La influencia indígena en la formación de la nacionalidad brasileña: una reflexión sobre el abordaje indigenista de Manoel Bomfim

  • José Geraldo dos Santos
    Universidade Salgado de Oliveira geraldo.jgs[at]hotmail.com
  • Patrick Silva dos Santos
    Universidade Federal Fluminense

Resumen

En este artículo nos proponemos analizar cómo se produjo el protagonismo indígena en la formación de la identidad nacional brasileña a partir de las formulaciones del médico, psicólogo y profesor de Sergipe, Manoel José do Bomfim (1868-1932) en sus libros de madurez intelectual que fueron escritos y publicados en los años 1920 y principios de 1930. Partimos de una revisión bibliográfica de su trilogía: O Brasil na América (1929), O Brasil na História (1930) y O Brasil Nação (1931). Notamos que la centralidad indígena en la formación de la identidad nacional residiría en la expansión de la lengua portuguesa (hablada en Brasil), en la habilidad con la agricultura, en la cocina, en la cordialidad, etc. Con todo, notamos que, incluso existiendo en la perspectiva de Bomfim un intento de destacar la importancia de los pueblos originarios de esta tierra en cuanto agente activo – y no secundario - en la construcción de lo que llegó a ser el brasileño, todavía es problemática la ausencia del conflicto y de las sucesivas masacres/exterminios perpetrados contra las varias poblaciones indígenas que habitaban aquí desde los primeros siglos de la colonización portuguesa. Así, este trabajo centra su análisis metodológicamente en una investigación de naturaleza histórico-sociológica, por entender que se trata del mejor instrumento para comprender la importancia indígena en este destacado intelectual del pensamiento social brasileño.
  • Referencias
  • Cómo citar
  • Del mismo autor
  • Métricas
Abreu, J. C. (1976). Ensaios e Estudos (3ª série). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Abreu, J. C. (2000). Capítulos de História Colonial. São Paulo: Publifolha.

Agostinho, M. B. (2016, novembro 18). A Exibição Humana na Exposição Antropológica Brasileira de 1882: os indígenas do Brasil sob o olhar cientificista no Museu Nacional. In Anais eletrônicos do 15º Seminário Nacional de História da Ciência e da Tecnologia de Florianópolis, Florianópolis, SC.

Aguiar, R. C. (2000). O Rebelde Esquecido: tempo, vida e obra de Manoel Bomfim. Rio de Janeiro: ANPOCS/Topbooks.

Alves Filho, A. (1979). Pensamento Social no Brasil – Manoel Bomfim um ensaísta esquecido. Rio de Janeiro: Achiamê.

Bahia, J., Menasche, R., & Zanini, M. (2015). Pensamento social no Brasil por Giralda Seyferth: notas de aula. Porto Alegre: Letra & vida.

Bastos, M. H. C. (2002). Pro pátria laboremus: Joaquim José de Menezes Vieira (1848 – 1897). Bragança Paulista: Editora Universidade de São Francisco.

Boas, F. (2010). A mente do ser humano primitivo. Petrópolis: Vozes.

Bomfim, L. P. (1993). Pequena biografia de Manoel Bomfim. In Bomfim, M. América Latina males de Origem (3a ed.). Rio de janeiro: Topbooks.

Bomfim, M. (1905). A América Latina: males de origem. Paris: H. Garnier.

Bomfim, M. (1997). O Brasil na América – caracterização da formação brasileira (2a ed.). Rio de Janeiro: Topbooks.

Bomfim, M. (1998). O Brasil nação (2ª Ed.). Rio de Janeiro: Record.

Bomfim, M. (2013). O Brasil na História: Deturpação das tradições, degradação política. (2ª Ed.). Rio de Janeiro/Belo Horizonte: Topbooks/PUCMINAS.

Bosi, A. (1978). História concisa da literatura brasileira (2a ed.). São Paulo: Cultrix.

Bosi, A. (1992). Dialética da colonização. São Paulo: Companhia das Letras.

Botelho, A. & Schwarcz, L. M. (Orgs.). (2009). Um enigma chamado Brasil 29 intérpretes e um país. São Paulo: Companhia das Letras.

Campos, H. (1954). Diário secreto (vol. I). Rio de Janeiro: Edições O Cruzeiro.

Candido, A. (2004). Recortes (3ª Ed.). Rio de Janeiro: Ouro Sobre Azul.

Clastres, P. (1988). A sociedade contra o Estado. Rio de Janeiro: Francisco Alves.

Denis, F. (1980). Brasil. Coleção Reconquista do Brasil. Belo Horizonte/São Paulo: Itatiaia/USP.

Dias, A. G. (2013). Brasil e Oceania. Coleção Nordestes. Fortaleza: Armazém da Cultura.

Dias, N. V. (2014). O México revolucionário em Monterrey: o correio literário de Alfonso Reyes muito além do personalismo (1930-1936). In Anais do XI Encontro Internacional da ANPHLAC, Rio de Janeiro, RJ.

Fiorin, J. L. (2009). A construção da identidade nacional brasileira. Bakhtiniana, 1(1), 115-126.

Florence, H. (1948) Viagem Fluvial do Tietê ao Amazonas de 1825 a 1829. São Paulo: Melhoramentos.

Freyre, G. (1981). Casa-Grande & Senzala (21ª Ed.). Rio de Janeiro: Livraria José Olympio.

Gahyva, H. (2012). O inimigo do século: um estudo sobre Arthur de Gobineau (1816 – 1882). Rio de Janeiro: Mauad X/FAPERJ.

Gil, M. A. (2016). Modernidades extremas Textos y prácticas literarias en América Latina Francisco Bilbao, Manuel Gonzáles Prada, Manuel Ugarte y Manoel Bomfim. Madrid/Frankfurt am Main: Iberoamericana/Vervuerte.

Goldmann, L. (1993). Ciências Humanas e Filosofia: o que é a Sociologia? Rio de Janeiro: Bertrand Russel.

Gomes, A. C. (2009). A República, a História e o IHGB. Belo Horizonte: Argumentum.

Gontijo, R. (2003). Manoel Bomfim o “pensador da história” na Primeira República In Revista brasileira de História. V.23. N.45. São Paulo.

Gontijo, R. (2010). Manoel Bomfim. Coleção Educadores MEC. Recife: Fundação Joaquim Nabuco/Massangana.

Gontijo, R. (2013). O velho vaqueano Capistrano de Abreu (1853-1927): memória, historiografia e escrita de si. Rio de Janeiro: Viveiros de Castro Editora.

Guimarães, M. L. S. (2010) Livro de Fontes da Historiografia Brasileira. Rio de Janeiro: EDUERJ.

Holanda, S. B. (2011). Escritos coligidos – livro I – 1920-1949. São Paulo: Fundação Perseu Abramo/ Unesp.

Holanda, S. B. (2014). Raízes do Brasil. (26ª Ed.). São Paulo: Companhia das Letras.

Koster, H. (1978). Viagens ao Nordeste do Brasil. Coleção Pernambucana. V.17. Recife: Secretaria de educação e Cultura-PE.

Las Casas, F. B. (s/d). Brevíssima relação da destruição das Índias - O paraíso destruído: a sangrenta história da conquista da América espanhola. Rio de Janeiro: L & PM Editores.

Leite, D. M. (1976). O caráter nacional brasileiro (3ª Ed.). São Paulo: Livraria Pioneira.

Léry, J. (1951). Viagem à terra do Brasil. São Paulo: Livraria Martins.

Magalhães, J. V. C. (1975). O selvagem. Edição comemorativa do centenário da 1ª edição. Belo Horizonte/São Paulo: Itatiaia/USP.

Martins, J. P. O. (1921). Raças humanas e a civilisação primitiva (vol. 1 e 2). Lisboa: Parceria Antonio Maria Pereira.

Medeiros, M. (1935). Ideas, homens & facto. Rio de Janeiro: Calvino Filho Editor.

Montaigne, M. de. (2010). Os Ensaios: uma seleção. São Paulo: Companhia das Letras.

Naxara, M. R. C. (1998). Estrangeiro em sua própria terra: representações do brasileiro 1870/1920. São Paulo: Annablume.

Neiva, A. (1940). Estudos da língua nacional. Coleção Brasiliana. São Paulo: Cia. Editora Nacional.

Ortiz, R. (1994). Cultura brasileira e identidade nacional. (4a ed.). São Paulo: Brasiliense.

Paraíso, M. H. B. (2014). O tempo da dor e do trabalho: a conquista dos territórios indígenas nos sertões leste. Salvador: UFBA.

Penna, A. G. (1992). História da psicologia no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Imago.

Quitiliano, A. (2003). A guerra dos tamoios. (2a ed.). Rio de Janeiro: Relume Dumará.

Rangel, J. A. F. (2010). Edgard Roquette-Pinto. Coleção Educadores - MEC. Recife: Editora Massangana/Fundação Joaquim Nabuco.

Ribeiro, B. (1987). O índio na cultura brasileira: pequena enciclopédia da cultura brasileira. Rio de Janeiro: UNIBRADE/UNESCO.

Ribeiro, B. (2001). O índio na história do Brasil. (10a ed.). São Paulo: Global Editora.

Ribeiro, D. (1978). Estudos de antropologia da civilização: os brasileiros – teoria do Brasil. (3ª Ed.). Petrópolis: Vozes.

Ribeiro, D. (1986). América Latina: a pátria grande. Rio de Janeiro: Editora Guanabara.

Ribeiro, D. (1993). Manoel Bomfim, o antropólogo In Bomfim, M. América Latina: males de origem (3ª Ed.). Rio de Janeiro: Topbooks.

Ribeiro, D. (2004). O povo brasileiro – a formação e o sentido do Brasil (2a ed.). São Paulo: Companhia das Letras.

Rousseau, J.-J. (1999). Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. São Paulo: Martins Fontes.

Saint-Hilaire, A. (1974). Viagem ao Espírito Santo e Rio Doce. Belo Horizonte/São Paulo: Itatiaia/USP.

Salvador, F. V. (1965). História do Brasil – 1500-1627. São Paulo: Melhoramentos.

Santos, J. G. (2020). O Brasil indígena e mestiço de Manoel Bomfim. Curitiba: Editora CRV.

Schwarcz, L. M. (1993). O Espetáculo das Raças: cientistas, instituições e questão racial no Brasil 1870 - 1930. São Paulo: Companhia das letras.

Sodré, N. W. (1967). O que se deve ler para conhecer o Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Souza, R. L. (2018). Pensamento Social Brasileiro de Euclides da Cunha a Oswald de Andrade. São Paulo: Alameda Casa Editorial.

Southey, R. (1981). História do Brasil (Vols. I, II e III). Belo Horizonte/São Paulo: Itatiaia/USP.

Sussekind, F., & Ventura, R. (1984). História e dependência: cultura e sociedade em Manoel Bomfim. São Paulo: Moderna.

Thiesse, A.-M. (1999). La création des identités nationales. Europe XVIII-XX siècle. Paris: Editions du Seuil.

Thiesse, A.-M. (2001). Ficções criadoras: as identidades nacionais. Anos 90, n. 15, 7-23.

Varnhagen, F. A. (1975). História Geral do Brasil (Vols. I, II, III, IV e V). São Paulo: Melhoramentos.
dos Santos, J. G., & Silva dos Santos, P. (2023). La influencia indígena en la formación de la nacionalidad brasileña: una reflexión sobre el abordaje indigenista de Manoel Bomfim. Revista De Estudios Brasileños, 9(18), 107–123. https://doi.org/10.14201/reb2022918107123

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

José Geraldo dos Santos

,
Universidade Salgado de Oliveira
Doctor en Historia por el programa de postgrado en Historia de la Universidade Salgado de Oliveira (Universo, Brasil).

Patrick Silva dos Santos

,
Universidade Federal Fluminense
Doctorando en Sociología por el programa de postgraduación en Sociología de la Universidade Federal Fluminense (UFF, Brasil).
+