Las narrativas de los planes gubernamentales como una estrategia para la imposición de un nuevo ciclo de explotación en la región amazónica: el caso de las hidroeléctricas en Brasil

Resumen

Esta investigación tiene como objetivo evaluar si las narrativas de que la implementación de Centrales Hidroeléctricas son el mejor camino para el desarrollo y una fuente de energía limpia y sostenible representa una estrategia para la imposición de un nuevo ciclo de explotación de la región amazónica, caracterizado por imponer altos costos socioambientales para la región. Con este fin, se discute la resignificación otorgada a los ríos y a la región amazónica en los planes del gobierno brasileño, especialmente a partir de la Operación Amazonia, desde la década de 1960. La Amazonia recibió especial atención del gobierno brasileño en la expansión de las fuentes hidroeléctricas en el sector energético brasileño, sin que hubiera ninguna preocupación con relación a los impactos socioambientales de tales proyectos. Las narrativas y documentos oficiales, sin demostrar veracidad, impusieron la expansión hidroeléctrica como la única forma para el desarrollo del país, lo que hizo posible la construcción de varias centrales hidroeléctricas en la Amazonia, con resultados trágicos para los pueblos y comunidades tradicionales. Para obtener tales consideraciones, se realizó una investigación bibliográfica y documental.
  • Referencias
  • Cómo citar
  • Del mismo autor
  • Métricas
A eficiência é o maior, mais barato e mais seguro recurso energético do Brasil. (2003, 11 ago.). Portal do Ministério do Meio Ambiente. Recuperado de [https://www.mma.gov.br/informma/item/1425-a-eficiencia-e-o-maior-mais-barato-e-mais-seguro-recurso-energetico-do-brasil.html]. Consultado [27-03-2020].
Baitelo, R. et al. (2013). [R]evolução energética: a caminho do desenvolvimento. São Paulo: Greenpeace Brasil. Recuperado de [http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Documentos/Revolucao-Energetica-/]. Consultado [20-04-2020].
Batista, I. M. S., & Miranda, L. M. (2019) Os “Hidronegócios” nos rios da Amazônia. Revista Brasileira de História, 39(81), 117-139.
Bermann, C. (2002) Energia no Brasil, para que? Para quem?: crise e alternativa para um país sustentável. Editora Livraria da Física.
Braga, D. C. (2019). Energia nuclear entre o paradigma da sustentabilidade e a transnacionalidade: possibilidades jurídicas para sua expansão na matriz elétrica brasileira no terceiro milênio. Tesis de doctorado, Universidade do Vale do Itajaí, Itajaí, Santa Catarina, Brasil.
Carvalho, G. (2001). Histórico e Impacto das Políticas Públicas na Amazônia. In A. C. Barros (Org.). Sustentabilidade e Democracia para as políticas públicas na Amazônia. Río de Janeiro: Projeto Brasil Sustentável e Democrático, FASR/IPAM.
Chaves, K. A. (2019). Colonialidade, exceção-espoliação e etnocídio: o caso dos atingidos à jusante da barragem de Belo Monte. Terra Livre, 2(51), 120-152.
Constituição dos Estados Unidos do Brasil (1946). Río de Janeiro: Assembleia Constituinte. Recuperado de [http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao46.htm]. Consultado [24-03-2020].
Corrêa, C. G. et al. (1994). O processo de ocupação humana na Amazônia: considerações e perspectivas. Bol. Museu Paraense Emilio Goeldi, Sér. Antropol. 9(1). Recuperado de [https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/814]. Consultado [11-03-2020].
Decreto nº 96.652, de 6 de setembro de 1988. (1988). Aprova o Plano Nacional de Energia Elétrica 1987/2010 - Plano 2010 -, fixa diretrizes e normas para concessão ou autorização de centrais geradoras de energia elétrica no País e dá outras providências. Diário Oficial da União de 08/09/1988, pp. 17-217.
Decreto nº 63.952/1968. (1969). Cria no Ministério das Minas e Energia o Comitê Coordenador dos Estudos Energéticos da Amazônia. Diário Oficial da União, Seção 1, de 6 de jan. de 1969, p. 65. Recuperado de [https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1960-1969/decreto-63952-31-dezembro-1968-405481-publicacaooriginal-1-pe.html]. Consultado [24-03-2020].
Decreto nº 72.548/1973. (1973). Concede autorização para funcionar como empresa de energia elétrica à Centrais Elétricas do Norte do Brasil S. A. - ELETRONORTE. Diário Oficial da União, em 31/7/1973, Seção 1, pp. 7-481. Recuperado de [https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1970-1979/decreto-72548-30-julho-1973-378831-publicacaooriginal-1-pe.html]. Consultado [24-03-2020].
Decreto nº 99.274/1990. (1990). Regulamenta a Lei nº 6.902, de 27 de abril de 1981, e a Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõem, respectivamente sobre a criação de Estações Ecológicas e Áreas de Proteção Ambiental e sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, e dá outras providências. Diário Oficial da União de 07/06/1990, p. 10.887. Recuperado de [http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/Antigos/D99274.htm]. Consultado [30-03-2020].
Fearnside, P. M. (2006). Dams in the Amazon: Belo Monte and Brazil’s Hydroelectric Development of the Xingu River Basin. Environmental Management, 38(16). Recuperado de [https://link.springer.com/article/10.1007/s00267-005-0113-6]. Consultado [26-03-2020].
Fearnside, P. M. (2015). Hidrelétricas na Amazônia: impactos ambientais e sociais na tomada de decisões sobre grandes obras (Vol. 2). Manaos: INPA.
Fearnside, P. M. (2019a). Hidrelétricas na Amazônia: impactos ambientais e sociais na tomada de decisões sobre grandes obras (Vol. 3). Manaos: INPA.
Fearnside, P. M. (2019b). Represas hidroeléctricas en la Amazonia brasileña: impactos ambientales y sociales. Revista de Estudios Brasileños, 6(11), 123-138.
Fearnside, P. M., & Laurance, W. F. (2012). Infraestrutura na Amazônia: as lições dos planos plurianuais. Caderno CRH, 25(64), 87-98.
Garcia, M. F. (2004). Ocupação do território e impactos ambientais: o papel dos grandes projetos de eletrificação da Amazônia. II Encontro da ANNPAS (on-line). São Paulo: ANNPAS. Recuperado de [http://www.anppas.org.br/encontro_anual/encontro2/GT/GT06/m%E1rcia_feitosa.pdf]. Consultado [24-03-2020].
II Plano de desenvolvimento da Amazônia. (1975-79). (1976). Superintendência da Amazônia. Belém: Divisão de Documentação.
Junk, W. J., & Mello, J. A. S. (1987). Impactos ecológicos das represas hidrelétricas na bacia amazônica brasileira. In G. Kohlhepp, & A. Schrader. Homem e natureza na Amazônia: Simpósio Internacional e Interdisciplinar, Associação Alemã de Pesquisas sobre a América Latina (ADLAF).
Lei nº 1.806/1953. (1953) Dispõe sobre o Plano de Valorização Econômica da Amazônia, cria a superintendência da sua execução e dá outras providências. Diário Oficial da União de 7/1/1953, Seção 1, p. 276. Recuperado de [http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1950-1969/L1806.htm]. Consultado [24-03-2020].
Lei nº 10.933/2003. (2003). Dispõe sobre o Plano Plurianual para o período 2004/2007. Diário Oficial da União de 12/08/2004, p. 1. Recuperado de [http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Lei/L10.933.htm]. Consultado [24-03-2020].
Lei nº 12.593/2012. (2012). Institui o Plano Plurianual da União para o período de 2012 a 2015. Diario Oficial da União de 19/01/2012, p. 1. Recuperado de [http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/Lei/L12593.htm]. [Consultado 24-03-2020].
Lei nº 3.890-A/1961. (1961). Autoriza a União a constituir a empresa Centrais Elétricas Brasileiras S. A. - ELETROBRÁS, e dá outras providências. Diário de 25 de abril de 1961. Recuperado de [https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1960-1969/lei-3890-a-25-abril-1961-353665-normaatualizada-pl.html]. Consultado [24-03-2020].
Lei nº 5.824/1972. (1972). Dispõe sobre empréstimo compulsório, em favor da Centrais Elétricas Brasileiras S.A. -Eletrobras. Diário Oficial da União de 17/11/1972. Recuperado de [http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5824.htm]. Consultado [24-03-2020].
Lei nº 9.276/1996. (1996). Dispõe sobre o Plano Plurianual para o período de 1996/1999 e dá outras providências. Diário Oficial da União de 10/05/1996, p. 7947. Recuperado de [http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9276.htm]. Consultado [24-03-2020].
Lei nº 9.989/2000. (2000). Dispõe sobre o Plano Plurianual para o período de 2000/2003. Diário Oficial da União de 24/07/2000, p. 1. Recuperado de [http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9989.htm]. Consultado [24-03-2020].
Lei nº 11.653/2008. (2008). Dispõe sobre o Plano Plurianual para o período 2008/2011. Diário Oficial da União de 08/04/2008, p. 5. Recuperado de [http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11653.htm]. Consultado [24-03-2020].
Mensagem nº 16/2016. (2016). Comunico a Vossa Excelência que, nos termos do § 1º do art. 66 da Constituição, decidi vetar parcialmente, por inconstitucionalidade e contrariedade ao interesse público, o Projeto de Lei nº 6, de 2015-CN, que “Institui o Plano Plurianual da União para o período de 2016-2019”. Recuperado de [http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/Msg/VEP-16.htm]. Consultado [13-05-2020].
Moreira, P. F. (2012). Setor Elétrico Brasileiro e a Sustentabilidade no Século 21: Oportunidades e Desafios. 2a ed. Brasilia: Rios Internacionais. Recuperado de [http://www.internationalrivers.org/node/7525]. Consultado [20-04-2020].
Pasold, C. L. (2015). Metodologia da pesquisa jurídica: teoria e prática (13ª Ed.). Florianópolis: Conceito Editorial.
Pinto, L. F. (2012). De Tucuruí a Belo Monte: a história avança mesmo? Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, 7(3), 777-782.
Plano Decenal de Expansão de Energia 2015. (2006). Brasilia: MME/EPE, 2006. Recuperado de [http://www.epe.gov.br/pt/publicacoes-dados-abertos/publicacoes/plano-decenal-de-expansao-de-energia-pde]. Consultado [26-03-2020].
Plano Decenal de Expansão de Energia 2016. (2007). Brasilia: MME/EPE, 2007. Recuperado de [http://www.epe.gov.br/pt/publicacoes-dados-abertos/publicacoes/plano-decenal-de-expansao-de-energia-pde]. Consultado [26-03-2020].
Plano Decenal de Expansão de Energia 2017. (2008). Brasilia: MME/EPE, 2008. Recuperado de [http://www.epe.gov.br/pt/publicacoes-dados-abertos/publicacoes/plano-decenal-de-expansao-de-energia-pde]. Consultado [26-03-2020].
Plano Decenal de Expansão de Energia 2020. (2011). Brasilia: MME/EPE, 2011. Recuperado de [http://www.epe.gov.br/pt/publicacoes-dados-abertos/publicacoes/plano-decenal-de-expansao-de-energia-pde]. Consultado [26-03-2020].
Plano Decenal de Expansão de Energia 2022. (2013). Brasilia: MME/EPE, 2013. Recuperado de [http://www.epe.gov.br/pt/publicacoes-dados-abertos/publicacoes/plano-decenal-de-expansao-de-energia-pde]. Consultado [26-03-2020].
Plano Decenal de Expansão de Energia 2023. (2014). Brasilia: MME/EPE, 2014. Recuperado de [http://www.epe.gov.br/pt/publicacoes-dados-abertos/publicacoes/plano-decenal-de-expansao-de-energia-pde]. Consultado [26-03-2020].
Plano Decenal de Expansão de Energia 2024. (2015). Brasilia: MME/EPE, 2015. Recuperado de [http://www.epe.gov.br/pt/publicacoes-dados-abertos/publicacoes/plano-decenal-de-expansao-de-energia-pde]. Consultado [26-03-2020].
Plano Decenal de Expansão de Energia 2029. (2020). Brasilia: MME/EPE, 2020. Recuperado de [http://www.epe.gov.br/pt/publicacoes-dados-abertos/publicacoes/plano-decenal-de-expansao-de-energia-pde]. Consultado [26-03-2020].
Plano Nacional de Energia Elétrica 1987/2010. (1987). Ministério das Minas e Energia – MME. Relatório Executivo. Rio de Janeiro: MME, 1987. Recuperado de [http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1980-1989/anexo/and96652-88.pdf]. Consultado [24-03-2020].
Quijano, A. (2009). Colonialidade do Poder e Classificação Social. In B. S. Santos, & M. P. Meneses. Epistemologias do Sul. Coimbra: Edições Almedina. SA.
Abib Hecktheuer, P., & da Silva Antunes de Souza, M. C. (2021). Las narrativas de los planes gubernamentales como una estrategia para la imposición de un nuevo ciclo de explotación en la región amazónica: el caso de las hidroeléctricas en Brasil. Revista De Estudios Brasileños, 8(16), 19–34. https://doi.org/10.14201/reb20218161934

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Pedro Abib Hecktheuer

,
Faculdade de Direito da Católica de Rondônia
Doctorando en Ciencia Jurídica por la Universidade do Vale de Itajaí (Univali, Brasil). Máster en Derecho Económico y Socioambiental por la Pontificia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR, Brasil). Profesor de Derecho Constitucional en la Faculdade de Direito da Católica de Rondônia (FCR, Brasil). Investigador por la Fundação de Apoio à Investigação do Estado de Rondônia (FAPERO, Brasil). Líder de los grupos de investigación en “Desafios Socioambientais, Práticas e Saberes na Amazônia” y “Direitos Fundamentais e Políticas Públicas na Amazônia”.

Maria Cláudia da Silva Antunes de Souza

,
Universidade do Vale de Itajaí
Doctora en Derecho por la Universidad de Alicante (UA, España). Máster en Derecho Ambiental y de la Sostenibilidad por la Universidad de Alicante (UA, España) y en Ciencia Jurídica por la Universidade do Vale de Itajaí (Univali, Brasil). Profesora del programa de posgrado en Ciencia Jurídica de la Univali. Líder del grupo de investigación “Direito Ambiental, Transnacionalidade e Sustentabilidade”.
+