A arte indígena em Mato Grosso do Sur, Brasil

  • Rodrigo L. Simas De Aguiar
    Universidade Federal de Grande Dourados rodrigoaguiar[at]ufgd.edu.br
  • Levi Marques Pereira
    Universidade Federal de Grande Dourados

Resumo

Este texto discute a produção artística de etnias indígenas de Mato Grosso do Sul, situando-as no campo da antropologia da arte. Pesquisas sobre cultura material e, em específico, sobre arte indígena, ainda são embrionárias no estado de Mato Grosso do Sul, em parte porque a escola antropológica adotada nos cursos universitários aborda essencialmente aspectos de organização social e pouca atenção dá à cultura material. Acreditamos que o conteúdo aqui apresentado possa contribuir para estudos futuros, mais sistemáticos e capazes de aprofundar a discussão sobre as formas artísticas dos povos indígenas sulmatogrossenses.
  • Referencias
  • Cómo citar
  • Del mismo autor
  • Métricas
AGUIAR, R. L. S. & PEREIRA, L. M. (2015). «A universalidade da arte e a pesquisa da produção artística entre os povos indígenas em Mato Grosso do Sul». In: Candida Graciela Chamorro e Isabele Combès (Org.), Povos indígenas em Mato Grosso do Sul: história, cultura e transformações sociais. Dourados: Ed. UFGD, pp. 709-725.

BOGGIANI, G. (1975). Os Caduveos. Belo Horizonte: Ed. Itatiaia.

BITTENCOURT, C. M; LADEIRA, M. E. (2000). A História do povo Terena. Livro didático. MEC: Brasília.

CASTRO, I. Q. (2010). De Chané-Guaná a Kinikinau: da construção da etnia ao embate entre o desaparecimento e a persistência. Tese de doutorado em Ciências Sociais, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual
de Campinas – UNICAMP, p. 347.

GAMBLE, C. (2001). Archaeology: The Basics. Londres: Routledge.

GELL, A. (1988). «Technology and magic». Antropology Today, N.º 4, Vol.2, pp. 6-9 (Rosalvo)
GELL, A. (1998). Art and agency: an anthropological theory. Oxford University Press.

HOSKINS, J. (2006). «Agency, biography and objects». In: Handbook of material culture, pp. 74-84.

GRAZIATO, V. P. P. (2008). Cerâmica Kadiwéu: processos, transformações, traduções. Dissertação de Mestrado. São Paulo: USP.

KOPYTOFF, I. (2008). «A biografia cultural das coisas: A mercantilização como processo». In: A vida social dascoisas. As mercadorias sob uma perspectiva cultural. Rio de Janeiro: EDUFF, pp. 89-121.

LEVI-STRAUSS, C. (1996). Tristes Trópicos. São Paulo: Companhia das Letras.

LAYTON, R. (2003) «Art and Agency: a reassessment». Journal of the Royal Anthropological Institute, N.º 9, pp. 447-464.

MORPHY, H. (2011). «Arte como um modo de ação: alguns problemas com Art and Agency de Gell». PROARevista de Antropologia e Arte,nº 3, vol. 1.

MULLER, A. M. (2018). Arte Kadiwéu: processos de produção, significação e ressignificação. Tese de Doutoramento em Antropologia, Universidade de Coimbra.

RIBEIRO, D. (1980). Kadiwéu. Petrópolis: Vozes.

SANTOS, L. G. (2011). Cerâmica Kinikinau: a arte de um povo tido como extinto. Dissertação de Mestrado. Programa de
Pós-graduação em História, Universidade Federal da Grande Dourados.

SILVA, G. J. & SOUZA, J. L. (2003). «O despertar da Fênix: a educação escolar como espaço de afirmação da
identidade étnica Kinikinau em Mato Grosso do Sul». Sociedade e Cultura, Vol. 6, N.º 2, pp. 199-208.

VINHA, M. (2004). Corpo-sugeito Kadiwéu: jogo e esporte. Tese de doutorado. Campinas: UNICAMP.
Simas De Aguiar, R. L., & Marques Pereira, L. (2019). A arte indígena em Mato Grosso do Sur, Brasil. Revista Euroamericana De Antropología, (8), 27–36. https://doi.org/10.14201/rea201982736

Downloads

Não há dados estatísticos.
+