¿Cómo convertirse en becario de la Fundación Guggenheim? Las trayectorias de José Ribeiro do Valle y Maurício O. da Rocha e Silva entre 1938 y 1947

Resumen

Este artículo aborda las trayectorias de dos farmacólogos brasileños: José Ribeiro do Valle y Mauricio O. da Rocha e Silva, entre 1938 y 1947. Se describen las estrategias de estos científicos para obtener becas de la Fundación Guggenheim y viabilizar sus estancias en los Estados Unidos. Tales articulaciones se analizarán en diálogo con la creciente influencia norteamericana en la educación médica y las actividades de cooperación incentivadas por la Política de Buena Vecindad. Ribeiro do Valle y Rocha e Silva publicaron artículos en inglés y participaron en eventos internacionales, buscando insertar su trabajo en una «red internacional de fisiología» (Cueto, 2015), que conectaba científicos de América Latina y Estados Unidos. Después de recibir la beca, la correspondencia con Henry Allen Moe revela las negociaciones con los brasileños, que movilizaron los parámetros de la Fundación Guggenheim para alcanzar sus objetivos de trabajo en el exterior.
  • Referencias
  • Cómo citar
  • Del mismo autor
  • Métricas
Barany, M. J. (2016). Fellow Travelers and Traveling Fellows: the intercontinental shaping of modern mathematics in mid-twentieth century Latin America. Historical Studies in the Natural Sciences, 46(5), 669-709.

Bonaventura, I. (2022). Rocha e Silva e a Bradicinina: perspectivas sobre a história da farmacologia no Brasil (1946 - 1952). 18º Seminário Nacional de História da Ciência e da Tecnologia (pp. 380 - 390). São Paulo: Sociedade Brasileira de História das Ciências.

Cueto, M. (2015). An asymmetrical network: national and international dimensions of the development of Mexican physiology. Journal of the History of Medicine and Allied Sciences, 71(1), 43-63.

Cueto, M. (1994). Laboratory styles in Argentine physiology. Isis, 85(2), 228-246.

Cueto, M. (1990). The Rockefeller Foundation’s Medical Policy and Scientific Research in Latin America: The Case of Physiology. Social Studies of Science, 20(2), 229-257.

Enfermería. (2006). Diccionarios Oxford-Complutense. Madri: Editorial Complutense.

Ferencik, M., Rovensky, J., & Matha V. (2008). Dicionário de Imunologia. São Paulo: Editora SAP.

Fernandes, S. C. G. (2011). O Instituto Butantan de 1928 a 47: estratégias científicas e a busca de um modelo institucional para a saúde. Tese de doutorado, Universidade de São Paulo, são Paulo, SP, Brasil.

Jones, L. C. (1976). Henry Allen Moe, 1894-1975. New York History, 57(2), 133.

Junior, O. F., & Silva, I. (2014). Diplomacia e ciência no contexto da Segunda Guerra Mundial: a viagem de Arthur Compton ao Brasil em 1941. Revista Brasileira de História, 34(67), 181-201.

Krige, J. (2019). How Knowledge Moves. Writing the Transnational History of Science and Technology. Chicago/Londres: University of Chicago Press.

Kropf, S. P. (2020). Circuitos da boa vizinhança Diplomacia cultural e intercâmbios educacionais entre Brasil e Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial. Varia História, 36(71), 351-568.

Latour, B. (2020). Por que a crítica perdeu a força? De questões de fato a questões de interesse. O que nos faz pensar, 46, 173-204.

Latour, B. (2012). Reagregando o social: uma introdução à teoria do ator-rede. Salvador: Edufba.

Latour, B. (2011). Ciência em Ação como seguir cientistas e engenheiro sociedade afora. Editora Unesp: São Paulo.

Lopes, T. C. (2020). Em busca da comunidade: ciências sociais, desenvolvimento rural e diplomacia cultural nas relações Brasil-EUA (1930-1950). Rio de Janeiro: Editora Fiocruz.

Rodriguez, S. (2015). Watching the Watch-Glass: Miriam Menkin and One Woman’s Work in Reproductive Science, 1938-1952. Women’s Studies, 44, 451-467.

Sá, M. R., Benchimol, J. L., Kropf, S. P., Viana, L., & Silva, A. F. C. (2009). Medicina, ciência e poder: as relações entre França, Alemanha e Brasil no período de 1919 a 1942. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, 16(1), 247-261.

Silva, M. R. B. (2009). A Pesquisa na Escola Paulista de Medicina: uma Construção de significados. In D. M. C. Gallian. Recortes da memória lembranças, compromissos e explicações sobre a EPM/UNIFESP na perspectiva da história oral (pp. 51-78). São Paulo: Editora Unifesp.

Wooster, M. M. (2002). Guggenheim Family. In R. Grimm (Ed.). Notable American philanthropists: biographies of giving and volunteering (pp. 133 - 144). Westport: Greenwood Publishing Group.
Bonaventura, I. (2023). ¿Cómo convertirse en becario de la Fundación Guggenheim? Las trayectorias de José Ribeiro do Valle y Maurício O. da Rocha e Silva entre 1938 y 1947 . Revista De Estudios Brasileños, 10(21), 183–196. https://doi.org/10.14201/reb20231021183196

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Isabella Bonaventura

,
Universidade de São Paulo
Doctoranda del programa de postgraduación en Historia Social de la Universidade de São Paulo (USP, Brasil).
+