Ideologías, actitudes y decisión de voto en los votantes de derecha e izquierda.

Abstract

O artigo se propõe a examinar os conteúdos presentes em grupos de eleitores classificados por seu posicionamento semelhante no contínuo da escala esquerda-direita. A hipótese é a de que o uso desta escala tem pouca capacidade para explicar a agregação dos eleitores em termos de ideologia. Neste sentido, a auto-localização do eleitor nesta escala tende mais a ser indicador de uma lógica da divisão da política em termos gerais de situação e oposição, do que reflexo de opiniões semelhantes perante temas po- líticos e valores, que produziriam comportamentos ideologicamente orientados. Analisando pesquisas qualitativas e surveys realizados na cidade de Belo Horizonte (capital de Minas Gerais, Brasil), foi constatado que a variável de auto-posicionamento é mais um indi- cador de avaliação dos governantes e de confiança institucional do que de fatores ideológicos que expressem conservadorismo político ou liberalismo econômico. Assim, é indicado que os estudos sobre o impacto da ideologia na decisão do voto façam uso de outros indicadores, que agreguem, quando possível, variáveis de cunho ideológico claro e direto.
  • Referencias
  • Cómo citar
  • Del mismo autor
  • Métricas
Alcántara, Manuel Saéz y Freidenberg, Flávia (2002),
“Partidos políticos na América Latina”, Opinião Pública, Campinas, vol. 8, núm. 2, pp. 137-157.

Almeida, Alberto y Young, Clifford (2002), “As bases ideoló- gicas do comportamento eleitoral”, Encontro Nacional da ABCP, 3, Rio de Janeiro, Anais... Rio de Janeiro, Associação Brasileira de Ciência Política.

Bone, Hugh y Ranney, Austin (1966), A política e o eleitor, Rio de Janeiro, Presença.

Borba, Julian (2005), “Cultura política, ideologia e com- portamento eleitoral: alguns apontamentos teóricos sobre o caso brasileiro”, Opinião Pública, Campinas, vol. 11, núm. 1, pp. 147-168.

Campbell, A. et al. (1960), The American voter, New York, Wiley.

Carreirão, Yan (2002), “Identificação ideológica e voto para presidente”, Opinião Pública, Campinas, vol. 8, nún. 8, pp. 54-79.

Carreirão, Yan (2007), “Identificação ideológica, partidos e voto na eleição presidencial de 2006”, Opinião Pública, vol. 13, núm. 2, pp. 307-339.

Carreirão, Yan (2008), “Opiniões políticas e sentimentos partidários dos eleitores brasileiros”, Opinião Pública, vol. 14, núm. 2, pp. 319-351.

Catteberg, Edgardo y Braun, María (1989), “¿Izquierda y derecha en la opinión pública argentina?”, Crítica e Utopía, Buenos Aires, núm. 18, pp. 1-11.

Converse, Philip (1964), “The Nature of Belief Systems in Mass Publics”, en Apter, David Ernerst (ed.), Ideology and discontent, New York, Free Press / London, Collier Macmillan, pp. 206-262.

Dalton, Russell (2000), “The Decline of Party Identification”, en Dalton, Russell y Wattenberg, Martin, Parties wi- thout partisans: political change in advanced industrial democracies, Oxford, Oxford University Press, pp. 19-36.

Dalton, Russell; McAllister, Ian; y Wattenberg, Martin (2000), “The Consequences of Partisan Dealignment”, en Dalton, Russell y Wattenberg, Martin, Parties wi- thout partisans: political change in advanced industrial democracies, Oxford, Oxford University Press, pp. 37-63.

Downs, Anthony (1998), Uma teoria econômica da democracia, São Paulo, EDUSP.

Holzhacker, Denilde O. y Balbachevsky, Elizabeth (2007), “Classe, ideologia e política: uma interpretação dos re- sultados das eleições de 2002 e 2006”, Opinião Pública, Campinas, vol. 13, núm. 2, pp. 283-306.

Key, V.O. (1966), The Responsible Electorate: Rationality in Presidential Voting, 1936-1960. Belknap Press of Harvard University Press.

Kinzo, Maria D’Alva G (2005), “Os partidos no eleitorado: percepções políticas e laços partidários”. RBCS, São Paulo, vol. 20, núm. 57, pp. 65-81.

Lane, Robert (1966), “The decline of politics and ideology in a knowledgeable society”, American Sociological, Washington, vol. 31, núm. 5, pp. 649-662.

Lavareda, Antonio (1991), A democracia nas urnas, Rio de Janeiro, IUPERJ.

Lavareda, Antonio y Telles, Helcimara (2011), Como o elei- tor escolhe o seu prefeito: voto e campanha em eleições municipais, Rio de Janeiro, Editora FGV.

Lazarsfeld, Paul; Berelson, Bernard; y Gaudet, Hazel (1948), The people’s choice, New York, Columbia University Press.

Levitin, Teresa y Miller, Warren (1979), “Ideological Interpretations of Presidential Elections”, The American Political Science Review, Los Angeles, vol. 73, núm. 3.

Lipset, Seymour M. (1967), O homem político, Rio de Janeiro, Zahar.

Mainwaring, Scott (1999), Sistemas partidários em novas democracias: o caso do Brasil, Rio de Janeiro, Editora FGV.

Mainwaring, Scott; Meneguello, R.; y Power, T. (2000), “Conservative Parties, Democracy, and Economic Reform in Contemporary Brazil”, en Middlebrook, K. J., Conservative parties, the right, and democracy in Latin America, The Johns Hopkins University Press.

Mingoti, Sueli A. (2007), Análise de dados através de métodos de estatística multivariada: uma abordagem aplicada, Belo Horizonte, Ed. UFMG.

Moreno, Alejandro (2003), El votante mexicano. Democracia, actitudes políticas y conducta electoral, México, Fondo de Cultura Económica.

Norris, Pippa (2005), “A tese da ‘nova clivagem’ e a base social do apoio à direita radical, Opinião Pública, Campinas, vol. 11, núm. 1, pp. 1-32.

Popkin, Samuel L. (1994), The Reasoning Voter, segunda edición, Chicago, The Chicago University Press.

Popkin, Samuel L. et al. (1976), “What Have You Done for Me Lately? Towarf an Investiment Theory of Voting”, American Political Science Review, Los Angeles 70, pp. 779-805.

Reis, Fábio W. (org) (1978), Os Partidos e o Regime: A lógica do processo eleitoral brasileiro, Sao Paulo, Ed. Símbolo.

Sainsbury, Diane (1986), “The End of Ideology Debate Revisited: An Appraisal of Definitional and Theoretical Issues, Scandinavian Political Studies, Bind 9 (New Series), 2.

Samuels, David (2004), “As bases do petismo”, Opinião Pública, Campinas, vol. 10, núm. 2, pp. 221-241.

Samuels, David (2008), “A evolução do petismo”, Opinião Pública, Campinas, vol. 14, núm. 2, pp. 302-318.

Sartori, Giovanni (1982), Partidos e Sistemas Partidários, Brasília, UnB.

Siegel, Sidney y Castellan Jr., John N. (2006), Estatística não-paramétrica para ciências do comportamento, Porto Alegre, Artmed.

Singer, André (2000), Esquerda e direita no eleitorado bra- sileiro, Sao Paulo, EDUSP.

Telles, Helcimara de Souza (2007), “El desempeño los par- tidos políticos en las elecciones para la Cámara de Diputados en Brasil”, América Latina Hoy, Salamanca, vol. 45, pp. 141-169.

Telles, Helcimara de Souza (2008), “Eleitor volátil, eleitor petista: que samba isso dá em Beagá?”, en Encontro Nacional da Associação Brasileira de Ciência Política (ABCP), 6, Campinas, Anais..., Campinas, Unicamp, 2008. Disponible en línea: http://www.opiniaopublica. ufmg.br/biblioteca/Artigo_ABCP_Helcimara_Telles. pdf.

Telles, Helcimara de Souza; Lourenço, Luiz Claudio; y STORNI, Tiago Prata L. (2009), “Partidos, campanhas e voto: como o eleitor decide nas municipais”, Sociedade e Cultura, Goiás, vol. 12, pp. 91-116.

Universidade Federal de Minas Gerais, Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (2008), A decisão de voto em eleições municipais, Pesquisas quantitativas face a face, com 800 eleitores amostrados em cada turno da eleição por idade, sexo e região da cidade. Margem de erro de 3.1 PP e intervalo de confiança de 95%, Belo Horizonte.

Veiga, Luciana (2007), “Os partidos brasileiros na perspec- tiva dos electores”, Opinião Pública, Campinas, vol. 13, núm. 2, pp. 340-365.
Telles, H. de S., & Lopes Storni, T. P. (2011). Ideologías, actitudes y decisión de voto en los votantes de derecha e izquierda. Revista Latinoamericana De Opinión Pública, 1, 87–146. https://doi.org/10.14201/rlop.22253

Downloads

Download data is not yet available.
+