Sexualidades y currículo: ¿Quién tiene miedo a esa relación?

Resumen

El objetivo de este artículo es presentar un análisis de los discursos de los profesores y especialistas de una escuela pública de primaria de la ciudad de João Pessoa, en la provincia de Paraíba/Brasil, sobre las intersecciones de género y sexualidad en el “currículo escolar”. La investigación adopta un abordaje post-estructuralista, teniendo a M. Foucault (2008) como uno de sus inspiradores. La recopilación de datos se desarrolló a través de entrevistas y la observación participante. Los datos se analizaron de acuerdo con la vertiente del análisis del discurso desarrollado por Foucault (1996), comprendiendo el lenguaje y el discurso como incesantes “lugares” de lucha, contradicciones y poder. Deleuze (1992), Deleuze y Guattari (2004) y Derrida (1971) fundamentan las prácticas discursivas que favorecen al desarrollo del “devenir-curricular” basándose en el respeto a las diferencias de género y la diversidad cultural/sexual. Las formaciones discursivas atravesadas por las nociones de “currículo neutral” y “sexualidades esencialistas” tienen eco en los discursos de los individuos de la unidad escolar, constituyéndose en guías de las prácticas discursivas que afectan a los temas del currículo de la escuela.
  • Referencias
  • Cómo citar
  • Del mismo autor
  • Métricas
BARBO, D. (2011). Michel Foucault e a historiografia construcionista. Revista Científica das Áreas de Humanidades do Centro Universitário de Belo Horizonte – MG, vol. 4, nº 2. Recuperado de [http://revistas.unibh.br/index.php/dchla/ article/view/684/382]. Consultado [21-03-2016].

BAUER, M. W.; GASKELL, G.(2002). Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som . Trad. de Pedrinho A. Guareschi. Petrópolis: Vozes.

BORNHEIM, G.(2007). O sujeito e a norma. Em: NOVAES, A. (org). Ética. São Paulo: Companhia das Letras.

BRASIL. (1966). Decreto nº 58.023 , de 21 de março de 1966. Dispõe sobre a educação cívica em todo o país. Recuperado de [http://www2.camara.gov.br/legin/fed/ decret/1960-1969/decreto-58023-21-marco-1966-398553publicacao-1-pe.html]. Consultado [01-10- 2013].

BRASIL. (1996). Decreto Lei nº 869 , de 12 de setembro de 1969. Dispõe sobre a inclusão da Educação Moral e Cívica como disciplina obrigatória, nas escolas de todos os graus e modalidades, dos sistemas de ensino no País. Recuperado de [http://www6.senado.gov.br/legislacao/ListaPublicacoes. action?id=195811]. Consultado [17-01- 2012].

BRASIL. (1996). Lei nº 9.394,
de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Brasileira. Recuperado de [http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/ L9394.htm]. Consultado [06-01-2011].

BRASIL. (1997). Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: pluralidade cultural, orientação sexual. Brasília: MEC/SEF.

CANEM, A; XAVIER, G. P. M. (2011). Formação continuada de professores para a diversidade cultural: ênfases, silêncios e perspectivas. Revista Brasileira de Educação, vol. 16, nº 48 set.-dez. Recuperado de [http://www.scielo.br/pdf/rbedu/ v16n48/v16n48a07.pdf]. Consultado [13-02-2016].

CORAZZA, S.(2001). O que quer um currículo? Pesquisas póscríticas em Educação. Petrópolis: Vozes.

COSTA, M. V.(2008). Currículo e pedagogia em tempo de proliferação da diferença. Em: Trajetórias e processos de ensinar e aprender: sujeitos, currículos e culturas – XIV . ENDIPE; Porto Alegre – RS: Edipucrs, 2008. Recuperado de [http://www.grupodec.net.br/wpcontent/uploads/2015/10/ CurriculoePedagogiaemTemposCOSTA.pdf]. Consultado [1001-2013].

DELEUZE, G. (1988). Diferença e Repetição . Rio de Janeiro: Graal.

DELEUZE, G. (1992). Post-Escripum sobre as sociedades de controle. Em: DELEUZE, G. Conversações . São Paulo: Ed. 34.

DELEUZE, G; GUATARRI, F. (2004). Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia . São Paulo: Ed. 34, vol I.

DERRIDA, J.(1971). A escritura e a diferença . São Paulo: Perspectiva.

FOUCAULT, M. (1996). A ordem do discurso . São Paulo: Edições Loyola (obra original publicada em 1970).

FOUCAULT, M. (2007). Vigiar e punir: nascimento da prisão . Petrópolis: Vozes.

FOUCAULT, M. (2008). A arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense Universitária. 7ª ed.

FOUCAULT, M. (1979). Governamentalidade. Em: FOUCAULT, M.
Microfísica do poder . Rio de Janeiro: Edições Graal. pp. 277-295.

FOUCAULT, M. (1988). H istória da sexualidade I: a vontade de saber . Rio de Janeiro: Edições Graal.

GONDIM, S. M. G. (2003). Grupos focais como técnica de investigação qualitativa: desafios metodológicos. Paidéia , 2003,12(24). pp. 149-161. Recuperado de: [http://www.scielo. br/pdf/paideia/v12n24/04.pdf]. Consultado [21-03-2016].

LOURO, G. L.(2004). Um corpo estranho . Belo Horizonte: Autêntica.

NASCIMENTO, M. S. (2010). Eros na escola: controle e silenciamento nas práticas discursivas sobre sexualidade em uma escola pública de João Pessoa-PB . Tese de doutorado, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, Parabíba.

NIETZSCHE, F. (2008). A vontade de poder . Trad. de Marcos Sinésio Pereira Fernandes e Francisco José Dias de Moraes. Apresentação de Gilvan Fogel. Rio de Janeiro: Contraponto.

RAGO, M. (2008). [Entrevista à revista temporalidades] Em 19 de setembro de 2008, na FAFICH/UFMG, Belo Horizonte. Recuperado de: [http://www.fafich.ufmg.br/temporalidades/ pdfs/01p246.pdf]. Consultado [21-03-2012].

ROSISTOLATO, R. P. R.(2003). S exualidade e escola: uma análise da implantação de políticas públicas de orientação sexual . Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Recuperado de [http://www.biblioteca-282 acaoeducativa.org.br/dspace/bitstream/123456789/1831/1/ tese.pdf]. Consultado [06-08-2007].

SCOTT, J. W. (1993). Igualdad versus diferencia: los usos de la teoria postestructuralista. Debate Feminista , nº 5, México. pp. 89 y 90.

SILVA, T. T. (2000). Identidade e Diferença. Rio de Janeiro: Editora Vozes.

VARELA J.(1992). Categorías espacio temporales y social acón escolar: del individualismo al narcisismo. Revista de Educacion – Tiempo y Espacio , nº 298, mayo – agosto. pp. 7 y 30. Recuperado de: [http://www.mecd.gob.es/dctm/revistade-educacion/articulosre298/re2980100486.pdf?documentI d=0901e72b81357474].

VEYNE, P. (1982). Como se escreve a história. Foucault revoluciona a história . Brasília: Editora da UnB.
Do Nascimento, M. do S. (2016). Sexualidades y currículo: ¿Quién tiene miedo a esa relación?. Revista De Estudios Brasileños, 3(5), 127–139. https://doi.org/10.14201/reb201635127139

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Maria do Socorro Do Nascimento

,
Universidade Federal da Paraíba
Profesora Doctora de la Universidad Federal de Paraíba. Proyecto CAPES-DGPU. Instancia post doctoral en la Universidad de Barcelona.
+