“Sin derramamiento de sangre”: la Independencia de Brasil en los materiales didácticos latinoamericanos (Argentina, Ecuador, México y Venezuela)

Resumen

Este artículo estudia la historia de la independencia de Brasil desde el punto de vista de los libros de texto de los países latinoamericanos. Se analizaron diecisiete obras de Argentina, Ecuador, México y Venezuela. El objetivo es comprender en qué medida aún persiste la visión dominante de que la independencia de Brasil fue una ruptura “pacífica”. Para obtener un mayor respaldo analítico se recurrió a autores especialistas sobre la independencia de Brasil, tanto en su aspecto geopolítico como en sus dimensiones internas. El resultado fue que se notó el predominio de una visión aún conservadora, además de tener poca relevancia en el cuerpo de los materiales didácticos analizados. Queda la pregunta: después de todo, ¿por qué la historia de la independencia brasileña no asume centralidad en tales materiales? Esta pregunta busca estimular futuras investigaciones sobre este tema.
  • Referencias
  • Cómo citar
  • Del mismo autor
  • Métricas
Anderson, B. (2008). Comunidades imaginadas: reflexões sobre a origem e a difusão do nacionalismo. São Paulo: Companhia das Letras.

Casola, N. L., Galimberti, A., Morichetti, M., Pita, V. V., Pyke, J. N., Sá, I. M., & Vissani, V. M. (2015). Argentina, América y Europa durante los siglos XVIII y XIX. Buenos Aires: Santillana.

Carretero, M. (2010). Documentos de identidade: a construção da memória histórica em um mundo globalizado. Porto Alegre: Artmed.

Chervel, A. (1990). História das disciplinas escolares: reflexões sobre um campo de pesquisa. Teoria & Educação, nº 2, 177-229.

Choppin, A. (2008). Políticas dos livros escolares no mundo: perspectiva comparativa e histórica. História da Educação, 12(24), 9-28.

Cervo, A. L., & Bueno, C. (2012). História da política exterior do Brasil. Brasília: Editora UnB.

Dias, M. O. da S. (1972). A interiorização da metrópole (1808-1853). In C. G. Mota (Org.). 1822: dimensões (pp. 160-184). São Paulo: Perspectiva.

Fausto, B. (1993). História do Brasil. São Paulo: EdUSP.

Foner, E. (2017). Battles for freedom: the use and abuse of American History – Essays from the Nation. Nova York: I. B. Taurus.

G1 Bahia (2022). Pré-candidatos ao governo da Bahia participam dos festejos ao Dois de Julho. Recuperado de https://g1.globo.com/ba/bahia/eleicoes/2022/noticia/2022/07/02/pre-candidatos-ao-governo-da-bahia-participam-dos-festejos-ao-dois-de-julho.ghtml

G1 Educação (04 de abril de 2019). Ministro da Educação diz que pretende revisar livros didáticos sobre o golpe de 1964 e a ditadura militar. Recuperado em 20 de agosto de 2022, de https://g1.globo.com/educacao/noticia/2019/04/04/ministro-da-educacao-diz-que-pretende-revisar-livros-didaticos-sobre-o-golpe-de-1964-e-a-ditadura-militar.ghtml

Macedo, A. L N. (2019). Entre a crise do político e o nacionalismo revolucionário: a história nos livros didáticos brasileiros e venezuelanos. Curitiba: Appris.

Miguel, L. F. (2022). Democracia na periferia capitalista. Belo Horizonte: Autêntica.

Monteiro, R. (08 de julho de 2022). Brasil Paralelo surfa na polarização e tem crescimento exponencial. Veja. Recuperado de https://veja.abril.com.br/economia/brasil-paralelo-surfa-na-polarizacao-e-tem-crescimento-exponencial/

Munakata, K. (2016). Livro didático como indício da cultura escolar. Revista de História da Educação, 20(50), 119-138. http://dx.doi.org/10.1590/2236-3459/624037.

Novais, F., & Mota, C. G. (1995). A independência política do Brasil. São Paulo: Editora Hucitec.

Pereira, L. R. (2013). O conceito político de povo no período da Independência: história e tempo no debate político (1820-1823). Revista Brasileira de História, 33(66), 31-47.

Pimenta, J. P. (2022). Independência do Brasil. São Paulo: Contexto.

Pimenta, J. P. & Fanni, R. (2019). Revolução no Brasil, séculos XVIII a XXI: a história de um conceito, um conceito na história. Revista de História da USP, nº 178, http://dx.doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.2019.144249.

Pimenta, J. P. (2009). A independência do Brasil como uma revolução: história e atualidade de um tema clássico. História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, 2(3), 53-82.

Pimenta, J. P., Atti, C. A., Castro, S. V., Dimambro, N., Lanna, B. D., Pupo, M., & Vieira, L. O.. (2014). A Independência e uma cultura de história no Brasil. Almanack, nº 8, 5-36. https://doi.org/10.1590/2236-463320140801

Prado Júnior, C. (1942). Formação do Brasil contemporâneo. São Paulo: Brasiliense.

Ramos, J. A. (2012). Historia de la nación latinoamericana. Buenos Aires: Continente.

Ramos, M. N., & Frigotto, G. (2016). Medida provisória 746/2016: a contra-reforma do ensino médio do golpe de estado de 31 de agosto de 2016. Revista HISTEDBR, nº 70, 30-48.

Ricupero, R. (2017). A diplomacia na construção do Brasil. Rio de Janeiro: Versal Editores.

Rodrigues Júnior, O. (2017). A luta da memória contra o esquecimento: a reforma do Ensino Médio e os (des)caminhos do ensino de história no Brasil. Revista Trilhas da História, 7(13), 3-22.

Souza, J. (2017). A elite do atraso: da escravidão à Lava-Jato. Rio de Janeiro: Leya.

Lima, S. E. M. (2016). Varnhagen (1816-1878): diplomacia e pensamento estratégico. Brasília: FUNAG.

Veja (06 de novembro de 2018). Bolsonaro defende gravação de professores por alunos em sala de aula. Recuperado em 20 de agosto de 2022, de https://veja.abril.com.br/politica/bolsonaro-defende-gravacao-de-professores-por-alunos-em-sala-de-aula/
Nunes Macedo, A. L. (2023). “Sin derramamiento de sangre”: la Independencia de Brasil en los materiales didácticos latinoamericanos (Argentina, Ecuador, México y Venezuela). Revista De Estudios Brasileños, 9(20), 171–182. https://doi.org/10.14201/reb2022920171182

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

André Luan Nunes Macedo

,
Universidade Federal de Ouro Preto
Doctor en Historia por la Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP, Brasil)
+