Brasil-Mozambique: Un estudio comparado del establecimiento de las Ciencias Sociales

Resumen

La institucionalización de las Ciencias Sociales no coincidió con su aparición y, en algunos contextos, como el brasileño, el establecimiento de la misma fue el resultado de la mezcla de dos modelos de escuelas (la europea se funde con el modelo norteamericano, en especial la Escuela de Chicago). Sin embargo, parece ser el modelo posterior (el de la escuela norteamericana) el que caracteriza en Brasil la construcción del dominio de las ciencias sociales mediante la combinación de teoría e investigación. Este trabajo tiene como objetivo realizar un análisis comparado de la formación de las ciencias sociales en dos países (Brasil y Mozambique). Tiene como soporte metodológico la revisión bibliográfica y la interpretación de algunos datos existentes sobre el tema, formulando la siguiente hipótesis: Mientras que en ambos países la institución de la sociología, la antropología y las ciencias políticas es tardía, la construcción de las ciencias sociales en Brasil es el resultado de los modelos de dos grades escuelas (la europea y la norteamericana); en Mozambique se nota sobre todo el establecimiento de la misma a partir de un paradigma único, el europeo, heredado de la colonización.
  • Referencias
  • Cómo citar
  • Del mismo autor
  • Métricas
ABREU, M . (org.) (1990). A Ordem do progresso: cem anos de política económica republicana 1889-1989 . Rio de Janeiro: Editora Campus.

BOAS, F. (2004). Antropologia Cultural . Textos Selecionados, apres. e trad. Celso Castro, Rio de Janeiro: Zahar. 6ª ed.

BOURDIEU, P. (1997). O campo económico. Actes de la Recherche en Sciences Sociales, nº 119, setembro. Trad. de Suzana Cardoso e Cécile Raud-Mattedi. Revista Política e Sociedade , nº 6 Abril, 2005. pp. 48-66.

BOURDIEU, P. (2000). O campo económico. A dimensão simbólica da dominação. Trad. de Roberto Leal Ferreira; revisão técnica de Daniel Lins. Campinas: Papirus.

BOURDIEU, P. (2009). A reprodução: elementos para uma teoria de sistema do ensino. Trad. de C. Perdigão Gomes da Silva, Lisboa: Ed. Vega.

CLARK, B. (1983). The Higher Education System: academic organization in cross-national perspectives. California: University of California Press, Berkeley.

CORREA, M. (2010). A Antropologia social. Em: MICELI, S. (org.). História das Ciências Sociais no Brasil. São Paulo: Editora Sumare, vol. 2. pp. 25-106.

DOS SANTOS, W. (1963). Introdução ao estudo das contradições sociais no Brasil. Rio de Janeiro: Instituto Superior de Estudos Brasileiros.

FERNANDES, F. (1980). Desenvolvimento histórico social da Sociologia no Brasil. Em: A Sociologia no Brasil. Petrópolis: Vozes. pp. 25-49.

FREYRE, G. (2006). O escravo negro na vida sexual e de família do brasileiro. Em: Casa Grande & Senzala. Brasília: Ed. da UnB. pp. 447-96.

GIDDENS, A. (2000). Em defesa da Sociologia. Ensaios, Interpretações e Tréplicas. Trad. de Roneide Venâncio Majer e Klauss Brandini Gerhardt. São Paulo: Fundação Editora da Unesp.

GIDDENS, A. (2001). Sociologia. Trad. de Alexandre Figueiredo, Ana Patrícia Duarte Baltazar, Catarina Lorga da Silva, Patricia Matos e Vasco Gil-coordenação; revisão científica de José Manuel Sobral. Lisboa: Polity press, 8ª ed.

GUIMARÃES, R. (2011). A Escola de Chicago e a Sociologia no Brasil. A passagem de Donald Pierson pela escola livre de Sociologia e Política de São Paulo. Tese de Doutorado, Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, Araraquara, São Paulo.

LEVI-STRAUSS, J. (1976). Levi Staruss: estruturalismo e teoria Sociológica. Trad. de Maria Isabel da Silva; revisão técnica de Marcia Bandeira de Melo Leite Nunes. Rio de Janeiro: Zahar.

MALINOWSK, B. (1962). Uma teoria científica da cultura . Trad. de José Auto. Rio de Janeiro: Zahar.

MARX, K. (2005). Crítica da Filosofia de Direito de Hegel. Trad. de Rubens Enderle e Leonardo de Deus. Rio de Janeiro: Boitempo.

MICELI, S. (1995). História das Ciências Sociais no Brasil. Em: MICELI, S. (org.). História das Ciências Sociais no Brasil. São Paulo: Editora Sumaré, 2ª ed.

MOZABICAN MINISTRY OF EDUCATION. (2012). Direção para a Coordenação do Ensino superior. Dados Estatísticos do Ensino Superior de 2010, Maputo 2012.

MOZABICAN MINISTRY OF EDUCATION AND CULTURE. (2006). Direreção para a Coordenação do ensino Superior. Dados Estatísticos sobre o Ensino Superior em Moçambique, Maputo.

ROSÁRIO, L. (2013). Ensino Superior na África. Universidades Moçambicanas e o Futuro de Moçambique. Revista Ensino Superior, nº 10 junhosetembro.

RUEGG, W. (1992). Themes in Higher Education. The Ridder-Symoens (ed). A History of the University in Europe, vol. 1. pp. 3-34.

SCHWARTZMAN, S. (1981). Ciência, Universidade e Ideologia: a política do conhecimento. Rio de Janeiro: Zahar.

TILACK, J. (2007). Higher Education and Development in Asia. Asian Bank of Development Report , 2007.

UETELA, P. (2016). Higher Education and Development in Africa. London: Palgrave Macmillan.

UETELA, P. (2014). Brasil Moçambique: Encontros e Desencontros nos mecanismos de Democracia participativa Escolar. Revista Movimentação, vol.1, nº1, outubro 2014. pp. 18-31.

VIANNA, L. (1997). A institucionalização das ciências sociais e a reforma social: do pensamento social à agenda americana de pesquisa. Em: A Revolução Passiva. Rio de Janeiro: Revan. pp. 173-222.
Uetela, P. (2017). Brasil-Mozambique: Un estudio comparado del establecimiento de las Ciencias Sociales. Revista De Estudios Brasileños, 4(6), 13–26. https://doi.org/10.14201/reb2017461326

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Pedro Uetela

,
Universidade Estadual Paulista
Doctorando en Ciencias Sociales por la Universidade Estadual Paulista (UNESP, Brasil). Becario Capes-PECPG.
+