos confins da América Portuguesa: discussões entorno dos Tratados de Limites do século XVIII

Resumo

Neste artigo, pretendemos fazer uma breve incursão pela História da expansão portuguesa na América, para explicarmos como, durante mais de dois séculos, o meridiano fixado pelo Tratado de Tordesilhas de 1494 foi ignorado e ultrapassado. Da mesma forma, queremos explicar como este processo de conquista e colonização foi refletido nos tratados diplomáticos hispano-portugueses, atingindo o seu zênite no Tratado de Madri de 1750. Foi este tratado que pela primeira vez fixou os limites que demarcariam um território muito parecido com o do Brasil atual, pelo que podemos considerá-lo como um ponto de inflexão na História da formação territorial do gigante latino-americano.
  • Referencias
  • Cómo citar
  • Del mismo autor
  • Métricas
ARTEAGA, Juan José. Uruguay, Marca Hispánica. De Tordesillas al Tratado de Madrid. En El Tratado de Tordesillas y su época. Valladolid: Sociedad V Centenario del Tratado de Tordesillas, 1995, vol. 3.

BARCELOS, Artur H. F. Os Jesuítas e a ocupação do espaço platino nos séculos XVII e XVIII. Revista Complutense de Historia de América , 2000, núm. 26.

BETHENCOURT, Francisco; CHAUDHUR, Kirti (dir.). História da expansão portuguesa, vol. 2, Do Índico ao Atlântico: (1570-1697). Estella: Temas e Debates, 1998.

BÉTHENCOURT MASSIEU, Antonio de. La ruptura hispano-lusitana de 1735 y la convención de París de 1737. Hispania, ene.-mar. 1965, vol. 25, n. 97.

BOXER, Charles Ralph. Salvador de Sá e a Luta pelo Brasíl e Angola 1602-1686. São Paulo: Editora Nacional, Edusp, 1973, p. 86-94; y SCHWARTZ, Stuart B. Brasil colonial: plantaciones y periferias, 1580-1750. En BETHELL, Leslie (ed.). Historia de América Latina . Barcelona: Crítica, 1990, vol. 3.

CAMARGO, Fernando. Las relaciones luso-hispánicas en torno a las Misiones Orientales del Uruguay: de los orígenes al Tratado de Madrid, 1750. Fronteras de la Historia, 2003, vol. 8.

CANTILLO, Alejandro del (ed.). Tratados, convenios y declaraciones de paz y de comercio que han hecho con las potencias estranjeras los monarcas españoles de la Casa de Borbón . Madrid: Imprenta de Alegría y Charlain, 1843.

COXE, William. España bajo el reinado de la casa de Borbón. Madrid: Establecimiento Tipográfico D. Francisco de Paula Mellado, 1846, vol. 3.

GUSMÃO, Alexandre de. Resposta e reflexões do Autor [Alexandre de Gusmão] contra o que escreveu o Brigadeiro Antonio Pedro de Vasconcellos, que havia sido Governador da Colonia do Sacramento, a respeito dos Tratados de Limites d’America. En Collecção de varios escritos ineditos, politicos e litterarios, de Alexandre de Gusmão, conselheiro do Conselho Ultramarino e secretario privado d’El-Rei Dom João Quinto. Que dá á luz publica J.M.T. de C. Porto: Typografia de Faria Guimarães, 1841.

HEMMING, John Los indios y la frontera en el Brasil colonial. En BETHELL, Leslie (ed.). Historia de América Latina . Barcelona: Crítica, 1990, vol. 4.

JUAN Y SANTACILIA, Jorge; ULLOA, Antonio. Disertación Histórica y Geográfica sobre el meridiano de demarcación . Ed. facsímil de la de 1759. Madrid: Instituto Histórico de la Marina, 1972.

KANTOR, Iris. Usos diplomáticos da Ilha-Brasil: polémicas cartográficas e historiográficas, Varia Historia, vol. 23, n. 37, p. 70-80, ene. -jun. 2007.

LALONDE, Suzanne. Determining boundaries in a conflicted world: the role of uti possidetis. Montreal (Quebec), Kingston (Ontario): McGill-Queen’s University Press, 2002.

MAGNOLI, Demétrio. O Corpo da pátria: imaginação geográfica e política externa no Brasil (1808-1912) . São Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista, 1997.

MARTÍNEZ, Pedro Mário Soares. Historia diplomática de Portugal . 3ª ed. Lisboa: Almedina, 2010.

MENÉNDEZ Y PELAYO, Marcelino. Introducción a la Historia de la poesía hispano-americana. Madrid: Librería General de Victoriano Suárez, 1911-1913, t. 2, p. CVII.

MOLINA CORTÓN, Juan. Reformismo y neutralidad: José de Carvajal y la diplomacia de la España preilustrada. Mérida: Editora Regional de Extremadura, 2003, p. 287.

OZANAM, Didier (ed.). L a diplomacia de Fernando VI. Correspondencia reservada entre D. José de Carvajal y el Duque de Huéscar . Madrid: CSIC, 1975.

REIS, Arthur Cézar Ferreira. Os Tratados de Limites. En HOLLANDA, Sérgio Buarque de (dir.). História Geral da Civilização brasileira . Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, t. 1, vol. 1, 1997.

SANTOS PÉREZ, José Manuel. La formación territorial de Brasil a través de los mapas manuscritos en los archivos españoles: reflejo de tres siglos de historia compartida. En BACHILLER CABRIA, Juan Vicente.

Cartografía manuscrita de Brasil en las colecciones Españolas (1500-1822). Salamanca: Centro de Estudios Brasileños/Globalia Ediciones Anathema, 2008.

SERRÃO, Joel; MARQUES, António Henrique de Oliveira (dirs.). Nova história da expansão portuguesa, vol. VI, O império luso-brasileiro: 1500-1620. Harold Johnson e Maria Beatriz Nizza da Silva (coords.). Lisboa: Estampa, 1992; y Vol. VII, O império lusobrasileiro: 1620-1750. Frédéric Mauro (coord.). Lisboa: Estampa, 1991.

VENTURA, Maria da Graça A. Mateus. A participação dos portugueses no comércio regional e inter-regional hispano-americano, a partir do rio da Prata (1580-1640), Colóquio internacional Território e Povoamento. A presença portuguesa na região platina . Colonia del Sacramento (Uruguay), 23-26 de marzo de 2004.

ZARAGOZA, Justo. Piraterías y agresiones de los ingleses y de otros pueblos de Europa en la América Española . Madrid: Imprenta de Manuel G. Hernández, 1883.
Álvarez Iglesias, R. (2014). Repercussões da União Ibérica nos confins da América Portuguesa: discussões entorno dos Tratados de Limites do século XVIII. Revista De Estudios Brasileños, 1(1), 189–201. https://doi.org/10.14201/reb201411189201

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Rubén Álvarez Iglesias

,
Universidad de Salamanca
Membro do grupo de pesquisa BRASILHIS da Universidade de Salamanca, pesquisador do projeto USAL-USP: “Brasil en la Monarquía Hispánica. Cultura Política, Negocios y Misiones durante la Unión de Coronas Ibéricas y la Guerra de Restauración, 1580- 1668”.
+