La construcción de lo Público y la visión poética de la Democracia en Brasil: un análisis de A Flor e a Náusea

  • Rosa Maria Freitas Do Nascimento
    Universidade Católica de Pernambuco rosafreitas1[at]hotmail.com
  • Carina Laís Silva Acioly
    Universidade Católica de Pernambuco

Resumen

En el mundo, Segunda Guerra Mundial. En Brasil, dictadura de Vargas. Impulsado por esa realidad, Carlos Drummond de Andrade publica, en 1945, A rosa do povo, el mayor de todos sus libros, con cincuenta y cinco poemas. En la obra se percibe nítidamente el realismo social. Enfrentando la poesía de Drummond con la obra Raízes do Brasil, publicada en 1936, Sérgio Buarque de Holanda intenta, a través del análisis de nuestro pasado, predecir nuestro futuro. La obra es un análisis de la sociedad brasileña y del surgimiento de nuestras estructuras económicas y políticas. Un análisis innovador que apunta los conceptos de burocracia y patrimonialismo en nuestra cultura. Sérgio buscó en el periodo colonial las raíces de los problemas a los que se enfrenta el Brasil contemporáneo. Describió al brasileño como un “hombre cordial”, o sea, que actúa por sentimientos, prefiriendo las relaciones personales al cumplimiento de leyes objetivas. La “cultura de la personalidad” tratada por Sérgio nos habla de una laxitud de los lazos sociales que resulta en formas de organización solidaria y ordenada. Para Buarque, la colonización brasileña fue promovida por la cultura aventurera de los portugueses, que niega la estabilidad y la planificación y apoya la práctica del ocio. Así, a partir de los textos de Drummond y Buarque analizamos la sociedad brasileña desde un punto de vista político y moral, confrontando sus características históricas con la actualidad.
  • Referencias
  • Cómo citar
  • Del mismo autor
  • Métricas
ANDRADE, Carlos Drummond de. A rosa do povo. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.

AZEVEDO, Marta. Censo indígena. http://pib.socioambiental.org/pt/c/no-brasil-atual/quantos-sao/quantos-eram-quantos-serao, acesso em 24 de julho de 2013.

BOBBIO, Norberto. A Era dos Direitos. Tradução Carlos Nelson Coutinho. Nova ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

BOSI, Alfredo. "Carlos Drummond de Andrade". Em: História concisa da Literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 1994. 41ª. ed. pp. 440-446.

BRESSER-PEREIRA, Antônio Carlos. Do estado patrimonial ao gerencial. Disponível em www.bresserpereira.org.br, acesso em 10 de setembro de 2008.

CARDOSO, Adalberto. A construção da sociedade de trabalho no Brasil. Uma investigação sobre a persistência secular das desigualdades. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2010.

CASTORIADES, Cornelius. A Constituição imaginária da sociedade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.

FERNANDES, Florestan. “A sociedade escravista no Brasil”. Em: FERNANDES, Florestan. Circuito fechado. São Paulo: Globo, 2010. pp. 37-95.

FERNANDES, Florestan. “A integração do negro na sociedade de classes”. O legado da “raça branca”. São Paulo: Globo, 2008a. vol. 1

FREIRE, Gilberto. Casa Grande e Senzala. São Paulo: Global, 2006.

HOLANDA, Sérgio Buarque. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

RICUPERO, Bernardo. Sete lições sobre as interpretações do Brasil. São Paulo: Alameda, 2011.

PRADO JR., Caio. Formação do Brasil contemporâneo. São Paulo: Brasiliense, 1996.

SANTANA. Afonso romano de. "A flor, a vida, a poesia". Em: Prefácio à 35ª. ed. de A rosa do povo. Rio de Janeiro: Record, 2006. pp. 27-28.

SARTRE, Jean. Paul. O existencialismo é um humanismo. Tradução: Vergílio Ferreira. São Paulo: Abril S.A., 1973.

SOUZA, Marcelo Lopes. A prisão e a ágora. Reflexões em torno da democratização do planejamento e da gestão das cidades. São Paulo: Bertrand Brasil, 2006.

VILLAS BÔAS FILHO, Orlando. Teoria dos sistemas e o direito brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2009. p. 208.

WEBER, Max. Ensaios de sociologia. Rio de Janeiro: LTC, 2002.

WEBER, Max. “A política como vocação”. Em: WEBER, Max. Ciência e política. Duas vocações. São Paulo: Cultrix, 2008.

WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Martin Claret, 2009.
Freitas Do Nascimento, R. M., & Silva Acioly, C. L. (2015). La construcción de lo Público y la visión poética de la Democracia en Brasil: un análisis de A Flor e a Náusea. Revista De Estudios Brasileños, 2(2), 90–100. https://doi.org/10.14201/reb20152290100

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Rosa Maria Freitas Do Nascimento

,
Universidade Católica de Pernambuco
Mestría, doctorado en Derecho por la Universidade Federal de Pernambuco; profesora de la Universidade Católica de Pernambuco (Brasil).

Carina Laís Silva Acioly

,
Universidade Católica de Pernambuco
Graduada en Derecho por la Universidade Católica de Pernambuco (Brasil).
+