Panorama de la criminología feminista brasileña
Resumen La trayectoria del campo que se ha construido y llamado criminología feminista en Brasil está estrechamente relacionada con la demanda de los movimientos feministas por el reconocimiento de los derechos humanos de las mujeres, especialmente el derecho a vivir una vida libre de violencia. Adoptando el propio campo como objeto de investigación, este trabajo busca delinear lo que se conoce como criminología feminista en Brasil, identificando sus elementos definidores y, en este sentido, analizando sus puntos de inflexión y convergencia con la criminología crítica. Para ello, se buscaron los términos exactos «criminología feminista» en la base de datos del Portal Capes de Tesis y Disertaciones (Trabajos de Fin de Grado) y en el indexador SciElo. De acuerdo con los criterios de inclusión y exclusión, se seleccionaron tres tesis doctorales y dos artículos científicos, que abrieron el camino para esta investigación exploratoria y bibliográfica. De esta forma, fue posible trazar una constelación a través de la cual conectar los puntos que impulsaron la producción académica y científica de la criminología feminista con los momentos históricos y políticos caracterizados por el movimiento feminista, especialmente en las décadas de 1990 y 2000. Así, se constata la importancia de la afirmación de la criminología feminista como campo autónomo, aunque relacionado con la criminología crítica, no dependiente de ella. Aun así, es innegable que la criminología crítica y la criminología feminista tienen, más allá de sus tensas fronteras, un punto central de convergencia, que es el rechazo del positivismo científico dentro del campo criminológico.
- Referencias
- Cómo citar
- Del mismo autor
- Métricas
Bandeira, L. M. y Almeida, T. M. C. de. 2015: «Vinte anos da Convenção de Belém do Pará e a Lei Maria da Penha». Revista Estudos Feministas, mayo 2015, 23(2): 501-517, https://doi.org/10.1590/0104-026X2015v23n2p501 [11 julio 2023].
Baratta, A. 1999: «O paradigma do gênero: Da questão criminal à questão humana». En Carmen Hein Campos (ed.): Criminologia e Feminismo. Porto Alegre: Sulina.
Campos, C. H. de. 1999: Criminologia e Feminismo. Porto Alegre: Sulina.
Campos, C. H. de. 2003: «Juizados Especiais Criminais e seu déficit teórico». Revista Estudos Feministas, 11(1): 155-170, https://doi.org/10.1590/S0104-026X2003000100009 [14 julio 2023].
Campos, C. H. de. 2020: Criminologia Feminista. Teoria feminista e crítica às criminologias. 2.ª ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris.
Carone, R. R. 2018: «A atuação do movimento feminista no legislativo federal: caso da Lei Maria da Penha». Lua Nova: Revista de Cultura e Política [online], 2018, 105: 181-216, https://doi.org/10.1590/0102-181216/105 [20 julio 2023].
Castro, L. A. de. 1983: Criminologia da Reação Social. Rio de Janeiro: Forense.
Corrêa, S. 2018: «A ‘política do gênero’: um comentário genealógico». Cadernos Pagu, 2018, 53, http://dx.doi.org/10.1590/18094449201800530001 [04 julio 2023].
Demetri, F. D. 2018: Corpos Despossuídos: Vulnerabilidade em Judith Butler (Trabajo de Fin de Master, Maestría en Psicología, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis).
Harding, S. 1996: Ciencia y feminismo. Madrid: Morata.
Harding, S. 2019: «A instabilidade das categorias analíticas na teoria feminista». En Heloísa Buarque de Holanda (ed.): Pensamento Feminista – Conceitos Fundamentais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo.
Martins, F. 2021: Feminismos Criminológicos. São Paulo: Tirant lo Blanch.
Martins, F. y Gauer, R. M. C. 2020: «Poder Punitivo e Feminismo: percursos da criminologia feminista no Brasil». Revista Direito e Práxis [online], 2020, 11(01).
Mendes, S. da R. 2017: Criminologia feminista: novos paradigmas. 2.ª ed. São Paulo: Saraiva.
Minayo, M. C. de S.; Deslandes, S. F. y Gomes, R. 2009: Pesquisa Social. Teoria, método e criatividade. 28.ª ed. Petrópoles: Vozes.
Ribeiro, L. R. 2011: «... o que não tem governo...» Estudo sobre linchamentos (Tesis de Doctorado en Ciencias Sociales, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa).
Tannuss, R. W.; Silva Júnior, N. G. de S. y Garcia, R. M. 2020: «Mulheres no Tráfico: diálogos sobre transportes de drogas, criminalização e encarceramento feminino». En Renata Monteiro Garcia, Carmen Hein de Campos, Nelson Gomes de Sant’Anna Silva Junior y Rebecka Wanderley Tannus (eds.): Sistema de Justiça Criminal e Gênero: Diálogos entre as Criminologias Crítica e Feminista. João Pessoa: Editora do CCTA/UFPB.
Weigert, M. de A. B. y Carvalho, S de. 2020: «Criminologia Feminista com Criminologia Crítica: Perspectivas teóricas e teses convergentes». Revista Direito e Práxis, jul. 2020, 11(3): 1783-1814, https://doi.org/10.1590/2179-8966/2019/38240 [25 julio 2023].
Baratta, A. 1999: «O paradigma do gênero: Da questão criminal à questão humana». En Carmen Hein Campos (ed.): Criminologia e Feminismo. Porto Alegre: Sulina.
Campos, C. H. de. 1999: Criminologia e Feminismo. Porto Alegre: Sulina.
Campos, C. H. de. 2003: «Juizados Especiais Criminais e seu déficit teórico». Revista Estudos Feministas, 11(1): 155-170, https://doi.org/10.1590/S0104-026X2003000100009 [14 julio 2023].
Campos, C. H. de. 2020: Criminologia Feminista. Teoria feminista e crítica às criminologias. 2.ª ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris.
Carone, R. R. 2018: «A atuação do movimento feminista no legislativo federal: caso da Lei Maria da Penha». Lua Nova: Revista de Cultura e Política [online], 2018, 105: 181-216, https://doi.org/10.1590/0102-181216/105 [20 julio 2023].
Castro, L. A. de. 1983: Criminologia da Reação Social. Rio de Janeiro: Forense.
Corrêa, S. 2018: «A ‘política do gênero’: um comentário genealógico». Cadernos Pagu, 2018, 53, http://dx.doi.org/10.1590/18094449201800530001 [04 julio 2023].
Demetri, F. D. 2018: Corpos Despossuídos: Vulnerabilidade em Judith Butler (Trabajo de Fin de Master, Maestría en Psicología, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis).
Harding, S. 1996: Ciencia y feminismo. Madrid: Morata.
Harding, S. 2019: «A instabilidade das categorias analíticas na teoria feminista». En Heloísa Buarque de Holanda (ed.): Pensamento Feminista – Conceitos Fundamentais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo.
Martins, F. 2021: Feminismos Criminológicos. São Paulo: Tirant lo Blanch.
Martins, F. y Gauer, R. M. C. 2020: «Poder Punitivo e Feminismo: percursos da criminologia feminista no Brasil». Revista Direito e Práxis [online], 2020, 11(01).
Mendes, S. da R. 2017: Criminologia feminista: novos paradigmas. 2.ª ed. São Paulo: Saraiva.
Minayo, M. C. de S.; Deslandes, S. F. y Gomes, R. 2009: Pesquisa Social. Teoria, método e criatividade. 28.ª ed. Petrópoles: Vozes.
Ribeiro, L. R. 2011: «... o que não tem governo...» Estudo sobre linchamentos (Tesis de Doctorado en Ciencias Sociales, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa).
Tannuss, R. W.; Silva Júnior, N. G. de S. y Garcia, R. M. 2020: «Mulheres no Tráfico: diálogos sobre transportes de drogas, criminalização e encarceramento feminino». En Renata Monteiro Garcia, Carmen Hein de Campos, Nelson Gomes de Sant’Anna Silva Junior y Rebecka Wanderley Tannus (eds.): Sistema de Justiça Criminal e Gênero: Diálogos entre as Criminologias Crítica e Feminista. João Pessoa: Editora do CCTA/UFPB.
Weigert, M. de A. B. y Carvalho, S de. 2020: «Criminologia Feminista com Criminologia Crítica: Perspectivas teóricas e teses convergentes». Revista Direito e Práxis, jul. 2020, 11(3): 1783-1814, https://doi.org/10.1590/2179-8966/2019/38240 [25 julio 2023].
da Silva Bentes, M., Dos Santos Andrade, G., & Monteiro García, R. (2024). Panorama de la criminología feminista brasileña. AIS: Ars Iuris Salmanticensis, 12(1), 41–53. https://doi.org/10.14201/AIS20241214153
Descargas
Los datos de descargas todavía no están disponibles.
+
−