La cuestión agraria en Brasil ¿raíces históricas de la desigualdad? (1850-2016)

Resumen

A través de los estudios de la antropología social relacionados con la evolución histórica de la cuestión agraria, este artículo pretende desarrollar una visión novedosa sobre los orígenes de la desigualdad socioeconómica en Brasil. País caracterizado por notables tasas agro-exportadoras, conocido, también, como uno de los mayores productores de commodities del mundo, además de ser la mayor potencia agraria del continente latinoamericano. Sin embargo, es un país donde más de la mitad de la población se encuentra actualmente en situación de vulnerabilidad alimentaria. Una situación que se ha agravado en los últimos años con la subida de los precios de las materias primas, consecuencia, en parte, de la pandemia del coronavirus y de la guerra en Ucrania. De esta manera, el presente estudio busca comprender las razones del proceso excluyente de reparto de tierras a lo largo de los siglos en Brasil, comparando los diferentes ejemplos de reformas agrarias ocurridas en el mundo contemporáneo, ya que a diferencia de la mayoría de los países industrializados, la dicha nación hasta hoy no ha llevado a cabo una política duradera y amplia de reestructuración de la división de sus tierras. Las razones de la ausencia de una reforma agraria coherente y su relación con la desigualdad social es el tema central de este artículo.
  • Referencias
  • Cómo citar
  • Del mismo autor
  • Métricas
Aliaga, L. (2021). O mst e a agroecologia: entre autonomia e subalternidade. Florianópolis: Espaço Temático: Terra, Território e América Latina.

Alpino, T. d. M. A., Cruz, F. O., Santos, C. R. B. y Janeiro, U. F. d. E. d. R. d. (2023). covid-19 e (in)segurança alimentar e nutricional: ações do Governo Federal brasileiro na pandemia frente aos desmontes orçamentários e institucionais. Rio de Janeiro. Cadernos de Saúde Pública.

Bercovici, G. (2020). A Questão Agrária na Era Vargas (1930-1964) The Agrarian Question in the Vargas Era. Curitiba. História do Direito-Revista do Instituto Brasileiro de História do Direito.

Bloch, M. (1949). Introducción a la Historia. México: fce.

Boas, F. (1888). The Central Eskimo. New York: Brousson Press.

Buarque, S. d. H. (1836). Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras.

Carvalho, J. M. (1987). Os bestializados: O Rio de Janeiro e a República. São Paulo: Companhia das Letras.

Chaves, S. M. (12 de abril de 2021). Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil. Rede Penssam. https://olheparaafome.com.br/VIGISAN_Inseguranca_alimentar.pdf

Del Priore, M. (2010). Uma Breve História do Brasil. Curitiba: Editora Planeta do Brasil.

Dipper, C. (1993). Una agricultura en transformación. Nuevas perspectivas de la historia agraria de Prusia y Alemania en el siglo xix. Noticiario de Historia Agraria, 5.

Doratioto, F. (2002). Maldita Guerra. São Paulo: Companhia das Letras.

Faoro, R. (1958). Os donos do poder: Formação do patronato político brasileiro. Rio de Janeiro: Biblioteca Azul.

Fausto, B. (2019). História do Brasil. São Paulo: Edusp.

Febvre, L. (1952). Combats pour l’histoire. Paris: Armand Colin.

Fernández, T. y. Elena, T. (2004). Biografia de Hélder Câmara. https://www.biografiasyvidas.com/biografia/c/camara.htm. Consultado: 0704/2023.

Freyre, G. (1933). Casa-Grande & Senzala. São Paulo: Global Editora.

Furtado, C. (1976). Formação econômica do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras.

Gaspari, E. (2002). A ditadura envergonhada. São Paulo: Companhia da Letras.

Gomes, L. (2022). Escravidão: Da Independência do Brasil à Lei Áurea. Rio de Janeiro: Globo Livros.

Hobsbawm, E. J. (1991). A era das revoluções: Europa 1789-1848. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra.

Horne, G. (2022). The Counter Revolution of 1836: Texas Slavery & Jim Crow and the Roots of American Fascism. New York: Intl Pub Co Inc.

Karnal, L. (2007). História dos Estados Unidos: das origens ao século xxi. São Paulo: Contexto.

Lipton, M. (2019). Land Reform in Developing Countries Property rights and wrongs. Londres: Routledge.

Machado, P. P. (2021). (No. 18) In Estação Brasil. Disponible en: https://leituraobrigahistoria.com/programa/estacao-brasil/. Consultado: 05/02/2023

Maier, C. (1992). La Historia Comparada. Studia Historica-Historia Contemporánea, X-XI, 11-32.

Martins, J. d. S. (2023). Reforma agrária-o impossível diálogo. São Paulo: Revista de Antropologia.

Mello, G. J. d. C. F. (2019). Relatório (2019). Distrito Federal. Incra instituto nacional de colonização e reforma agrária.

Mota, C. G. (2009). Historia de Brasil una interpretación. Salamanca: Ediciones Universidad de Salamanca.

Novaes, H. T. (2019). Questão Agrária. Cooperação e Agroecologia. São Paulo: Lutas Anticapital.

Passos, C. (2022). Dados parciais: aumentam as ocorrências de conflitos por terra, resgatados do trabalho escravo e assassinatos em 2022. https://www.cptnacional.org.br/. Consultado: 22/01/2023.

Prado, C. J. (1942). História Econômica do Brasil. Distrito Federal: Brasiliense.

Rocha, H. F. (2013). Produção territorial das reformas agrárias no Brasil. São Paulo: Unesp.

Schwarcz, L. M. (2015). Brasil - Uma Biografia. São Paulo: Compania das letras.

Schwarcz, L. M. (2019). Sobre o autoritarismo brasileiro. São Paulo: Companhia das Letras.

Seade, S. E. d. A. d. D. (2021). Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados. https://www.seade.gov.br/. Consultado: 05/04/2023

Souza, J. (2019). A elite do atraso: Da escravidão a Bolsonaro. Rio de Janeiro: Estação Brasil.

Stédile, J. P. (2020). Experiências históricas de Reforma Agrária no mundo. São Paulo: Editora expressão popular.

USGS. (s. f.). Global Food Security-Support Analysis Data at 30 Meters (GFSAD30). Publications Warehouse. https://www.usgs.gov/news/featured-story/new-map-worldwide-croplands-supports-food-and-water-security

Viotti, E. d. c. (2010). Da Monarquia à República. São Paulo: Editora Unesp.

Wallerstein, I. (1979). El moderno sistema mundial, tomo I. Ciudad de México: Siglo xxi Editores.
Gonçalves-Almeida, R. (2024). La cuestión agraria en Brasil ¿raíces históricas de la desigualdad? (1850-2016). Revista Euroamericana De Antropología, (14), 127–144. https://doi.org/10.14201/rea202314127144

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.
+