Os guaicuru-kadiwéu e a sociedade sul-matogrossense, Brasil: iconografía, mito y apropriações
Resumo A aquarela de J. B. Debret, a Carga da Cavalaria Guaicuru, desde sua publicação em 1834, recebeu diferentes investimentos de sentidos, de arte para deleite e fruição a símbolo de resistência guerreira e de identidade para os sul-mato-grossenses, aofinal do século XX. O objeto dessa reflexão é apreender a dinâmica e historicidade desse processo de apropriações, que transformou o índio cavaleiro em mito. A aquarela inspirou reproduções ressignificadas de seu todo, como também uma operação de deslocamento do Cavaleiro Guaicuru, extraído do primeiro plano da obra, para a forma solitária em seu cavalo, gerando representações em monumento e estátuas. O que reforça a percepção da dinâmica das imagens. Em seus sombreamentos, a sociedade não escapa ao confronto com suas contradições, ao se deparar com o Guaicuru-Kadiwéu vivo, reivindicando direitos sobre seu território.
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