Eleições 2018, o fator pentecostal
Resumo Em seu livro, A religião distrai os pobres? O voto econômico de joelhos para a moral e os bons costumes, Victor Araújo discorre sobre as tendências de voto que alteraram o resultado da eleição presidencial no Brasil em 2018 apresentando o que chamou de “fator pentecostal”. Dentre os argumentos principais, ele prova através de cruzamento de informações geográficas do eleitorado conservador e da localização de igrejas pentecostais, que o público evangélico, sobretudo pentecostal, demonstra uma preferência de voto alinhada com as pautas morais defendidas por candidatos que apresentam um viés mais conservador. Vê-se, então, a possibilidade de um diálogo com Pierucci ao retomar a teoria da “secularização” proposta por Weber, em uma nova roupagem tendo em vista o cenário brasileiro, a presença religiosa nas esferas públicas, a visível ascensão do pentecostalismo no cenário nacional e a mudança de paradigma que estamos vivendo nas últimas décadas.
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Araujo, V. (2019). A religião distrai os pobres? Pentecostalismo e voto redistributivo no Brasil. Tese de doutorado, Universidade de São Paulo, USP, São Paulo, SP, Brasil. Recuperado em 14 de dezembro de 2023, de https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8131/tde-08012021-111833/pt-br.php. https://doi.org/10.11606/T.8.2019.tde-08012021-111833
Araujo, V. (2022). A religião distrai os pobres? O voto econômico de joelhos para a moral e os bons costumes. São Paulo: Edições 70.
Lago, D. (2018). Brasil polifônico: os evangélicos e as estruturas de poder. São Paulo: Mundo Cristão.
Pierrucci, A. F. (1998). Secularizção em Max Weber: da contemporânea serventia de voltarmos a acessar aquele velho sentido. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 13(37), 43-73.
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Santana Galvão , T. (2023). Eleições 2018, o fator pentecostal. Revista De Estudios Brasileños, 10(21), 259–263. https://doi.org/10.14201/reb20231021259263
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